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quarta-feira, 10 de março de 2010

Avatar Ganha Oscar e Mentes para o Esoterismo

“Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (O apóstolo Paulo – Romanos 1.25).

O filme "Avatar" (Estados Unidos, 2009) quase confirmou sua fama de arrasa-quarteirão. Após abocanhar o troféu de melhor filme temático e melhor direção no Globo de Ouro, não conseguiu levar o Oscar de melhor filme e nem de melhor direção para James Cameron. "Guerra ao Terror" foi o grande vencedor. Porém, como consolo, "Avatar" ganhou três estatuetas, todas de categorias técnicas. Assisti-o com minha esposa e o premiaria também com a estatueta de "Oscar de melhor filme esotérico de 2009"'.

“Avatar” destaca-se do ponto de vista tecnológico e esotérico.

O enredo
Um bom roteirista pode criar um filme para passar a mensagem que desejar, de forma explícita ou sutil. Qualquer narrativa pode enaltecer o bem ou o mal, fazer-nos beber água limpa ou podre e nos emocionar ao ponto de rirmos ou chorarmos.

“Avatar” é uma ficção científica inundada com água dos esgotos espirituais.

Em um planeta chamado Pandora, a anos-luz da Terra, existe uma substância chamada unobtainium que é de grande valor para os humanos que viajaram até lá para conquistá-la. No entanto, os nativos de Pandora, chamados de Na’vis,* são um obstáculo nessa conquista, pois um grupo deles está assentado em uma área exatamente sobre a maior reserva de unobtainium do planeta.

O malvado coronel Miles Quaritch (interpretado por Stephen Lang) deseja usar a força e eliminar logo os Na’vis. Já a boa cientista, doutora Grace Augustine (interpretada por Sigourney Weaver), acredita na diplomacia e que os humanos e Na’vis venham a ser amigos.

Os humanos criam, então, avatares Na’vis que se infiltram entre os nativos com o objetivo de convencê-los a saírem daquele local. Esses avatares são basicamente humanos em corpos de Na’vis.

O principal avatar é Jake Sully (interpretado por Sam Worthington), que tem sucesso em se infiltrar, mas acaba sendo seduzido pela maneira de viver dos Na’vis, apaixona-se por uma Na’vi, vira a casaca e passa a lutar com os nativos contra os abomináveis humanos. Isso me fez lembrar um pouco da trama do “O Último Samurai”.

Os Na’vis amam a natureza, adoram a deusa Eywa (que é uma força espiritual que mantém o equilíbrio da natureza) e são conectados a ela através de uma espécie de sonda que sai da parte posterior de suas cabeças, como se fossem longas tranças dos seus cabelos.

A inevitável batalha final é ganha pelos Na’vis e, graças à deusa Eywa, Jake Sully tem um novo nascimento e passa a ser não mais um avatar-na’vi, mas um Na’vi de verdade.

A narrativa do filme foi de certa forma pobre em conteúdo para quase três horas de duração. O que salta aos olhos é o espetáculo de tecnologia e esoterismo.

A tecnologia de Avatar
O diretor James Cameron superou todas as expectativas, ao esperar mais de dez anos para produzir “Avatar”. Pois, quando idealizou essa película, ainda não existia tecnologia suficiente para produzi-la.

Cerca de 70% do filme foi gerado em computador, mas não parece. Criado especificamente para ser assistido em 3D, “Avatar” vem à tona com cores vivas e as imagens do planeta Pandora parecem ser bastante reais. Muitas das cenas onde os humanos interagem com as criaturas de Pandora foram gravadas em frente a uma tela verde, mas com tamanha precisão que confesso, com algumas exceções, não consegui distinguir visualmente o real do irreal.

A propósito, realidade neste filme é outra coisa. Se o leitor está procurando o mundo real, é melhor ler a Bíblia.

A doutrinação do filme Avatar
Se a película “Avatar” foi pobre em diálogos, o mesmo não pode ser dito sobre sua visão de mundo esotérica.

Neste artigo quero salientar apenas dois aspectos. Uma análise mais abrangente será feita no livro “Ah! Deliciosos Filmes Anticristãos – Volume 4”.

1) A popularização da palavra “avatar”
Para qualquer cristão que estuda esoterismo, sempre que se depara com a palavra “avatar”, uma luz vermelha se acende na mente.

A Bíblia nada fala sobre “avatar”, porém citações sobre avatares (ou avataras) aparecem na Bhagavad-Gita, que é o mais popular livro do hinduísmo. A Bhagavad-Gita esclarece: “Há várias espécies de avataras [...] mas o Senhor Krishna é o Senhor primordial, a fonte de todos os avataras”.

Originalmente, a palavra “avatar” vem do indiano antigo, chamado sânscrito, e no hinduísmo significa “o Deus que desceu do Céu para a Terra”: seria a “aparição” ou “manifestação” ou “encarnação” de um deus na Terra. Por exemplo, o deus hinduísta Vishnu diz ter inúmeros avatares.

A propósito, a cor azul clara dos Na’vis me lembrou de Krishna.

Um outro significado para a palavra “avatar” tornou-se popular com o advento de jogos na internet. Cada participante cria o seu próprio “avatar”, dotando-o das características que achar necessário. São corpos virtuais criados pelos jogadores. Além disso, a companhia Nintendo tem uma linha de videogames intitulada “Avatar”. O “Avatar” do diretor James Cameron cai nesta definição de uma criatura produzida para ser manuseada com fins específicos, como nos jogos dos internautas.

Os avatares de Cameron são entidades biológicas idênticas aos Na’vis, mas com algum DNA humano.

2) A popularização do monismo e do panteísmo
Numa cena de “Avatar” ficamos sabendo que o planeta Terra já foi tão verde quanto o planeta Pandora, mas que os humanos tinham devastado tudo.

A mensagem do filme resume-se à luta do povo bom e espiritual da floresta (os Na’vis) contra os terríveis e abomináveis humanos. A palavra Na’vi lembra foneticamente a palavra inglesa “naive” que quer dizer “ingênuo”. “Avatar” é a luta dos supostamente ingênuos contra os humanos perversos.

Ao término, ficamos satisfeitos com a morte do Coronel Quaritch e com a destruição do seu exército. Os humanos que sobreviveram foram enviados de volta ao já moribundo planeta Terra para lá morrerem. Torcemos contra os humanos. Que maravilha!

O tema do filme é claro: “Louve a natureza e seja um com ela!”. Este longa-metragem nos ensinou que os humanos já destruíram a natureza do planeta Terra e estão destruindo o meio-ambiente de outros planetas, perdendo a oportunidade de conhecerem a visão espiritual de serem um com todas as criaturas.

Aprendemos também neste filme que todas as coisas criadas têm um espírito e que todas as coisas vivas estão interconectadas entre si e com a “mãe deusa Eywa”. Isso me trouxe à memória o desenho animado “Pocahontas”.

Uma das fortes cenas onde essa mensagem é transmitida ocorre quando todos os Na’vis estão sentados no chão, conectados a ele com suas tranças-sondas, balançam, como uma dança, recitando um cântico que mais parece um mantra à deusa Eywa.

Imagine só? A cientista Grace Augustine chegou a descobrir que todas as árvores da floresta de Pandora têm conexões eletro-químicas entre elas e que juntas formam uma grande rede elétrica igual às sinapses do nosso cérebro. É uma pseudo-ciência tentando justificar de forma racional a doutrina esotérica do “monismo-panteístico”.

Monismo (do grego mono, “um”), é uma visão de mundo que assegura que toda a realidade, tanto a material quanto a espiritual, é concebida como um todo unificado. Em última análise, não existem distinções reais entre as coisas. Popularmente falando: “Tudo é um, um é tudo”.

Panteísmo (do grego pan, “tudo”, e theos, “deus”) é uma visão de mundo que identifica todas as coisas com Deus e Deus com todas as coisas. Todas as coisas são partes de Deus e, portanto, divinas. Não existe uma pessoa ou qualquer coisa que esteja separada ou distinta de Deus. Popularmente falando: “Deus é tudo, tudo é Deus”.

Quando unimos as definições de monismo e panteísmo, teremos a principal doutrina do Movimento da Nova Era (The New Age): o monismo-panteístico. Popularmente falando: “Tudo é Um, Um é Tudo, Tudo é Deus”.

O monismo-panteístico é o dogma principal do filme “Avatar”.

Então, a “salvação” dos Na’vis é um estado de consciência iluminado onde a pessoa descobre que é um com todas as coisas (monismo). Dando esse primeiro passo, a pessoa também descobre que ela é um com Deus e que pode participar desta vida divina sem a necessidade de um mediador entre Deus e ela. Pois, todas as coisas são divinas (panteísmo) e não há razão para aceitar a obra redentora de Jesus Cristo.

Já do ponto de vista cristão, existe uma total separação entre o Deus puro e Suas criaturas impuras. O pecado separou as pessoas de Deus e o acesso do indivíduo a essa reconciliação com o Deus Pai só acontece quando ele é lavado pelo sangue redentor de Jesus Cristo (o nosso Mediador).

“O homem igual a Deus” é a velha mentira do Jardim do Éden: “sereis iguais a Deus”, com a qual a Serpente seduziu Eva. Costumo dizer que o fruto que Eva comeu foi a maior cachaça que a humanidade já tomou. No Éden, o ser humano caiu neste conto e passou a viver espiritualmente tonto, desnorteado, tateando no escuro, até os dias de hoje. “Avatar” nos oferece esse mesmo pileque.

Conclusão – um “blockbuster” esotérico
“Avatar” é um incrível blockbuster para superar todos os outros blockbusters. Vem batendo todos os recordes de arrecadação financeira e caminha a passos largos para ser o filme mais assistido de todos os tempos.

“Avatar” nos trouxe a má e caduca notícia da “divindade interior” e vem iludindo milhões de pessoas que lotam os cinemas por este mundo afora.

Sim, com certeza temos tratado muito mal o meio-ambiente e estamos pagando caro por isso. Mas, existe uma boa notícia que os humanos não contaram aos Na’vis, e esta é que tudo isso é conseqüência do nosso pecado e que Deus já pagou a nossa dívida na cruz ao enviar o Seu Filho Jesus Cristo para morrer por nós. Tudo que temos de fazer é reconhecer nossa podridão e deixar-nos lavar pelo sangue do Cordeiro de Deus.

“O homem sendo um com Deus”, que enganação! “Que perversidade a vossa! Como o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe” (Isaías 29.16).

Quem somos nós para questionarmos a Deus? “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?” (Romanos 9.20).

A frase mais repetida na noite da entrega do Oscar foi “... and the winner is...” (“... e o vencedor é...”). Gostaria de repeti-la mais uma vez nesta minha fictícia entrega do “Oscar de melhor filme esotérico de 2009”: “E o vencedor é AVATAR!”. (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)

* No filme, a palavra Na’vi é usada tanto para o singular quanto para o plural. Para efeitos didáticos usarei Na’vi para o singular e Na’vis para o plural.

6 comentários:

Rubim Geontelus disse...

Até que o blá blá blá está bem concatenado, e pode enganar muita gente. Mas, para quem entende um pouco de religião, toda essa explanação é simplesmente falsa. Não sei o real motivo de tanto distorcer as coisas de certos 'cristãos', mas geralmente é ganância por estarem ligados a alguma área que lucram com isso de defender o cristianismo mesmo 'mentindo' e 'distorcendo' fatos em relação a outras religiões. Afinal mentir e distorcer, que dá no mesmo, é coisa de satanás, segundo o cristianismo. Logo, se seguissem mesmo Jesus não mentiriam. Contradizem-se e fazem coisas que dizem ser do mal, rs.

Vejamos:
1 - o hinduísmo não é politeísta, e sim monoteísta. Brahman é o Deus Absoluto, e Vishnu, Shiva, Brahma, etc, são apenas manifestações desse mesmo Deus Absoluto. Assim como o cristianismo tem a trindade, o hinduísmo tem mais 'divisões'. O cristianismo diz ser Deus três em um, o hinduísmo diz ser vários em um;
2 - o que os 'cristãos' não querem aceitar é o fato de sempre recorrerem a exemplos do mundo material, embasado na mecânica newtoniana ou clássica, e não na mecânica quântica, que prova que tudo é mesmo Um, tudo está interconectado e emaranhado, a natureza (a palavra física em grego também significa natureza) é apenas uma expressão da luz em forma cristalizada ou condensada. Tudo é feito de luz e suas partículas subatômicas;
3 - 'Ouve, Ó Israel, o Teu Deus é Um, Bendito Seja!' é a oração mais recitada entre os judeus, e Jesus a pronunciou, pois era/é um rabino e pregou nas sinagogas. Lembrando que até o primeiro século da era cristã praticamente todos os seguidores de Cristo eram judeus. Até o ano 325 d.C houve muita polêmica quanto aos ensinamentos e origens de Cristo, e havia muitos evangelhos e outros tipos de escrituras que surgiram depois do primeiro século da crucificação de Jesus. Por quê Jesus não deixou nada escrito? Simples: Ele não veio para modificar, e sim para cumprir. Esses escritos que surgiram foram invenções de gregos e romanos e outros, mesmo judeus, que queriam fundar suas próprias religiões, como fez o próprio Paulo. Não fala sobre Paulo no Velho Testamento, e nem Jesus escolheu em vida 13 Apóstolos. Tampouco mencionou sobre Paulo aos doze Apóstolos. Então surge Paulo, que entra em conflito com Pedro, que deveria ser a pedra fundamental, e muda muitas coisas que Jesus falou. As contradições são tantas que existem vários livros que falam sobre isso. Santo Agostinho, um dos homens principais da Igreja Católica, fazia críticas severas ao Novo Testamento. E também muitos outros sacerdotes da Igreja Católica, bem como estudiosos diversos. O fato é que as escrituras escolhidas para formar o Novo Testamento foram selecionadas por pessoas ligadas à Igreja Católica às custas de muito sangue derramado e perseguições aos que defendiam outras visões e eram chamados de hereges. Engraçado que uma religião que diz pregar o amor tenha sido a causa de escravidão, colonização, Inquisição, capitalismo, nazismo, gerou o comunismo ao dar apoio ao capitalismo, guerras diversas entre os próprios cristãos, Cruzadas, Primeira e Segunda Guerras Mundiais, Macartismo...só para citar alguns.

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Rubim Geontelus disse...

4- Ao falar que ficamos contra os humanos, dá a entender que devemos ficar a favor do errado apenas por sermos humanos e 'cristãos'? Ora, é o mesmo que dizer que devemos apoiar traficantes de drogas devido ao fato de acreditarem também em Jesus. Aliás, esse é o mal das religiões exotéricas, como o cristianismo, que coloca o problema nas mãos de um Deus exterior, e que não se faz presente no mundo e nas pessoas. Já as religiões esotéricas, como algumas correntes do judaísmo, e Jesus fazia parte dessas correntes, pregam justamente que Deus é Um, Tudo é Um, estamos todos interconectados. Vejamos: Se devemos morrer e nascer novamente para edificarmos o verdadeiro templo de Deus em nós, em nosso corpo e alma (se todos os cristãos são templos de Deus e morada do espírito santo não deveriam se matar, mas não é isso que acontece, né!?); se devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo; se Deus criou o mundo, então não somos donos da natureza e não temos direito de destrui-la como estamos fazendo; Se todos os seres foram criados antes do homem para que lhe servissem de referências e recursos bem administrados, e não como recursos mal administrados, só para citar algumas passagens; então não somos todos Um?
5 - As Bíblias cristãs contêm mais de 4 mil erros e distorções, sem falar nas interpretações literais ou em letras mortas, que tanto Jesus combatia. Então como podem falar de verdade, amor, dizer que Deus não é Um, etc.!? Exemplos: a expressão Eheyieh Asher Eheyieh é traduzida como 'Sou o que Sou', mas o correto é 'Serei Aquele que Serei'. Qual a diferença!? Simples: 'Sou o que Sou' remete a Deus como já definitivo, já resolvido, fixo, imutável, tendo um plano já pré-determinado para tudo, e ficamos então como marionetes dentro desse plano; 'Serei Aquele que Serei', ao contrário, mostra que Deus está sendo, que está se revelando, que somos responsáveis por nós e pelo mundo, que o mundo será o que fizermos dele, que o Apocalipse não significa destruição e sim uma revelação. Como isso é verdade!? Ora, em hebraico não existe o verbo ser no presente, e só se escreve os tempos verbais quando não se refere ao presente. Logo, Eheyieh é futuro. Essa interpretação correta nos coloca em outra perspectiva: o Adão original, Adam Kadmon, nos gerou a todos, e somos como partes dele do mesmo modo que peças de um quebra-cabeças, e todos teremos que evoluir espiritualmente para formá-lo outra vez. É dito que Cristo veio como um segundo Adão, mas é o mesmo Adão, uma vez que entre os judeus são conhecidos ensinamentos que falam sobre partes da alma humana que se conectam diretamente com os níveis superiores espirituais. O Verbo, A Palavra, O conhecimento, Logos, são equivalentes, e se referem a Daath na cabalá.

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Rubim Geontelus disse...

6 - É estranho que Jesus tenha tido a missão de salvar a humanidade, mas a Igreja Católica inventou o conceito de inferno, e os protestantes seguem isso de modo a dizerem que uma elite vai para o Céu e a maioria vai ser jogada no fogo eterno do inferno. Não seria isso nazismo espiritual!? Ah, mas é questão de justiça, né!? Hmmm, sei. Mas vejamos o seguinte: quando se trata de algo contrário aos interesses 'cristãos' escrito no Antigo Testamento dizem para ser esquecido, mas quando é para servir aos propósitos devem ser seguidos. Exemplos: Não se deve praticar a circuncisão por se tratar de uma lei mosaica. Mas se deve condenar o homossexualismo embora sua condenação esteja na lei mosaica, pois Jesus não condenou ninguém, e nem falou que iria enviar ninguém para inferno algum; não se deve levar em consideração as profecias do Velho Testamento que falam que o Cristo deveria ser da linhagem de David, e portanto ter um pai carnal, pois é necessário negar isso para validar o conceito de trindade e afirmar a divindade de Jesus, que nasceu da virgem (coisa inventada pela Igreja Católica sob ordens de Constantino, pois Jesus nunca falou que era Deus, e sim Filho do Homem ou Adão e várias veze afirmou que o Pai era/é maior que Ele), mas quando é para validar a submissão da mulher recorrem ao Velho Testamento, e esquecem até que a companheira de Adão na verdade foi tirada dele como um lado (tzéla) e não de costela (mais um erro); pedem para esquecer o Velho Testamento quando se trata da ingestão de carne de porco, mas recorrem ao Velho Testamento quando se trata de obedecer aos pais cegamente ou outra 'autoridade', quando Jesus falou até que a família dele eram seus seguidores quando Lho disseram que Sua mãe O aguardava, e também que veio colocar uns contra os outros de modo a mostrar que a verdadeira luta espiritual requer mesmo desobediência (não no sentido de violência, mas de contestação embasada nas mudanças propostas por Jesus levando em conta o conceito de amor. afinal Jesus peitou as autoridades quanto a curar no sábado, etc. ). Quando diz que deveríamos ficar a favor dos humanos no filme, está dizendo para respeitarmos não os humanos errados do filme, mas o conceito de poder inerente as 'autoridades' que tanto Jesus combatia e praticam abusos como vemos no filme;

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Rubim Geontelus disse...

7- Ao colocar a questão pura e simplesmente de Deus tendo vindo salvar a humanidade na pessoa de Jesus, cria-se também um problema grave que os 'cristãos' não aceitam quando se toca no assunto, pois são dogmas (que não aceitando a lógica proíbe ao ser humano de raciocinar): torna-se impossível ao ser humano seguir ou imitar a Jesus, e como também existe o conceito de inferno e satanás, ou seja, dualismo, sem falar na trindade, que é um politeísmo, e isso leva a uma sociedade esquizofrênica, ainda mais depois do apoio dado ao capitalismo. É fácil colocarmos a culpa em um ser perverso exterior e que concorre com Deus. Mas mesmo alguns cristãos já disseram que o mal está em nosso ego, que gera o egoísmo, claro. Somos egoístas por natureza, e numa sociedade de consumo torna-se comum desejarmos coisas como Sméagol deseja o 'Um Anel'. São nossos 'meu preciossssso'. Mas toda essa parafernália inventada pela Igreja Catolólica e mantida pelos protestantes (por isso digo que a reforma foi meia-boca) serve apenas para validar o capitalismo por incrementar o individualismo, colocar Deus exterior ao mundo como coisas separadas, promover obediência cega as autoridades mesmo estando erradas, mentir sobre outras religiões para distorcer fatos mesmo quando pregam que mentir é coisa de satanás, bastar acreditar em Jesus para ser salvo sem precisar realmente se transformar interiormente e profundamente, promoverem o amor a pátria quando está escrito que se deve amar a Deus sobre todas as coisas e sermos templos e morada de Deus (essa inversão de amor a pátria acima de Deus leva cristãos a se matarem apenas por serem de países diferentes, e o verdadeiro reino de Jesus não é daqui de modo que seus seguidores teriam que ter uma única pátria em seus corações: o reino divino ou reino do amor)...
Conclusão: as interpretações dadas por 'teólogos' ocidentais sobre as Escrituras Sagradas levou a todas essas distorções e erros, pois a Igreja Católica deteve o poder sobre a verdade durante muito tempo de modo a destruir documentos, ocultar outros em sua biblioteca do vaticano, promover modificações na Escrituras, etc. É uma questão de bom senso reconhecer isso, pois as provas são claras, e os próprios estudiosos cristãos, não radicais ou fundamentalistas, reconhecem isso. Jesus rasgou o véu, destruiu o templo para que não fosse reconstruído, mas inventaram religiões cristãs e templos. Essas religiões cristãs lutam entre si por hegemonia, evidenciando suas contradições e a falta de amor. O véu rasgado simboliza a abertura de Deus para o homem, sem a intervenção de sacerdotes, mas o que vemos é a criação de exegeses e hermenêuticas, além dos dogmas criados, que proíbem o ser humano de pensar por si e ter que aceitar o que as 'autoridades' dizem. Jesus veio democratizar Deus, mas insistem em escravizá-lo, ou seja, cada um que diga que tem a verdade e que Deus lhe pertence, como fazem os protestantes ao dizerem que só eles têm Jesus. Enfim, o quadro que apresento é uma outra perspectiva do problema exposto sobre o filme Avatar e as religiões que se dizem 'cristãs'..

Unknown disse...

8- Avatar também significa o reconhecimento por parte de alguém, dentro do hinduísmo em sentido restrito, e para qualquer religião em sentido amplo, no caso os 'cristãos', do 'Fiat Lux' genésico e/ou Verbo, Logos, Palavra, crístico, uma vez que é o mesmo conceito. O conceito de avatar está de acordo com aceitarmos a presença divina em nós, como bem ensina as Escrituras. Somos templos do Espírito Santo e da Shekinah. Ao aceitarmos a presença de Deus em nós, e abdicarmos de nosso ego, então somos um avatar (veículo humano) de Deus. Mas os 'maiorais', 'azotoridadi' do 'cristianismo' complicam tudo porque querem manter esse terror, esse estado de confusão, esses privilégios de só eles terem Deus, se acharem especiais (escolhidos, eleitos, classe ouro, diamante, nata, de primeira, os melhores, etc.). Cristo disse: sou o caminho, a verdade e a vida, mas esse conceito só pode ser entendido a luz do juadaísmo e da palavras em aramaico ou síriaco, e hebraico, que são línguas irmãs, aparentadas. Melhor: o aramaico deu origem ao hebraico, sendo o hebraico um dialeto do aramaico, assim como as línguas românicas o são do latim.

Visitem meu site em:

http://www.rubimgeontelus.com


Lá vocês encontraram mais informações sobre as modificações, distorções, manipulações e mentiras promovidas pelo 'cristianismo'. Cristo sim, cristianismo não. Cristo pregou amor e não perseguição a judeus, nem inferno, nem a submissão da mulher, nem mentir sobre outras religiões para distorcer as coisas, etc.

Ivan disse...

Olá, Rubin Geontelus.

Não concordo com vc em parte. Porém, com pelo menos tres questões suscitada por v. senhoria, a saber concordo: 1
) realmente vc. entende pouco de religião, mas deveria saber mais; 2) só Jesus Cristo pode salvar o ser-humano; mas não basta só acreditar que ele é o messias e filho de Deus, etc.... É muito importante que àqueles que o aceitaram como único e suficiente salvador, vivam de acordo como ele viveu. Não basta só falação. É muito praticar o amor de Cristo!; 3)e, por fim, depois depois do século III e IV depois de Cristo, muita coisa foi modificada pelo poder romano sem medo de errar.

Agora, só pra finalizar: você é do mal apesar de falar de Cristo. A contar pelo símbolo que você está se identificando. O de radiação. De perigo. Da nova ordem mundial. etc...blá blá blá.