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sexta-feira, 27 de março de 2009

O mercado de eventos evangélicos no Brasil

Entrevista com Marcos C. Braga Cunha
Publicado em 14.06.2007


Marcos C. Braga Cunha é missionário e Diretor da Academia de Líderes da Sepal. Pós-graduado em Teologia, é coordenador do Instituto Willow, professor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo e do IDEAL - Instituto de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento de Líderes. É membro da equipe de pastoreio de pequenos grupos da Igreja Batista do Morumbi em São Paulo, além de consultor ministerial e palestrante nas áreas de Capacitação de Liderança e Gestão de Ministérios. Nesta entrevista, Marcos, que atualmente é o coordenador de Programa do Encontro Sepal para Pastores e Líderes, fala sobre o crescimento e a qualidade do setor de eventos evangélicos no Brasil.

A cada ano, o público evangélico se vê diante de um cardápio extenso e variado de eventos sobre adoração, teologia, missões, evangelismo, espiritualidade, liderança. Como você avalia o crescimento do setor de eventos entre os evangélicos?

Marcos - Podemos ver dois lados nessa questão. O lado positivo é que esse crescimento indica um maior interesse do povo evangélico por eventos fora de suas igrejas locais, e isso pode trazer grandes benefícios com a troca de informações e o compartilhar de experiências, além de ser muito positivo na medida em que permite conhecer outros contextos além do que é vivenciado no dia a dia da igreja. O lado negativo é que vemos uma proliferação de eventos que apenas desejam aproveitar o momento, a moda e o mercado, não trazendo nada de produtivo nem para a pessoa e muito menos para a Igreja.

Em termos de qualidade, poderia dizer alguns pontos fortes, e também fracos, que você tem observado nos eventos brasileiros? (em termos de organização, profissionalismo, participação de público, etc.)

Marcos
- Temos algumas conferências e congressos muito bons, mas outros são feitos de maneira amadora e repetitiva, sem a busca da excelência, e isso é reflexo do que fazemos na igreja local. Podemos destacar positivamente a procura de bons preletores e a interação com os participantes, mas em compensação temos uma mania de fazermos nos eventos uma repetição do que acontece nos cultos da igreja, usando a mesma fórmula, sem inovação. O foco do evento se perde na mesmice dos programas, além de transformarmos o encontro em uma banca de promoção e propaganda de produtos e pessoas.

Como você avalia a participação de estrangeiros como preletores nos eventos brasileiros? Ainda existe a tendência de achar que “os de fora” têm mais “conteúdo”? E aqueles que vêm “de fora” conseguem fazer a ponte com a realidade da igreja brasileira?

Marcos
- Essa é uma questão bastante complexa. Mas para resumir, penso que tudo depende do foco. Na Sepal temos como princípio trabalhar primeiro a vida do líder e depois seu ministério, assim trazemos estrangeiros pois eles têm uma perspectiva diferente, não necessariamente por ter mais conteúdo, mas pela novidade. Temos também a preocupação de trazer os nacionais, pois podem falar mais de perto com relação à aplicação prática dos princípios aprendidos. Tenho trabalhado também no Congresso de Teologia Vida Nova, nesse caso os nacionais são muito mais adequados pois o foco é produzir uma teologia brasileira.

Que fatores determinam o sucesso de um evento?

Marcos
- São vários, mas creio que os principais são: a credibilidade dos organizadores do evento, um tema relevante, a propaganda eficaz e a facilidade de acesso. Apesar dos nomes serem importantes, o evento alcançará sucesso com nomes famosos ou não, dependendo do interesse e da necessidade do público. Agora, sucesso não pode ser medido somente pelo número de inscrições ou pelo lucro das vendas, mas também pelo impacto nas vidas dos participantes e daqueles que serão influenciados por eles, e isso é muito mais difícil de perceber, talvez possa ser medido pelo retorno do público nos anos seguintes.

Você considera o público evangélico um público “exigente” quando o assunto é qualidade na organização dos eventos que participam?

Marcos
- Definitivamente não. Apenas alguns poucos exigem conforto e bom atendimento na logística do evento, mas a maioria não avalia nem o propósito de sua participação. É muito interessante ver alguns pastores e líderes discutindo por quartos e camas e deixando de lado o aproveitamento das palestras e seminários. Se o público fosse realmente exigente, não teríamos os mesmos preletores falando em diversos eventos sobre assuntos tão diversos de sua especialidade, apenas por ter um nome conhecido, e também não teríamos eventos em locais tão inadequados, só por serem mais baratos.

Qual a maior dificuldade encontrada por um ministério ou profissional que queira atuar no segmento de eventos cristãos?

Marcos
- Aliar custo e qualidade. Temos no meio evangélico a mania de achar que tudo tem que ser muito barato pois é para o ministério. Isso é resultado do ensino incorreto que temos na igreja, em que pensamos que tudo pode ser de qualquer jeito já que é feito de boa vontade. Precisamos parar de pensar pequeno e elevar nosso padrão de qualidade pois devemos o melhor para Deus. A qualidade dos eventos pode e deve ser melhorada, pois é fácil perceber que os eventos medíocres, repetitivos e sem conteúdo não têm continuidade apenas por serem de baixo custo.

Sabemos que a maioria das igrejas e ministérios possuem recursos limitados, que dificultam o investimento na área de eventos, cursos, treinamentos, etc. Que critérios você sugere que o pastor observe na escolha de um evento que faça valer o seu investimento?

Marcos
- Realmente creio que essa é uma perspectiva inadequada. Não creio que a maioria das igrejas possui recursos limitados, na verdade não sabemos corretamente como administrar os recursos que Deus nos dá. O que falta é clareza de visão para a igreja. Tenho realizado consultorias ministeriais em algumas igrejas e o que percebo e que carecem de planejamento a longo prazo. O critério mais adequado é a relação do evento com as necessidades de treinamento do líder e da equipe na direção da visão e valores de Deus para a igreja. Mas como avaliar isso se não sabemos para onde estamos indo?

Diante das novas propostas e das reflexões que apresentam, os eventos deveriam impactar as igrejas freqüentadas ou lideradas pelos participantes destes eventos. Qual a melhor forma de um participante pode dar retorno para a sua comunidade de forma que haja uma disseminação e aplicação do conteúdo recebido?

Marcos
- Realmente os eventos deveriam causar impacto na igreja, mas nem sempre é assim. Quando um evento causa impacto positivo na vida de um líder, todos os seus liderados percebem o reflexo automático disso na sua liderança. Os participantes de um evento que provoca resultados efetivos de mudança de vida, são sempre impelidos pelo Espírito a compartilhar esses princípios. Não são os relatórios escritos ou falados, mas a vida transformada que produz essa disseminação. Se o evento tem conteúdo e ligação com as necessidades da igreja, os resultados serão claramente percebidos pelo impulso que os participantes trarão à caminhada em direção à visão da igreja.
Instituto Jetro - Entrevistas

quarta-feira, 25 de março de 2009

A Arca de Noé já foi encontrada?

A busca pela Arca de Noé tem recebido atenção internacional nas últimas duas décadas. Dezenas de expedições à região do Ararate na Turquia Oriental, a maioria das quais compostos por grupos cristãos norte-americanos, têm gerado numerosas afirmações - sem no entanto prova alguma.

Concepção artística da Arca de Noé baseada em informações bíblicas e relatórios sobre achados no Monte Ararate.


De acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande barcaça construída de madeira e impermeabilizada com betume. Suas dimensões eram aproximadamente 450 pés de comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com três andares interiores. Aparentemente, uma “janela” foi construída ao seu teto. (Gênesis 6:14-16). As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação marítima conhecida existente antes do século XX e suas proporções são surpreendemente semelhantes às encontradas nos grandes transatlânticos atuais.

A Bíblia diz que o barco de Noé repousou sobre "os montes de Ararate" (Gênesis 8:4). “Ararate” provavelmente se refere uma região (o antigo reino de Urartu) e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família para a montanha, o barco virtualmente desapareceu das páginas da Bíblia. Os escritores bíblicos que vieram posteriormente nunca deram indicativos de que soubessem que a Arca ainda podia ser vista.

O monte atualmente denominado “Ararate” é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararate.


Monte Ararate na Turquia onde foram reportadas muitas “visões da Arca”.

Reportes durante o século passado envolvem visitas à embarcação, coleta de madeira e fotografias aéreas. Em geral, acredita-se que pelo menos uma parte da Arca ainda está intacta, não no pico mais alto, mas em algum lugar acima do nível dos 10.000 pés. Aparentemente encoberta por neve e gelo na maior parte do ano, apenas em alguns verões quentes a estrutura pode ser localizada e visitada. Algumas pessoas dizem terem andado no seu teto, outras terem andado na parte interna.

Nos anos 80, a “arca-logia” obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético.

Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existem poucas novas expedições à montanha nos anos 90.

Porém ainda existem alguns esforços. Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, temos pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, certamente saberemos.

REFERÊNCIAS
Crouse, Bill. 1992. "Noah's Ark: Its Final Birth," Bible and Spade 5:3, pp. 66-77.
Livingston, David. 1993. "The Date of Noah's Flood: Literary and Archaeological Evidence," Bible and Spade 6/1: 13-17.
Shea, William. 1988. "Noah's Ark?" Bible and Spade 1/1: 6-14.

Traduzido por Daniel Ho

Autor: Gary Byers da Associates for Biblical Research

Copyright © 1995, 1999, Associates for Biblical Research, Todos os Direitos Reservados - exceto como descrito na seguinte página de “Uso e Copyright” que concede aos usuários da ChristianAnswers.Net os generosos direitos de utilizar esta página em atividades em suas casas, para testemunhos pessoais, em igrejas e escolas.

terça-feira, 24 de março de 2009

Livro de Josué

O livro de Josué registra a invasão de Canaã pelos israelitas, bem como sua partilha entre as diversas tribos. O livro relata com detalhes como atravessaram o rio Jordão e estabeleceram uma cabeça de ponte, descreve de modo mais breve duas campanhas que quebraram o poder dos cananeus, e sumariza outros progressos militares de Israel. O relato de partilha inclui uma completa descrição do território de Judá, juntamente com comentários concernentes ao povoado dos queneus em Hebrom, e às dificuldades experimentadas ao norte de Manassés. É posta ênfase sobre a significação religiosa ligada com a invasão, as relações entre as tribos da Transjordânia para com o restante da nação, e o testamento espiritual de Josué, o pacto de Siquém.

Conteúdo Espiritual

A importância do livro de Josué para os crentes cristãos jaz principalmente na evidência que o mesmo provê acerca da fidelidade de Deus à Sua aliança (cf. Dt 7:7; 9:5,6), do desenvolvimento que registra sobre o propósito de Deus no tocante à nação de Israel, das razões que o mesmo apresenta para explicar o fracasso em levar avante o plano de Deus, do fracasso que já se tornava evidente (vd, por exemplo, 17:13; 18:3), e as analogias que podem ser tiradas no tocante ao discipulado cristão por causa das questões espirituais da fé, da obediência e da pureza, que, conforme o livro de Josué deixa claro, estavam em jogo por ocasião da invasão.

Israel, sob a liderança de Josué, demonstrou mais coragem do que sob a liderança de Moisés, mas não estava menos susceptível ao politeísmo e à religião natural (Nm 25; Dt 4:2,23). A determinação em extirpar os cananeus e sua religião era, portanto, algo de primária importância (cf. Gn 15:16; Êx 20:2-6; 23:23-33; 34:10-17; Nm 31:15 e segs.; Dt 7). Os israelitas ainda não podiam entender um tratamento redentor, enquanto que o contato diário com a cultura dos cananeus punha em perigo sua própria fé num Deus único e todo-poderoso, bem como seus padrões morais, conforme fica demonstrado pela continuação da história. Além disso, a salvação espiritual não podia ainda ser geralmente oferecida (como sob o Novo Testamento) antes que sua base judicial necessária tivesse publicamente estabelecida por ocasião da morte de Cristo; no entanto, vemos certa amostra no trato de Deus para com Raabe (cf. Hb 11:31). Em geral, podemos dizer que o propósito de Deus, naquele tempo não era ensinar princípios cristãos, mas antes, preparar o caminho para Cristo por intermédio de Israel.

Sendo crentes cristãos, devemos observar que as experiências de Israel na terra de Canaã e nos desertos, foram "escritas para advertência nossa" (1Co 10:11). Em particular, o tema principal do livro é que Deus concedeu descanso a Israel, o que seus pais incrédulos não haviam podido obter (cf. Sl 95:11). Em Hb 4:1-11 é demonstrado que isso foi um "tipo", isto é, o pincípio que o salmista aplicou em sua própria geração é igualmente válido para o crente do Novo Testamento, e a promessa é final e completamente cumprida (vers. 8) apenas no descanso que Deus nos proveu na Pessoa de Cristo (cf. J.N. Darby, Synopsis, I, pág. 328).

Extraído do Novo Dicionário da Bíblia - J. D. Douglas.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Se Deus existe, porque há pobreza

No último sábado, 21 de Março de 2009 a editora Reflexão promoveu um evento no qual o teólogo Jung Mo Sung discursou sobre seu novo livro: Se Deus existe, porque há pobreza?


Dados Técnicos
Jung Mo Sung120 páginasFormato 14x21ISBN: 978-85-61859-01-5Cristianismo/ Ação Social/EspiritualidadeValor: R$ 19,90


Uma das eternas buscas do ser humano é entender a relação de Deus com a pobreza. Por mais que a humanidade evolua, é pouco provável que essa realidade desapareça por completo.
Jung Mo Sung, respeitado teólogo cristão, conduz-nos a uma compreensão dessa realidade social e de sua relação com Deus através do relançamento de sucesso “Se Deus existe, por que há pobreza?”
A pobreza é apresentada de forma desmistificada, mediante a análise das causas e dos contextos sócio-econômicos, demonstrando que a miséria dos excluídos é apenas uma das mazelas dos seres humanos que produzem ou aceitam sistemas sociais e políticos excludentes. Diante dessa realidade, o autor apresenta a fé em Deus como o caminho para vivermos valores mais solidários e humanos na atual sociedade individualista.
Nas páginas deste livro, você será convidado a repensar o mundo ao seu redor, e rever suas expectativas sobre pessoas e principalmente sobre Deus.
Nas linhas seguintes você encontrará uma pequena resenha da palestra e parabenizar Jefferson Ramalho pela excelente organização!
O professor Jung Mo Sung iniciou a palestra com Lucas 10:25-37, a parábola do bom samaritano.
Diante da situação de um home que havia sido espancado e estava quase morto no chão, passaram por ele o levita e o sacerdote e não o ajudaram. Entretanto o samaritano, que era considerado impuro pelos judeus, o ajudou. Essa parábola Jesus usou como exemplo para responder à pergunta de um legista (teólogo) à Jesus, a respeito de quem seria nosso próximo.
Na época o fato simples de pisar na terra de Samaria já era considerado pecado e Jesus usou justamente um samaritano nessa parábola. O professor Jung Mo Sung contou que havia participado de um treinamento de liderança cristã (TLC) e um padre contou que o próximo é em primeiro lugar a família, depois os amigos e por último os demais que estão ao redor. Entretanto o professor Jung Mo Sung discorda dessa afirmação e diz que Deus não se dá ao trabalho para revelar o óbvio, uma vez que o óbvio não é revelação. Mas Deus queria fazer algo ser entendido através dessa parábola.
Mas a pergunta central é: Porque o Sacerdote não o ajudou? Porque ele passou de largo? O professor explicou que sentir a dor de outros faz parte da natureza humana. É isso que nos permite fazer escolhas. Ao vermos um sofrimento, "viramos a cara". Por ser parte da nossa natureza, com certeza o sacerdote sentiu algo, mas porque ele seguiu em frente? Compaixão é sentir junto com... quer seja dor, alegria, medo, etc. Quando nós "viramos a cara", sabemos que não estamos fazendo a coisa certa e é preciso explicar isso à nós mesmos que não somos uma pessoa má.
Antigamente sangue representava impureza. Está relacionado à morte. O sangue precisava ser controlado e isolado. Exemplo disso é que a mulher com mioma ou no período de menstruação não podia ser tocada, ela era considerada impura. Por sua vez, o sacerdote era o homeme que representava a pureza, ele purificava pessoas impuras. Para tentar explicar sua reação diante do homem no chão ensanguentado, é preciso entender todo esse contexto. O sacerdote simplesmente processou essa informação e racionalizou de uma forma muito rudimentar que a pessoa estava com sangue, portanto impura e se estava impura era porque Deus em sua justiça tinha permitido isso. Portanto ele não deveria intervir na justiça de Deus...
A mesma linha de raciocínio deve ter passado pela cabeça do levita. Mas então porque o samaritano? Justamente um samaritano que era considerado impuro teria sido usado por Jesus no texto? Com qual objetivo? O samaritano está fora da lei, ele não entende de "Bíblia", de "Deus", e por isso não racionaliza de acordo com a lei de Deus. Portanto o samaritano vendo o homem espancado no chão, encheu-se de compaixão. Passou por aquela experiência onde não nos deixa ficar sem ação. Não é algo que queremos fazer, mas a situação nos força uma ação. Deus mandou Jeremias pregar, mas ele não queria. Quando pregava, apanhava, chegava em casa dizia à Deus que não iria mais pregar, Deus o repreendia e ele voltava em cena. Chegou ao ponto de amaldiçoar a hora em que sua mãe o concebeu! Mas ele não conseguia ficar sem fazer nada. Ele tinha que obedecer à Deus.
Querer discutir se o samaritano foi justo, se a forma que ele ajudou foi a melhor, se devia ter dado dinheiro ou não, se foi pouco, se bastante, tudo isso é uma questão secundária. O foco no texto é o que fazemos com o nosso coração. Toda força precisa ter sua energia canalizada afim de mover algo. Caso contrário é disperdício. O professor fez uma analogia ao movimento carismático que fazem de tudo, não possuem uma linha histórica.
A revelação fundamental da parábola é: Você quer ganhar a vida eterna? Deixe se tocar pela compaixão. Ainda que isso doa, que seja difícil. Se não sabemos como realizar isso, devemos participar em um grupo, em comunidade, com outros membros da igreja. Viver é se movimentar, agir. Ficar muito tempo parado dá uma sensação de vazio, de que a vida vai passando e não estamos vivendo. Insensibilidade é não reagir, compaixão é agir, solidariedade é o que nos permite não morrer antes do tempo e o que dá vazão à compaixão. Jesus disse certa vez: "Faze isso e viverás". Esse viverás não é a vida após a morte. Jeremias poderia se perguntar porque ele tinha que se preocupar com alguém que não tinha nada a ver com ele. A resposta é porque ele teve compaixão. E o que o fez e o que nos faz realizar isso? É a graça de Deus, porque por forças próprias vamos "virar a cara". Deixo me levar por essa força que vem de fora e não me faz ganhar nada em termos materiais.
Mas se Deus existe porque há pobreza então? Tudo o que acontece não acontece de acordo com a vontade de Deus? Deus não é todo poderoso? Alguns vão dizer que é porque o pobre está em pecado e é consequencia de sua impureza. Mas isso não é verdade. Sabemos que não é verdade. É uma maneira muito simplista de resolver essa questão. Mas o erro está na pergunta. "Todo o poder" e "amor", não combiman. Não posso apontar um revolver na cabeça de alguém e dizer: "Me ame!". Amor tem a contrapartida a liberdade da outra pessoa. Amar ou não. Deus é amor. Isso não há dúvidas. Então ele não é Todo Poderoso? A resposta é sim! Mas por amor ele se abdica de seu poder. Se você mandar seu filho fazer as coisas na marra ele nunca vai aprender, então você se abdica de seu poder para fazer seu filho amadurecer. Deus faz o mesmo conosco. Ele se abdica de seu poder.

E nós temos o dever de tornar o mundo melhor. Mas não somos Deus. Temos nossas limitações e não estamos em todos os lugares. Mas devemos sonhar com um mundo melhor e temos a responsabilidade para isso acontecer. Essa é a melhor forma de experimentar a graça de Deus. A boa nova de Jesus.
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Durante a sessão de perguntas o destaque foi uma discussão sobre um conflito filosófico que os cristãos podem experimentar. Se todos estão predestinados, o que estamos fazendo aqui? Pra que pregar o evangelho, tarefa que Deus nos deu e não deixou que os anjos realizassem? Se todos já estão predestinados, não haveria essa necessidade. Mas se pensarmos que então não somos predestinados e que cada um pode decidir sua vida e tomar seu caminho, então Deus não é onisciente? Mas Deus não sabe de todas as coisas? A conclusão que o professor Jung Mo Sung chega e sua linha de raciocício é de Deus é onisciente e nós somos livres sim. Deus não sabe exatamente qual o caminho vamos tomar, mas ele sabe de todas as possibilidades e as consequências para todas essas possibilidades, mas cabe à nós a decisão e o destino de nossas vidas. Por que nós somos livres.
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Jung Mo Sung: pós-doutorado em Educação e doutor em Ciências da Religião. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo e de Teologia na Faculdade de Teologia, da mesma universidade. É coreano de nascimento, brasileiro naturalizado. Autor de mais de dez livros (alguns traduzidos para vários idiomas), dentre eles, Um caminho espiritual para felicidade e Sementes de esperança: a fé em um mundo em crise.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Pedras no caminho...

O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias,e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Autor desconhecido

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Jardim do Éden já foi encontrado?

A Bíblia diz sobre a localização do Éden:

"E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços."
-Gênesis 2:10

Dois destes rios se chamavam Hiddekel (Tigre) and Perath (Eufrates).

Este é o motivo de muitos cristãos terem assumido que o local original do jardim está em algum lugar na região mesopotâmica (próximo ao Iraque atual), onde passam os rios Tigre e Eufrates modernos.

No entanto, a Bíblia registra um dilúvio mundial devastador, vários séculos após Adão e Eva serem expulsos do Jardim. As camadas de rochas sedimentares, muitas vezes com quilômetros de espesura, são testemunhas mudas desta imensa enchente que enterrou definitivamente o mundo pré-diluviano.

Após o Dilúvio, os sobreviventes (Noé e sua família) se mudaram para a planície de Sinar (Suméria/Babilônia) onde se encontram os atuais rios denominados Tigre e Eufrates. Deste modo, percebe-se claramente que não se tratam dos mesmos rios que fluíam no Jardim. Os rios atuais correm acima das camadas de rocha depositadas no Dilúvio, que contém bilhões de seres mortos (pelo Dilúvio). Os nomes destes rios foram provavelmente adotados dos rios originais pré-diluvianos, do mesmo modo que os pioneiros das Ilhas Britânicas aplicaram nomes de lugares familiares na colonização da América e Austrália, seu “novo mundo”.

Note também que a Bíblia menciona um rio se tornando em quatro braços, dos quais apenas dois são chamados de Tigre e Eufrates. Não é esta a geografia que encontramos no Oriente Médio atual.
O Jardim foi destruído pelo Dilúvio. A sua localização verdadeira jamais será determinada - quem sabe estivesse no Oceno Pacífico atual?

Traduzido por Daniel Ho

Autor: Answers in Genesis.

Copyright © sobre o texto, 1999, Answers in Genesis, Todos os Direitos Reservados - exceto como descrito na seguinte página de “Uso e Copyright” que concede aos usuários da ChristianAnswers.Net os generosos direitos de utilizar esta página em atividades em suas casas, para testemunhos pessoais, em igrejas e escolas.

Copyright para Ilustrações, Eden Communications.

terça-feira, 17 de março de 2009

Deus! Em 2009 eu quero uma namorada!

Cada vez está acontecendo mais cedo entre os jovens, já chegou na fase da adolescência: O dia do acerto de contas com Deus!

Vai haver um dia, ou todos os dias, que você do nada sente falta de alguém que não conheceu, sente falta de uma namorada, ou no caso das meninas um namorado, sente falta de estar com alguém. Você olha para sua vida vê que tem até certo ponto se cuidado, está levando a vida a sério e até já ora pelo assunto namoro e casamento, e nada, nada de Deus te dar um namoro.

Ai, pela graça de Deus, você chega na presença Dele e fala: Pai tenho feito tudo para te servir, eu mereço estar namorando! Por que Você está fazendo isso comigo?
Para responder este questionamento, peço licença para usar uma experiência na minha vida onde fiz esta exigência para Deus e ele me respondeu de uma forma que jamais esquecerei.

Já tinha me formado do seminário e estava no ministério, com um namoro com mais de três anos nas costas, com planos de casar e tal. Foi quando nesses furacões da vida acabou tudo, sem chance de voltar.

Estava arrasado, muito mal mesmo, estava vendo-a se dando bem com outro cara e eu aqui sem nada, foi quando decidi ir conversar com um dos meus mentores, afinal de conta pastor é pra isso, não é?

Cheguei para esse mentor e amigo de ministério para me abrir com ele. Estava contando sobre minha vida e como tinha me dedicado nos últimos anos para Deus, colocando Ele em primeiro lugar na minha vida, fazendo tudo o que é certo, e como minha vida tinha caído por terra naqueles últimos meses por causa daquele fim de namoro. Entramos na madrugada naquela noite, e ele foi ouvindo todo o meu desabafo e tudo que eu precisava falar. Foi quando estávamos chegando no fim daquele aconselhamento e já estava esperando as famosas palavras que os pastores costumam dizer nesta hora. Você sabe quais são né? Não se preocupe meu jovem, Deus tem reservado alguém especial para você!

Mas aquele meu mentor, não era igual a maioria dos pastores. Como eu gostaria naquela hora que ele fosse igual e me dissesse estas palavras mágicas, mas ele não era. Ele virou para o meu lado, olhou nos meus olhos e perguntou: Você já entregou sua vida por completa a Jesus Cristo?

Não entendi o porque ele estava perguntando aquilo aquela hora, será que ele não tinha ouvido tudo que eu tinha falado até então, de todo o meu ministério e o tanto que estava dedicando minha vida ao Senhor? Mas ele me explicou. Marcos, tenho ouvido você falar o tanto que você esta fazendo para Deus, mas a única coisa que ele te pede é que você entregue a sua vida toda para ele. Você já entregou o seu direito de se casar para Deus.

Eu respondi depressa e com ironia: você me conhece, se Ele fosse pedir isso não me faria tão hetero como sou. Rimos um pouco e ele me explicou, se alguém que já se deparou com Cristo na cruz ainda achar que tem algum direito a exigir dele, não se converteu, não entregou a sua vida na cruz de Cristo.

A paulada foi tão grande que eu não dormi naquela noite, pois descobri que era o filho mais velho da parábola do filho prodigo, fazia tudo para Deus para ganhar as bênçãos que achava que tinha direito.

Se aquele amigo tivesse falado as palavras mágicas dos pastores eu teria ido dormir bem naquela noite, e acordaria com o coração bem confortado longe de Deus.
Hoje entendo um pouco sobre os planos de Deus e creio que ele faz coisas maravilhosas para os que os amam. Mas sei que se Deus der o que merecemos por direito, Deus nos daria a cruz e a morte! Graças a Jesus que não ganho o que eu mereço, e sim o que não mereço: a salvação.

Por isso, quando chegar o dia do acerto de contas com Deus sobre o seu namoro que não chega, não vem me procurar para se aconselhar, procura aqueles pastores que vão falar: Não se preocupe, Deus tem preparado alguém especial para você! Porque, a final de contas, na maioria das vezes Deus tem mesmo, não é?

Escrito por Marcos Botelho
Jovens da Verdade.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Livro de Números

A sinagoga dava nome a esse livro de conformidade com sua primeira palavra ou de conformidade com uma de suas primeiras palavras (wayedhabber, 'Ele falou'; ou então bemidhbar, "no deserto"). Os tradutores para o grego deram-lhe o nome de arithmoi, "números". Quando os outros quatro livros do Pentateuco estão envolvidos, os nomes gregos são comumente empregnados; nesta quinta parte do Pentateuco, em alguns países o termo grego foi traduzido para o idioma nativo: "Números", etc.; noutros países, porém, a tradução latina do grego é usada: Numeri. Esse título lhe foi dado porque em seus primeiros capítulos (e no capítulo 26) há muitos números, especialmente números relativos a recenseamentos.



Sumário do Conteúdo



1. A divisão do Pentateuco em cinco livros não é original. Assim, embora não seja sem significado o fato de que em Nm 1:1 tenha início um novo livro (no qual os primeiros quatro capitulos formam a preparação para a partida do Sinai), esse livro, não obstante, forma uma unidade com os livros anteriores. Da mesma maneira, pode ser dito que o livro de Deuteronômio é a continuação do livro de Números, mas a separação entre os livros de Números e Deuteronômio é mais fundamental que a separação entre os livros de Levíticos e Números.



2. A história narrada no livro de Números cobre um período de trinta e oito anos - o período entre o segundo ano e o quadragésimo ano depois do Êxodo (vd as definições do tempo, em 1:1; 7:1; 9:1,15; 10:11; 33:38; cf. Êx 40:2; Dt1:3).

Na primeira parte Israel continua postada nas proximidades do monte Sinai (Êx 19:1 fala sobre sua chegada no Sinai). Nm 10:11 - 12:16 trata da partida do Sinai e da viagem até Cades (cf. 13:26); no segundo ano depois do Êxodo, Israel já havia chegado em Cades (cf. Dt 2:14). Mas, visto que os israelitas deram crédito às palavras derrotistas dos espias, seguiu-se uma prolongada vagueação pelo deserto (13 e 14). Pouco sabemos acerca dos acontecimentos pelos quais passou Israel durante os trinta e oito anos de suas vagueações (15:1 - 20:13). Devemos admitir a possibilidade que Cades, durante longo tempo, foi uma espécie de centro para Israel, enquanto que vários grupos de israelitas vagueavam pela península do Sinai. Depois desses trinta e oito anos, Israel partiu de Cades em direção a Canaã; marchou em redor de Edom, entrou nas planícies de Moabe, e derrotou Seom e Ogue (20:14 - 21:35). A última porção do livro de Números descreve as ações de Balaão, a idolatria de Israel no caso de Baal-Peor, e a punição dos midianitas.

3. Além de abordar pontos de história, esse livro contém todas as espécies de leis e regulamentos. A relação entre as leis e a história, e entre uma lei e outra nem sempre é muito clara para nós. Não obstante, o fato é que pelo menos em muitos casos, o autor deve ter mencionado alguma conexão. A solução mais simples para isso é supor que há certa conexão cronológica. Algumas vezes há igualmente uma conexão material; vd, por exemplo, quão bem 5:1-4 e cap. 18 correspondem com aquilo que acontece, e como 10:1-10 corresponde com aquilo que segue; depois que um retrospecto da viagem pelo deserto é apresentado (33:1-49), a narrativa tem prosseguimento (33:50 - 35:34) com regulamentos a respeito da conquista de Canaã e leis para quando ali estiverem habitando. Finalmente, não nos devemos esquecer que a contrução de muitos dos livros do Antigo Testamento levanta questões semelhantes àquelas a que aqui nos referimos (vd Salmos, Provérbios, Isaías, etc.).

Muitas leis (mas não todas elas) dizem respeito a questões de ritual. Os israelitas não distinguiam entre leis cúlticas, morais, jurídicas e sociais, conforme nós usualmente as distinguimos. Todas as leis e regulamentos têm por finalidade preparar o povo de Israel para a vida em Canaã sob as vistas do Senhor, como uma nação independente e bem orientada.

4. No livro de Números, Moisés é novamente a figura dominante, pintado em toda a sua grandeza e fraqueza, e guiando o povo em todos os aspectos. Por intermédio de sua mediação, o Senhor proporcionou a Israel uma variedade de leis e regulamentos, falando com Seu servo "boca a boca" (12:6-8). Por muitas vezes Moisés age como intercessor a favor do povo (11:2; 12:13; 14:13 e segs.; 16:22; 21:17). Moisés era "mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra" (12:3; cf. 14:5; 16:4 e segs.). Mas, não obstante isso, tinha também sua partilha de falhas humanas. Contrariamente à ordem do Senhor ele bateu na rocha (20:10 e segs.), e em certa ocasião queixou-se temperamentalmente (11:10 e segs.; cf. 16:15). Depois de Moisés, em questão de proeminência, aaprece Arão (1:3,17,44; 2:1, etc., especialmente caps. 12, 16 e 17).

A Mensagem do Livro


No livro de Números, como no caso da Bíblia inteira, o Deus da aliança, todo-poderoso e fiel como Ele é, revela a Si mesmo; é essa revelação que reúne as diferentes porções do livro de Números numa unidade. Nas leis e regulamentos que impõe, Deus demonstra o Seu cuidado para com o Seu povo. Israel se revolta frequentemente contra Ele. Em resultado, a ira do Senhor se ascende: Ele não permite que o pecado passe sem ser castigado (11:1-3,33 e segs.; 12:10 e segs.; cap. 14; etc.); Moisés e Arão não recebem permissão de entrar na terra de Canaã (20:12 e seg.). Não obstante, Deus não repudia o Seu povo; permanece fiel à Sua aliança. Guia Israel pelo deserto, pelo que chegam à terra prometida aos seus pais. Isso não é impedido nem pela infidelidade de Israel nem pelo poder das nações que se voltam contra Israel.

Atenção especial deve ser dada a certos aspectos da revelação de Deus no livro de Números.

1. O Senhor e realmente imutável em Sua fidelidade (cf. 23:19), mas isso não quer dizer que Ele seja um ser imóvel (vd especialmente a tocante história que há em 14:11 e segs.). Nessa conexão, devemos observar os poderosos antropomorfismos (vd. por exemplo, 10:35 e segs.; 15:3 ("meu manjar"), etc.); expressões essas que, apesar de não podermos aceitá-las num sentido estritamente literal, ao mesmo tempo nos demonstram quão profundamente o Senhor estava envolvido em todos os feitos de Israel.

2. A santidade de Deus é especialmente frisada. As histórias contribuem para isso (vd, por exemplo, 20:12 e seg.), e semelhantemente, embora de maneira diferente, as leis e regulamentos: quando um indivíduo se aproxima de Deus, precisa cumprir todas as espécies de regras prescritas, tem de estar livre de toda impureza (cf. também 1:50 e segs., etc.).

3. Prescrições cuidadosamente detalhadas são apresentadas nesse livro: Deus exerce o Seu domínio soberano sobre todas as coisas, até mesmo sobre os menores detalhes.

4. Logo que os filhos de Israel chegaram às fronteiras da terra prometida cedem à tentação de servir aos deuses da nova terra. Porém, o Senhor não é apenas o Senhor do deserto: Ele domina à vontade um adivinho pagão (caps. 22-24), e castiga os israelitas por causa de sua idolatria (cap. 25), juntamente com aqueles que haviam seduzido a Seu povo (cap. 31).

Naquilo que foi dito acima, já foi suficientemente indicado o caráter cristológico do livro de Números. Nesse livro, como noutros lugares, Deus revela a Si mesmo como o Deus fiel da aliança. Em outras palavras, Ele revela a Si mesmo na face de Cristo. Em adição, muito existe nesse livro que tem um sentido tipológico; nas pessoas (especialmente Moisés e Arão), nas ocorrências e nas leis, o Cristo vindouro projeta Sua sombra à Sua frente (cf. Jo 3:14; 1 Co 10:1 e segs.; Hb 3:7 e segs.; 9:13; etc.).

Bibliografia Vd as diversas introduções ao Antigo Testamento - por exemplo, A. Bentzen, Introduction to the Old Testament, 1952; O Eissfeldt, Enleitung in das Alte Testament, 1956; E. J. Young, An Introduction to the Old Testament, 1957 (trad. em português: Introdução ao Antigo Testamento, Edições Vida Nova, 1964); e os vários comentários - por exemplo, G. B. Gray, Numbers, ICC, 1903; L. E. Binns, the Book of Numbers, 1950, na The Soncino Books of the Bible; J March, Numbers, IB, II, 1953; W. H. Gispen, Het boek Numeri, I, 1959, em Comentaar op het Oude Testament. N.H.R.; J. D. Douglas, O Novo Dicionário da Bíblia.

quinta-feira, 12 de março de 2009

JESUS

O maior Homem na história, JESUS CRISTO, não teve nenhum empregado, no entanto chamaram-no Soberano. Não teve nenhum diploma, no entanto chamaram-no professor. Não tinha nenhum medicamento, no entanto chamaram-no Doutor. Não teve nenhum exército, no entanto os reis temeram-no. Não ganhou nenhuma batalha militar, no entanto conquistou o mundo. Não cometeu nenhum crime, no entanto o crucificaram. Foi enterrado num túmulo, no entanto vive hoje. Sinto-me honrado por servir tal chefe que me Ama!


'Às vezes, quando tudo dá errado acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo'

Deus o abençoe a todos.

Contribuição de Patrícia Cristina de Assis Sousa