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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Por que celebrar o Nascimento, e não somente Sua Morte?



Hermes Fernandes


As implicações cósmicas da Encarnação


Uma das mais importantes doutrinas do Cristianismo é a Encarnação de Cristo. Enquanto os católicos costumam dar um valor maior à Sua Morte, os protestantes tendem a valorizar mais a Sua Ressurreição, e os pentecostais a Sua Volta. Já os cristãos ortodoxos, que são maioria no Leste Europeu e na Rússia, dão valor ímpar à Encarnação de Cristo.


Sem dúvida é uma das mais importantes doutrinas cristãs, sem a qual todo o prédio cairia. Se Ele não houvesse encarnado, também não teria morrido, e conseqüentemente jamais teria ressuscitado, e por isso, também não voltaria no final dos tempos.


No mês em que o mundo ocidental comemora o Natal, gostaria de sugerir que fizéssemos uma reflexão sobre tão importante doutrina.


Deus Se fez homem! Em outras palavras, o Infinito Se encerrou dentro de um corpo finito, o Todo-poderoso assumiu nossa condição humana.


Antes de Se fazer homem, Ele teve que passar por todas as etapas pelas quais os humanos passam para vir ao Mundo. Teve que ser um minúsculo espermatozóide, fecundar o óvulo de uma mulher, ver Suas células se multiplicarem, ser gestado por nove meses, e por fim, atravessar o canal uterino e nascer. Provavelmente, levou uma boa palmada para inaugurar Seu sistema respiratório com um estridente choro. Ele não pulou nenhuma etapa.


Teve que aprender a amamentar-se nos seios de Maria, a falar, engatinhar, andar (e para isso deve ter levado uns bons tombos...). Não acredito que Ele tenha sido uma espécie de menino prodígio, como propõe a literatura gnóstica. Sua desenvoltura demonstrada quando flagrado por Seus pais rodeado de doutores da Lei, se devia mais à Sua aplicação em aprender, do que a um QI privilegiado.


O que mais me chama a atenção na Encarnação é nova fase que ela deflagra na relação entre o Criador e a criação. Através dela, Deus mergulha de cabeça na realidade criada, e Se faz parte dela. Não é à toa que Paulo se refere a isso como “o mistério da piedade” (1 Tm.3:16).


Deus passou a viver entre nós. Nas palavras de João, Ele Se “tabernaculou” entre nós, isto é, armou Sua tenda a fim de morar com o Seu povo (Jo.1:14). Uma tradução mais literal e contextualizada diria que Ele Se mudou para a nossa vizinhança. Em outras palavras, Deus tornou-Se nosso vizinho!


Ele cumpriu o que havia prometido na Antiga Aliança: “Porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma não vos aborrecerá. Andarei no meio de vós, serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo” (Lv.26:11-12). O que muitos julgam que ainda se cumprirá, na verdade teve seu cumprimento em Cristo, quando de Sua Encarnação (Ap.21:3).


Ao entrar de sola no Universo que Ele mesmo criou, Deus Se tornou parte integrante dele. Reflita um pouco comigo: Ele comeu nossa comida, bebeu de nossa água, respirou nosso ar.


Nos cerca de 12 mil dias em que caminhou entre nós, Ele interagiu com o ambiente à Sua volta, e assim o santificou. A água que Ele consumiu passou por Seu organismo, e foi devolvida. O ar que Ele respirou passou por Seus pulmões, e foi devolvido à atmosfera. Tudo o que Ele ingeriu, foi digerido.


Para entendermos melhor as implicações disso, reflita sobre esses fatos comprovados cientificamente: Cada vez que inspiramos recebemos do meio 1022 átomos e uma parte significativa dessa enorme quantidade de material entra no nosso corpo para formar as células do coração, do cérebro, dos rins, dos neurônios e etc. Cada vez que aspiramos retiramos de nosso corpo a mesma quantidade de átomos. Nós literalmente aspiramos pequenas partes do nosso cérebro, do nosso coração e de nossos rins. Podemos concluir que a cada segundo, nosso corpo está se renovando, transformando-se mais rapidamente do que quando trocamos de roupa. De certa forma, podemos dizer que ninguém pode apoiar-se duas vezes sobre a mesma carne e ossos. Nas últimas 3 semanas 1015 átomos têm fluido através do nosso corpo para ir para corpos de outras espécies neste planeta. Estudos com isótopos radioativos mostram, com grande elegância, que trocamos 98% dos átomos de nosso corpo em menos de um ano e todos os átomos em dois anos e meio. Nós desenvolvemos um novo fígado a cada 6 semanas, uma nova pele uma vez por mês, um novo revestimento do estômago a cada 5 dias, um novo esqueleto a cada três meses. Mesmo as nossas células do cérebro com as quais pensamos, que são constituídas de carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, não são as mesmas do ano passado. Portanto, nosso corpo atual não é o mesmo que utilizamos enquanto aprendíamos a andar. A cada sete anos todos as células do nosso corpo são repostas.


Em todo o tempo, compartilhamos intimamente o nosso corpo com outros corpos à nossa volta. Já dizia o poeta americano Walt Whitman: "Todos os átomos que pertencem a você também pertencem a mim". Embora se trate de poesia, esta afirmação não é apenas metafórica. Estudos com isótopos radioativos têm mostrado que, neste instante de nossa existência possuímos um milhão de átomos que poderiam ter pertencido um dia ao corpo de Eisnten, de Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Napoleão Bonaparte. Simplesmente não podemos nos separar fisicamente de nada e de ninguém que já tenha passado por este mundo. E isso inclui... JESUS!


Átomos que pertenceram ao Seu Corpo ainda estão entre nós. Por causa de Sua Encarnação todo o Cosmos foi sacralizado.


Por isso, podemos afirmar que a criação como um todo passou a ter valor sacramental. Além do batismo e da Santa Ceia, temos um terceiro sacramento: o Cosmos. E tudo por causa da Encarnação.


Daí a razão pela qual Paulo atribuiu valor eucarístico à criação:


“Porque tudo o que Deus criou é bom, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças (originalmente, “eucaristia”), porque pela palavra de Deus (pelo logos divino que Se encarnou), e pela oração, é santificada” (1 Tm. 4:4-5).


A criação perdeu sua profanidade inerente, e adquiriu, através da Encarnação de Deus, um valor sacramental. Por isso, na visão que teve, Pedro foi advertido a não chamar de impuro aquilo que Deus havia purificado, nem mesmo os animais reprovados pela Lei para o consumo humano.


Agora, além de possuir um Corpo Místico, a saber, a Igreja, Cristo também possui um Corpo Cósmico. Com Sua ressurreição, Ele abarcou em Si mesmo toda a realidade, tanto a espiritual, quanto a material (Ef.1:9-10; Cl.1:19-20). Nada ficou de fora do escopo de Sua obra, iniciada na Encarnação, consumada na Cruz, e confirmada na Ressurreição, e plenamente manifestada no final das Eras. Em breve, todo o Universo se transfigurará, e revelará a glória de Deus nele latente, para que, finalmente, “Deus seja tudo em todos” (1 Co.15:28).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Post 23

O Senhor é meu provedor, nada me faltará.
Em sites descongestionados ele me faz repousar.
Conduz-me junto aos bons provedores,
restaura as forças de meus sonos perdidos a navegar.
Pelos sites retos ele me leva,
por amor do seu link.

Ainda que eu acesse os sites escuros,
nada temerei, pois estais comigo e o Senhor os bloqueará.
Vosso notebook e vosso provedor são o meu amparo.

Preparais para mim um blog à vista de meus inimigos.
Derramais os acessos sobre os meus posts,
e transborda meu site de visitantes.
A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me
por todos os dias de meu acessos à internet.
E habitarei no provedor do Senhor por longos dias.

(Salmo 22/23 atribuído ao Rei/Internauta Davi)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Resultado de um discurso manipulador




Raquel Coimbra

Desde que Silas Malafaia e Morris Cerrulo lançaram a “campanha da Unção Financeira dos R$ 900,00”, diariamente, é possível assistir Malafaia, em seu programa de TV, comemorando o RESULTADO POSITIVO das arrecadações. Segundo ele, dívidas foram pagas, congressos foram realizados e etc e etc.

É bom refletir sobre esse resultado! O que levou Malafaia a lucrar tanto assim? A resposta não é tão difícil de ser encontrada. Na verdade, o lucro financeiro é resultado de um “discurso” extremamente MANIPULADOR.

Não há como negar que a principal ferramenta de trabalho dos falsos mestres sempre foi e continua sendo a linguagem.

Os mercenários da fé apresentam-se como “senhores” do saber, dotados de uma “revelação especial”, quando na verdade não passam de meros sujeitos da linguagem, que vivem a apresentar suas ideologias. Essas ideologias, por sua vez, são apenas vãs filosofias.

É perfeitamente dispensável realizar, neste momento, uma análise discursiva profunda, impregnada de citações lingüísticas, haja vista que o objetivo principal desta abordagem é promover a reflexão. O que se pretende aqui é permitir que pessoas, mesmo que não estejam habilitadas a realizar uma análise textual, sejam capazes de perceber que determinados elementos do discurso estão nitidamente presentes nas “falas” de Malafaia e Cerullo conforme o vídeo a seguir:




Um discurso (verbal ou escrito) pode conter inúmeros tipos de manipulação. No caso deste apresentado no vídeo é possível perceber, claramente, pelo menos três:


1) SEDUÇÃO

Silas: “ ‘Crede nos meus profetas e prosperareis’ é o que diz a Bíblia. Então, escute o que o homem de Deus está falando com você. Tenho certeza de que Deus vai mudar a sua história e a história de sua família, a história de negócios, de posições na sociedade. Isso é muito importante!”

Cerullo: “Nesses últimos dias eu tenho uma unção especial que eu vou liberar sobre o meu povo. Algo que eu nunca, jamais, fiz antes. Eu vou liberar sobre eles uma unção financeira! Eu quero te dizer hoje: algo que nunca aconteceu antes na tua vida vai acontecer aqui, hoje, neste programa. Eu vou pedir em poucos minutos para Deus liberar a unção financeira sobre a tua vida”.

Silas e Cerullo levam seus telespectadores a fazer algo (ofertar) porque manifestam um juízo positivo sobre a competência do público, ou seja, mostram as “vantagens” de realizar o que eles estão solicitando.


2) TENTAÇÃO


Cerullo: “Existe um telefone aí na tela agora mesmo. Se você quer que Deus te dê a unção financeira dos últimos dias, eu quero que você pegue esse telefone, quero que você faça um compromisso para você semear R$ 900,00.”

Notem a condição para receber: “ Se você...”. Neste caso, o manipulador Cerullo propõe aos telespectadores (manipulados) uma recompensa. Ele deixa claro que se quiser receber a “unção financeira” terá que ofertar R$ 900,00.


3) PROVOCAÇÃO

Cerullo: “E você diz: ‘Morris Cerullo, nunca fiz isso na minha vida’! Será que Deus já fez uma promessa a você e essa promessa não foi ainda cumprida? E você está sentado na poltrona da sua sala e diz ‘Sim, Deus tem feito promessas para mim, mas elas nunca foram cumpridas’!”

Mais uma vez Cerullo impele o público a ofertar. Porém, desta vez, ele exprime um juízo negativo a respeito da competência dos manipulados ao mencionar que existem “promessas que nunca foram cumpridas”.

Diante do que foi acima exposto, mais uma vez, fica evidente a enorme facilidade que o ser humano tem de se dobrar frente aos apelos sedutores, tentadores e provocadores. Por outro lado, as verdadeiras ovelhas que estão seguindo a Jesus Cristo não dão atenção aos discursos manipuladores, por mais intensos que eles sejam.
De qualquer forma, é muito melhor, mais vantajoso e mais saudável lembrar sempre das palavras de Jesus Cristo, nosso Mestre Amado:

“O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas e as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas vai adiante delas e estas o seguem, por que conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos.” (João 10.3-5)


***
Raquel Coimbra é professora e reside em Amparo/SP.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Natal: Celebrar ou não?


Olá Pessoal, estive fora por duas semanas mas já estou de volta. Uma semana de treinamento e uma semana em viagem à trabalho. Estou com saudades de todos. Retorno com um post muito legal sobre o Natal!

Por: Hermes Fernandes

Tenho lido muitos artigos publicados na internet que são contrários à celebração natalina.

Argumenta-se que o Natal seria uma festa pagã, travestida de celebração cristã. O dia 25 de dezembro era o dia do nascimento do deus Sol, Mitra. Com a adesão do imperador romano ao cristianismo, a data foi cristianizada, tornando-se a data oficial de comemoração do natal de Jesus.

Para alguns, tudo isso não passa de paganismo. Algumas igrejas sequer comemoram a data. Preferem celebrar as festas judaicas, em um claro retorno às raízes hebréias, e à prática da Lei Mosaica.

Árvore de Natal tornou-se símbolo de idolatria; há quem diga até que sua silhueta lembra a imagem da Senhora Aparecida!

Ok! Antes de aderir a esse modismo, que tal ponderar um pouco? Tirando Jesus do Natal, o que sobra?

Não estaria isso à serviço do funesto império das trevas? Como se não bastasse a figura do Papai Noel a usurpar o centro das atenções, os cristãos resolveram dessacralizar a data.

Natal deixa de ser o nascimento de Jesus, e passa a ser... mais uma festa pagã. O deus Sol agradece. Estamos devolvendo a ele, o que lhe foi tomado.

Há projetos de lei nos Estados Unidos querendo acabar com o feriado de Natal, por acreditar que sua celebração fira a liberdade de culto, menosprezando outras tradições religiosas.

Muitos cristãos têm se manifestado lá em favor da manutenção do feriado natalino. Mas aqui, são os próprios cristãos que resolveram tomar a contra-mão, e se manifestarem contrários ao Natal. Em vez de cantatas, silêncio. Em vez de peças teatrais falando do nascimento do Salvador, vazio. Nada de presentes, nem Ceia Natalina, nem árvores...

Há, porém, uma contradição aqui. Os mesmos crentes que se recusam a celebrar o Natal, insistem em celebrar a passagem do Ano Novo.

Ora, se formos coerentes em nosso raciocínio, devemos adotar o calendário judeu, e deixar pra comemorar o novo ano mais tarde. Devemos adotar o ano lunar, em vez do solar. Nosso calendário solar honra o deus Sol! E o que dizer dos meses do ano? Deveríamos riscar de nossas folhinhas os meses de Julho e Agosto, pois os mesmos foram criados para honrar imperadores romanos que se diziam deuses, Júlio e Augusto.

E o que dizer dos dias da semana que honram o panteão romano? Pelo menos em inglês e em espanhol. Parece que nosso idioma saiu ileso dessa.

Os mesmos crentes que se negam a celebrar o Natal, por achar que é fruto do sincretismo entre o cristianismo e o paganismo, vão para as praias festejar a entrada do Ano Novo, e montam tendas ao “Pai das Luzes”, para tentar evangelizar os espíritas que vão fazer suas oferendas aos Orixás.

Ora, se Paulo pôde enxergar em um espaço cúltico (altar) oferecido a uma divindade desconhecida, um lugar de adoração ao Deus cristão, por que não poderíamos enxergar em uma data pagã uma oportunidade de adorarmos a Deus, dando-Lhe graças por nos haver enviado Seu Filho Jesus?

Desde já, desejo a todos um Feliz Natal e um Surpreendente Ano Novo!


Em tempo: a árvore de natal foi inventada pelo grande reformador protestante Martinho Lutero. Ele escolheu o prinheiro por ser a única árvore capaz de resistir ao intenso frio do inverno Alemão, sem perder suas folhas. As bolas com que enfeitou a primeira árvore natalina representava, segundo ele, os frutos do Espírito na vida cristã.

Blog do Genizah

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Por que os enganadores prosperam?

Hermes Fernandes





Pronto! Resolvi botar a boca no trombone! Chega de tentar tapar o sol com a peneira. A verdade tem que ser dita, doa a quem doer.


Por que os falsos prosperam? Por que os mentirosos se gabam de suas conquistas? Onde está Deus que não faz cair um raio na cabeça desses miseráveis?


Haveria algum propósito nisso? E quanto às milhares de vítimas desses charlatões?


Que unção seria esta que atrai tanta gente? Por que Deus os permite crescer tanto? Por que temos que suportá-los enquanto se esnobam em suas aquisições?


Convido-os à uma breve incursão nas Escrituras em busca de respostas para tais questões.


Paulo diz que havia tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina, mas "tendo coceira nos ouvidos", se cercariam de mestres "segundo as suas cobiças" (2 Tm.4:3).


Eis o pulo do gato desses obreiros da iniquidade! Eles dizem o que o povão quer ouvir. Por isso atraem tanta gente.


O que as pessoas querem ouvir hoje em dia? Garanto que não estão interessadas em assuntos como arrependimento, santificação, renúncia, cruz, dar a outra face, caminhar a segunda milha. Não! Elas querem é restituição, arrepio, emocionalismo barato, conquista, prosperidade.


Quem quer que diga o que elas almejam ouvir, certamente obterá sucesso em seu ministério.


E mais: querem sair dos cultos com seu ego massageado. Buscam pastores que os acaricie com bajulações, amor hipócrita, elogios.


Ninguém quer compromisso com a verdade, mas com o último modismo. Quer encher a igreja em tempo recorde? Fácil! Ou entra numa de fazer essas campanhas loucas, sem pé nem cabeça, ou dana a convidar cantores e bandas gospel famosos, empurrando um monte de CD para que os irmãos ajudem a pagar os altos cachês que eles cobram. E assim a famigerada indústria gospel vai sendo alimentada. Louvor e adoração são confundidos com oba-oba. E adivinha quem paga a conta?


Definitivamente, não querem a Verdade! Preferem ser enganadas (desde que seu ego saia intacto!).


Então, Deus lhes dá o que pedem! Isso mesmo que você leu.


Paulo denuncia o ministério da iniquidade, e diz que sua operação e êxito são "segundo a eficácia de Satanás". Alguém ainda duvida que Satanás seja eficaz? Tal eficácia se revela "com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem". Agora, redobre sua atenção: "Perecem porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade" (2 Ts. 2:9-12).


À luz deste texto, podemos dizer que as inúmeras pessoas enganadas por tais ministérios não são apenas vítimas, mas sobretudo, cúmplices. E os falsos mestres nada mais são do que juízo de Deus sobre eles.


Acham que podem barganhar com Deus... então, tomem sacrifício, fogueira santa, encontro tremendo, monte Sinai, amuletos, e por aí vai...


Alguns são até certinhos em se tratando de doutrina, mas suas motivações são excusas, nojentas, interesseiras. Judas os denuncia, dizendo: "Estes são murmuradores, queixosos, andando segundo as suas concupiscências, cuja boca diz coisas muito arrogantes, bajulando as pessoas por motivos interesseiros" (Jd.16).


Estes se queixam de seus líderes, passando a idéia de que estão sendo perseguidos e injustiçados na denominação, para ganhar o coração dos incautos, fazendo-os sentir pena deles, e ódio de seus líderes. Esta estratégia visa preparar o caminho para uma eventual divisão. Queixam-se de uns, enquanto bajulam outros.

São inescrupulosos! Fazem negócio em cima do rebanho que lhes fora confiado. Miseráveis! Deus os destruirá!


Confesso que eu preferia que eles se vissem pregando só para os bancos. Mas a Bíblia é clara: "E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe.2:2-3).


Quantos estragos estes lobos cruéis têm feito em famílias inteiras! Querem se meter até onde não são chamados. Estes são "os que se introduzem pelas casas" (2 Tm.3:6). Casamentos têm sido destruídos por causa de seus ensinos. Filhos preferem obedecer e honrar a eles do que a seus pais.


Apelo aos apologetas de plantão que não dêem trégua a esta raça maldita. Atentem para a admoestação de Paulo: "É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância" (Tt.1:11).


Tudo quanto fazem envolve dinheiro. Querem mais, mais e mais. Seu deus é o ventre! Não se contentam com o que têm, e acham que o sucesso ministerial se mede pela ostentação.


Ufa! Eu tinha que dizer tudo isso. Estava entalado.


O que me consola é saber que o tempo do juízo de Deus sobre eles se avizinha.


Paulo nos garante: "Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez" (2 Tm.3:9). E mais: Os enganadores "irão de mal a pior, enganando e sendo enganados" (v.13).


Até os sinais que acontecem em seus ministérios são juízo de Deus, para que sejam mantidos em seu engano. Tudo quanto estão plantando, hão de colher. Toda dor que provocaram, hão de sentir na própria pele.


E sabe por quê?


"De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl.6:7).

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A Aliança entre a Rússia e o Irã



Quando a União Soviética desmoronou, em 1991, muitos disseram: “O urso está morto!” Mas o urso russo não morreu; ele simplesmente hibernou e hoje está acordando com grande fúria, uma vez que o primeiro-ministro Vladimir Putin tenta restaurar à nação moderna a glória anterior da Mãe Rússia.

O “urso” russo tem estado ocupado fazendo novos amigos. Os mais significativos são os países islâmicos dedicados à destruição de Israel, com os quais a Rússia está formando alianças. O mais notável de todos eles é a Pérsia, ou seja, o Irã dos dias modernos.

Olhando milhares de anos à frente, através das lentes da história profética (a profecia é simplesmente a história antecipada), o profeta Ezequiel viu vários eventos surpreendentes (Ez 36-39), alguns dos quais nos avisam para mantermos os olhos voltados para o urso.

Primeiro, Ezequiel disse que o povo de Israel, espalhado por todo o mundo, retornaria à terra de Israel, sua antiga pátria, dada a ele por Deus. E os judeus já retornaram. Vieram da Europa, da Rússia, da Etiópia, da América, de nações da antiga União Soviética, e de um grande número de outros países para os quais haviam sido espalhados.

E, segundo, em 14 de maio de 1948, aconteceu um milagre que tanto os eruditos quanto os céticos haviam dito que era impossível: Israel renasceu como nação.

A invasão vindoura
Entretanto, Ezequiel escreveu sobre uma ainda futura guerra na qual a Rússia (chamada “Magogue”, Ez 38.1-4) e uma coalizão de nações (todas atualmente islâmicas) virão contra Israel em uma tentativa de destruí-lo: “a Pérsia, a Etiópia e a Líbia estão com eles, todos com escudo e capacete” (v.5).

A primeira nação que as Escrituras mencionam na coalizão é a Pérsia, agora chamada de Irã. O estudioso da Bíblia David Jeremiah escreveu o seguinte:


O próximo país que Ezequiel cita é a Pérsia, nome que aparece trinta e cinco vezes no Antigo Testamento. Para nós é fácil identificar a Pérsia, porque ela reteve o nome que tinha nos tempos da Antigüidade até o ano de 1935, quando se tornou a nação do Irã. Aproximadamente quatro décadas e meia mais tarde, o Irã trocou seu nome oficial para República Islâmica do Irã. Hoje, com sua população de 70 milhões de habitantes, o Irã tornou-se o viveiro para o desenvolvimento rápido do islamismo militante e do ódio anti-semita.[1]

A realidade do aquecimento das relações do urso russo com o Irã é evidente a partir das manchetes na mídia:


• “A Rússia Planeja Mais Cinco Usinas Nucleares no Irã” – por Peter Baker, The Washington Post, 27 de julho de 2002.

• “Em Israel, Putin Defende Negócios com a Síria e o Irã” – por Molly Moore, Washington Post Foreign Service, 29 de abril de 2005.

• “O Kremlin Está Pronto Para Defender o Irã” – por Mikhail Zyar e Dmitri Sidorov, Mosnews.com, 13 de setembro de 2005. Os autores dizem que o Irã quer “aliados confiáveis como a Rússia e a China”.

• “A Rússia Faz Acordo de um Bilhão de Dólares em Armas Com o Irã” – Associated Press, 2 de dezembro de 2005. Esse artigo, publicado pelo site da FOX News, chama a Rússia de “o aliado-chave do Irã”.

Durante anos, a Rússia não ficou feliz por ter de sentar-se nos bancos de trás do ônibus, por assim dizer. No ano passado, depois dela ter invadido a Geórgia, Robert Baer escreveu na revista Time que a Rússia quer um império:

A invasão da Geórgia pela Rússia tem menos a ver com a Ossétia do Sul do que com uma Rússia que nunca se perdoou por perder um império – ou por ser tratada como uma potência de segunda categoria durante todos esses anos. O ressentimento da Rússia apenas cresceu à medida que os preços do petróleo aumentaram. (...) Ao invadir seu país vizinho, a Rússia cruzou o Rubicão. (...) A questão agora é: o que mais ela está tramando por causa daqueles 17 anos de humilhação? Uma coisa deveríamos aguardar com certeza: agora mesmo Moscou está lançando olhares para o Irã, a rota mais direta para a restauração de sua influência no Oriente Médio.[2]

Resgate e redenção
Que chances o pequenino Israel teria contra o urso russo e seus muitos filhotes islâmicos? A resposta está em Ezequiel 38.18: “Naquele dia, quando vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor Deus, a minha indignação será mui grande”. Deus ficará enfurecido, Se levantará em defesa de Israel e finalmente destroçará a coalizão (Ez 38.18-39.10).

O resultado do resgate divino será a redenção de Israel:

“Saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, quando virem que eu os fiz ir para o cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que lá não deixarei a nenhum deles. Já não esconderei deles o meu rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor Deus” (Ez 39.28-29).

Deus não esquecerá as promessas de Sua aliança; Ele não abandonará o povo de Sua aliança.

A Rússia e o Irã estão em marcha, e têm más intenções com relação a Israel. Mas o Deus que fez os judeus retornar será o Deus do resgate e da redenção de Israel. (Patrick Neff - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

Patrick Neff é o diretor dos ministérios eclesiásticos de The Friends of Israel.

Notas:
David Jeremiah, What in the World is Going On? Nashville, TN: Thomas Nelson, 2008). 167.
Robert Baer, “The Russian Empire Strikes Back” [O Império Russo Revida], revista Time, 12 de agosto de 2008, http://www.time.com/time/world/article/%200,8599,1831857,00.html.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Saudade do Futuro!



Hermes Fernandes


“Também temos saudade do que não existiu, e dói bastante” (Carlos Drummond de Andrade).

“Saudade”. Sem dúvida uma das mais belas palavras de nossa língua. Uma das únicas que não podem ser traduzidas pra nenhum outro idioma. Embora só exista o vocábulo “saudade” em português, este sentimento é comum a todos os povos e culturas. Temos saudade do que passou, de pessoas que se foram, de experiências que vivemos, e até daquilo que fomos um dia.

Mas a pior das saudades é a saudade do futuro. Como é possível sentir saudade do que ainda não vivemos? Que sentimento é esse?

Imaginemos uma mulher grávida, que subitamente aborta o filho. Mesmo sem nunca tê-lo embalado em seu colo, nem tê-lo visto, o que ela sente é saudade. Não é saudade da barriga preponderante, mas de um futuro que jamais se concretizará. Saudade de toda expectativa investida. Saudade de um choro de criança que ela jamais ouvirá.

É uma sensação estranha, porém, real. Cada momento que vivemos está grávido do futuro.
O futuro é fruto do casamento entre a eternidade e o agora.

Às vezes temos a sensação de que o futuro foi abortado. É esta sensação que produz em nós um tipo de saudade do futuro. O sábio Salomão diz que Deus “pôs a eternidade no coração dos homens” (Ec.3:11). Em outras palavras, Deus fecundou nossa alma com a semente da eternidade.

Nosso corpo está sujeito ao tempo, mas nossa alma nos conecta diretamente à eternidade. E é por isso que Paulo declarou: “Por isso não desfalecemos. Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia” (2 Co.4:16).

Se a fé nos conecta à eternidade, a esperança nos conecta ao futuro.

Há situações que enfrentamos em nosso dia a dia que parecem destruir nossa esperança. Aos poucos, a esperança vai cedendo lugar ao desespero. E quando isso acontece, não é apenas o corpo que se consome, mas também o homem interior.

Jó experimentou isso na pele e na alma:

“O meu espírito vai-se consumindo, os meus dias vão-se apagando, e só tenho perante mim a sepultura”. Jó 17:1

Isso me lembra uma cena do filme “De volta para o futuro”, em que o protagonista volta ao passado, e percebe que uma foto que ele trouxera do futuro está se apagando, pelo fato de seu passado estar sendo alterado, e seu futuro comprometido. Não há como retornar ao passado para alterar o presente ou o futuro. Mas podemos viver o presente comprometidos com o futuro.

Quando vivemos sem qualquer perspectiva, nosso espírito vai se consumindo, quando a vontade de Deus é que ele se renove dia após dia. É nosso homem exterior que se corrompe com o tempo. Nosso espírito tem que ser constantemente renovado. A esperança é a fonte da juventude, onde nosso espírito deve mergulhar para manter-se sempre jovem e disposto.

Se nosso espírito for consumido pela falta de perspectiva, nossos dias desbotarão, e a vida perderá sua cor. Então, só nos restará uma possibilidade: a sepultura.

Nossos dias se apagam, quando nosso futuro se desvanece. Quando já não temos expectativas, nem esperança. Era assim que Jó se sentia.

“Os meus dias passaram, malograram-se os meus propósitos, e as aspirações do meu coração (...). Se a única casa pela qual espero for a sepultura, se nas trevas estender a minha cama, se à corrupção clamar: Tu és meu pai; e aos vermes: Vós sois minha mãe e minha irmã, onde estará então a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?” Jó 17:11,13-15

Lembremo-nos que a fé que nos conecta à eternidade. Mas é a esperança que nos impulsiona para o futuro. Quando a esperança se esvai, temos que recorrer à fé.

Paulo diz que não devemos atentar “nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas (...). Andamos por fé, e não por vista” (2 Co. 4:18; 5:7).

O futuro não pode ser abortado, mas a esperança sim. E se ela tem sido sabotada pelas circunstâncias adversas, somente a fé poderá restaurá-la.

Foi o que aconteceu a Abraão, que “em esperança, creu contra a esperança, que seria feito pai de muitas nações (...). E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo amortecido” (Rm.4:18a,19a).

Soa estranho para nós o fato de alguém crer contra a esperança. A fé deve ter primazia sobre a esperança. A fé nos faz acessar a eternidade, onde o futuro já é presente, um presente que ainda não foi desembrulhado.

Na definição do autor sagrado, “a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (Hb.11:1). Nossa fé deve estar voltada para Aquele que “chama a existência as coisas que não são, como se já fossem” (Rm.4:17).

O que ainda será na perspectiva do tempo, já o é na eternidade.

Crer contra a esperança, é, ao mesmo tempo, crer aliado à esperança. É transcender o tempo e o espaço, e vislumbrar a eternidade.

Fonte: Genizah

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Revista "Tina" sugere personagem gay de Mauricio de Sousa


A 6ª edição da revista "Tina", da editora Panini, apresenta o primeiro personagem aparentemente gay das histórias de Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica.

Caio, que é apresentado como melhor amigo de Tina na história de capa, assume ser "comprometido", indicando outro rapaz, o que causa estranhamento para os outros personagens. No entanto, ele não tem trejeitos típicos de homossexuais.

A assessoria de Maurício de Sousa considera que é a primeira vez que o assunto é abordado nas histórias, cumprindo promessa do autor de discutir questões ligadas ao universo adolescente, "de forma tranquila e sem levantar bandeiras".

No entanto, para brindar a inclusão dele na história, há nela também um discurso de Tina contra preconceito em geral.

O assessor afirma que a história não pretendeu ser categórica no lançamento de um personagem gay. Ele levanta até a possibilidade de que ele seja bissexual, no entanto. Ele também assegura que a história e o personagem terá a devida continuidade e encaminhamento.

Tina, agora estudante de jornalismo, é uma personagem que foi criada nos anos de 1960, inicialmente com um visual hippie, e traços bem diferentes dos atuais.

fonte: Folha Online

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Israel Belo de Azevedo no "Mais Você"

O link abaixo direciona para o video do programa da Ana Maria Braga onde o Pr Israel Belo de uma Igreja Batista do Rio de Janerio fala sobre protestantismo, numa série de religião na Globo.

Vale a pena conferir:

http://mundocristao.typepad.com/da_sala_dos_editores/2009/11/israel-belo-de-azevedo-no-mais-voc%C3%AA.html

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Viver a vida



fonte: Ryotiras [via Jacaré Banguela]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Os Muros da Infâmia

Hermes Fernandes



Esta semana comemorou-se vinte anos da derrubada do infame Muro de Berlim.

Aquele muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos: os países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e os países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.

Alemanha finalmente se reunificou, depois de 28 anos de separação.

Enquanto isso, ao sul da linha do Equador, muros são construídos para isolar comunidades carentes (favelas), sob o pretexto de coibir seu avanço. Interessante que o mesmo prefeito que hoje promove a edificação dessa vergonha, manifestara-se contrário a isso quando outra administração quis empreendê-la.

Já que não dá pra remover os moradores dessas áreas, a saída encontrada pelas autoridades cariocas foi isolá-los, tentar escondê-los do olhar curioso dos turistas, principalmente agora que a cidade foi eleita para sediar as Olimpíadas de 2016.

Quão atrasados estamos na história! Mais que a África que conseguiu exterminar o regime Apartheid, que segregava os negros.

Muros não são feitos de pedras e tijolos, mas de desamor e preconceito.

Há também os muros religiosos que mantém os crentes numa espécie de fosso cultural, proibidos de manterem contacto com 'os do mundo'. A indústria gospel é um subproduto desta mentalidade de gueto.

Na visão recebida pelo profeta Zacarias, a Jerusalém Futura, símbolo da igreja de Cristo, seria"habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão de homens e animais que nela haverá" (Zc.2:4). Pra quê muros, cercas, se o próprio Deus Se compromete: "Pois eu, diz o Senhor, serei para ela um muro de fogo em redor, e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória" (v.5)?

Não sobra lugar pra qualquer tipo de alienação. A igreja, protótipo da civilização do Reino, deve estar sempre acessível, com suas portas constantemente abertas para receber "as riquezas das nações" (Is.60:11), que nada mais são do que a diversidade étnica e cultural que povoa nosso planeta.

Compete à igreja oferecer à sociedade um parâmetro, uma referência de ambiente onde os diferentes vivam harmoniosamente.

O Evangelho se propõe anunciar ao mundo que Cristo "é a nossa paz", e que "de ambos os povos fez um, destruindo a parede de separação, a barreira de inimizade que estava no meio"(Ef.3:14).

Tal obra efetuada na cruz deve repercutir não apenas em nossa relação com Deus, como também em todos os espectros dos relacionamentos humanos.

Portanto, abaixo todos os muros! Viva a liberdade que nos foi conquistada por Cristo Jesus!


* Quem quiser saber mais sobre os muros que a prefeitura do Rio está construindo ao redor das favelas, visite este link.

* Pra saber sobre o muro que os Estados Unidos construiu em sua fronteira com o México, clique aqui.

* E para conhecer o muro que Israel está construindo na fronteira com a Cisjordânia, clique aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Al Pacino, a vaidade dos homens e a garota da UNIBAN



Danilo Fernandes

Todo mundo já censurou a atitude dos estudantes da UNIBAN e eu faço coro. Portanto, não vou tratar deste aspecto do episódio. Mas de outros dois, que surgiram nesta torrente de imbecilidades desencadeadas pelo primeiro aluno entediado que decidiu se divertir dando uma dura na moça de sai curta...

Ontem, antes do apagão assisti a duas reportagens de TV que me deixaram embasbacado.

Na primeira matéria, um grupo de estudantes daquela “escola de intolerância” reclamava aos repórteres do SBT acerca da injustiça que vinha sendo cometida pela imprensa contra eles (estudantes) que agora eram alvo de chacota generalizada e ainda tinham sofrido enorme prejuízo pessoal pela perda da credibilidade da “marca” de seu diploma, além do estigma. Comentários em destaque dos alunos entrevistados na matéria: “é injusto milhares pagarem pelo erro de uma pessoa”; “sofreremos preconceito”; “o episódio foi mal explicado”; “a moça é também responsável por suas atitudes morais”. Nenhum pedido de desculpas, ou sinal de arrependimento. Mesmo que os entrevistados não tenham participado pessoalmente do episódio (a reportagem não indica nem que sim e nem que não), a nenhum entrevistado ocorreu começar a sua “lamuria” com algo do tipo: “realmente foi um erro dos presentes, contudo...”. Nada. Nenhum sinal de mea culpa. Apenas mais uma demonstração de egocentrismo extremo.

No outro episódio, o reitor (?) da UNIBAN informa que o conselho (?) da universidade (?) decidira voltar atrás acerca da expulsão da aluna da mini saia, mas deixava claro que não admitia ter errado na decisão anterior pela expulsão. Isto num tom visivelmente irritado e contrariado, de quem fazia o que fazia – revogar a decisão – contra todas as suas crenças e desejos. E ainda disse: “Se revogar a decisão de expulsar a aluna for admitir que erramos anteriormente ao termos feito isto com base numa avaliação moral, então preferimos não revogar a decisão. Mas se a revogação da decisão pela expulsão foi fruto de uma análise por outra visão do problema, muito que bem.”


Ou seja, não admitem o erro de forma alguma! Preferem o linchamento público a terem que admitir o erro!

E ainda há quem pergunte de onde vem o exemplo do proceder dos alunos de tão nefasta instituição?

Não há pecado pior do que outro, assim afirma certa doutrina. Não é o caso discutir isto agora, até porque vou apelar para a ficção para ilustrar a minha indignação. E foi dela (ficção), a imagem que acendeu em minha mente e não se apagou, mesmo depois de horas de escuridão total, devida ao grande apagão de ontem. A cena final do filme “Advogado do Diabo”. Al Pacino, interpretando o diabo, diz em conclusão a todos os acontecimentos do filme: “Vaidade: Meu pecado favorito.”


Se a intolerância de milhares não foi suficiente para levar uma universidade para o ralo, a vaidade de um único homem fará o serviço.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A verdadeira "Marcha pra Jesus"

Não que eu seja contra a marcha para Jesus, mas esse texto é esclarecedor e nos faz refletir sobre nossas ações e propósitos...



Hermes Fernandes


"Mas graças a Deus, que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós
manifesta em todo lugar o perfume do seu conhecimento"(2 Co.2:14).


Eis um dos versos bíblicos mais mal compreendidos pelos cristãos contemporâneos! Mas o que esperar de uma geração de crentes triunfalista e individualista, que pinça versos das Escrituras a seu bel-prazer, para justificar sua postura hedonista e egoísta? O que esperar de uma geração que sai às ruas numa marcha aparentemente dedicada a Jesus, mas que no fundo pretende ser uma demonstração de cacife político?

De acordo com essa visão distorcida, Paulo estaria dizendo que Cristo nos conduz pelo mundo vitoriosamente. Entretanto, o foco de Paulo não é a nossa vitória como indivíduos, mas a vitória de Cristo sobre seus inimigos. E adivinha que inimigos são esses?

Algumas traduções dizem que Ele "sempre nos faz triunfar". Porém, o texto grego diz que Ele nos conduz em triunfo. Pode até parecer que estamos trocando seis por meia dúzia. Entretanto, "fazer triunfar" e "conduzir em triunfo" têm significados bem distintos, e praticamente inversos.

De fato, a Bíblia nos garante que "somos mais que vencedores", e que "a vitória que vence o mundo é a nossa fé". Porém, esse verso em particular fala de outra coisa.

O que é que Paulo intentava dizer, afinal?

Primeiro, precisamos nos familiarizar com a palavra "triunfo". Trata-se do desfile triunfal que era promovido em Roma para recepcionar os generais romanos e suas tropas, quando chegavam de alguma campanha militar bem-sucedida.

Geralmente, o general ía à frente, em seu carro de guerra, exibindo louros em sua cabeça, seguido pelos soldados que ostentavam bandeiras e estandartes, e pelos prisioneiros de guerra, acorrentados pelos pés, mãos e pescoços.

Que posição Paulo imaginava ocupar na parada triunfal de Cristo? Será que ele se imaginava o general? Ou um dos soldados? Ou será que ele se via como um prisioneiro, um inimigo vencido, e que agora era exibido como troféu ao mundo?

Basta relembrarmos de sua conversão, quando ouviu dos lábios de Cristo: "Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (At.26:14). Ora, os inimigos conquistados eram exibidos pelas ruas de Roma, acorrentados com aguilhões em seus pescoços. Qualquer movimento poderia ser fatal, pois esses aguilhões penetrariam no pescoço do prisioneiro, provocando um sangramento que o levaria à morte.

Seria por isso que Paulo usualmente se apresentava como "prisioneiro de Cristo" (Ef.3:1; 4:1; Fm.1; 2 Tm.1:8)?

Paulo se considerava um inimigo conquistado por Cristo. Era exatamente esta a imagem que ele tinha em mente ao declarar que estava sendo conduzido por Cristo em Seu desfile triunfal pelo mundo. Paulo era um exemplo de que Cristo é capaz de fazer a um inimigo Seu.

Em outras palavras, somos inimigos vencidos, e agora, exibidos ao mundo como troféus. Daí Paulo declarar em outra passagem: "Pois tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte. Somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens" (1 Co.4:9). Os cidadãos que assistiam àquele espetáculo cruento sabiam que os últimos eram os condenados à morte.

E por mais paradoxal que pareça, somente os "vencidos por Cristo" podem ser considerados "mais que vencedores" por meio d'Ele.

Cristo nos conquista pelo amor! Não é pelo poder, pela força bruta, nem pela imposição, mas por Sua graça e amor.

E Suas correntes são tão poderosas, que podemos fazer coro com Paulo: "Pois estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm.8:38-39).

A verdadeira "marcha pra Jesus" não acontece com data marcada, guiada por trios elétricos, ao som de gritos de guerra, mas acontece todos os dias, pelas ruas, avenidas, corredores de supermercados, shoppings, bancos, onde gente conquistada pelo amor de Jesus são conduzidas como amostras grátis do poder do Evangelho.

Desta marcha eu participo sem o menor recato.
Genizah

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Moedas Egípcias com a efigie de José corroboram texto sagrado


De acordo com matéria do jornal egípcio 'Al-Ahram', arqueólogos descobriram moedas antigas que trazem o nome e imagem do José bíblico.

Nele, que disse que as pedras iam clamar
Pr Marcelo de Oliveira

Seguem trechos do artigo [1]

Versos corânicos indicam claramente que moedas eram utilizadas no Egito na época de José. Em uma descoberta sem precedentes, um grupo de pesquisadores e arqueólogos egípcios encontrou um depósito de moedas da época dos faraós. Sua importância reside no fato de que ela fornece prova científica decisiva desaprovando a alegação de alguns historiadores de que os egípcios antigos não estavam familiarizados com moedas e que realizavam o comércio por meio de escambo.

“Os pesquisadores descobriram as moedas quando examinavam milhares de pequenos artefatos arqueológicos armazenados nos [cofres do] Museu do Egito. [Inicialmente] eles consideraram os artefatos como amuletos, mas um exame detalhado revelou que as moedas traziam cunhados o ano e seu valor, ou efígies dos faraós [que governaram] na época que foram cunhadas. Algumas das moedas são datadas da época quando José viveu no Egito e estampam seu nome e retrato.


Costumava haver um conceito errôneo de que o comércio [no Egito Antigo] era realizado por meio do escambo, e que o trigo egípcio, por exemplo, era trocado por outras mercadorias. Mas de maneira surpreendente, versos corânicos indicam claramente acerca da utilização de moedas no Egito na época de José.

O Dr. As’id Muhammad Thabet, líder da equipe de pesquisa, em relação a sua pesquisa arqueológica concernente ao profeta José, disse ter descoberto nos cofres da Autoridade de Antiguidades [Egípcia] e do Museu Nacional, muitos amuletos de inúmeras eras e de períodos posteriores ao de José, incluindo um que trazia sua efígie como o ministro do tesouro na corte faraônica egípcia.

O Dr. S’id Thabet acrescentou que ele examinou o sarcófago de muitos faraós em busca de moedas utilizadas como amuletos ou ornamentos, e que ele havia, de fato, encontrado tais moedas antigas egípcias. Essa [descoberta] impeliu pesquisadores a buscar e encontrar versos corânicos que falem de moedas utilizadas no Egito antigo, [tais como]: “E eles o venderam [ex. José] por um preço irrisório, um número de moedas de prata; e eles não lhe impuseram valor”. [Corão 12:20]. [Também,] Qarun [2] diz acerca de seu dinheiro: “Isso me foi dado por causa de certo conhecimento que tenho” [Corão 28:78].

Estudos... revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento... é, na verdade, uma moeda.

De acordo com o Dr. Thabet, seus estudos estão embasados em publicações acerca da Terceira Dinastia, uma da qual afirma que a moeda egípcia da época era chamada um deben e que valia um quarto de um grama de ouro. Essa moeda é mencionada em uma carta por um homem chamado Thot-Nehet, um inspetor real das pontes do Nilo. Em cartas endereçadas a seu filho, ele mencionou emprestar terras em troca por moedas deben e produção agricultural.

Outros textos da época da Terceira Dinastia, a Sexta Dinastia e a Décima Segunda Dinastia mencionam uma moeda chamada shati ou Sat, cujo valor era igual ao de uma moeda deben. Também há um retrato de um mercado egípcio mostrando o comércio sendo realizado por meio de escambo, mas um de seus vendedores estica sua mão pedindo uma moeda deben em troca das mercadorias.

Estudos realizados pela equipe do Dr. Thabet revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento é, na verdade, uma moeda. Inúmeros [fatos os conduziram a essa conclusão]: primeiro, [o fato de que] muitas dessas moedas foram encontradas em vários [sítios arqueológicos], e também [o fato de que] elas possuem formas redondas ou ovais e que possuem duas faces: uma trazendo uma inscrição, chamada de a face inscrita, e outra com uma imagem, chamada de a face esculpida.

“A descoberta arqueológica também está embasada no fato de que a face inscrita trazia o nome do Egito, uma data e um valor, ao passo que a face esculpida trazia o nome e a imagem de um dos faraós ou deuses egípcios antigos ou um símbolo a estes relacionado. Outro fato importante é que as moedas possuem tamanhos variados e são feitas de matérias diversos, incluindo marfim, pedras preciosas, cobre, prata, ouro etc.

500 destas moedas foram [recentemente] descobertas no Museu do Egito onde foram [originalmente] classificadas como amuletos e armazenadas de maneira descuidadosa em caixas fechadas.

Uma moeda [tinha] uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho de Faraó acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas.

O pesquisador identificou moedas de muitos períodos diferentes, incluindo moedas que traziam marcações que as identificavam como sendo da era de José. Entre estas, havia uma moeda que possuía uma inscrição e uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas e as sete espigas cheias e sete espigas miúdas. Foi encontrado que as inscrições deste período antigo eram, geralmente, simples, uma vez que a escrita ainda estava em seus primórdios, e conseqüentemente, havia dificuldade para decifrar a escrita talhada por sobre estas moedas. Mas a equipe de pesquisa [conseguiu] traduzir [a escrita sobre a moeda] ao compará-la com os mais antigos hieróglifos conhecidos.

O nome de José aparece duas vezes sobre esta moeda, escrito em hieróglifo: uma vez o nome original, José, e uma vez seu nome egípcio, Saba Sabani, que lhe foi dado por Faraó quando este se tornou tesoureiro. Também há uma imagem de José, que fazia parte da administração egípcia daquela época.

O Dr. As’id Thabet pediu ao Conselho de Antiguidades do Egito e ao Ministro da Cultura para intensificar os esforços na área da história egípcia antiga e arqueologia, e a [promover] a pesquisa destas moedas que trazem o nome dos deuses e faraós egípcios. Isso, ele disse, seria capacitar a correção de conceitos errôneos correntes concernente à história do Egito antigo.

***
Fonte: A Supemacia das Escrituras via Point Rhema, do Pr. Carlos Roberto Silva
Notas:Matéria extraída originalmente do site: Latest - Middle East Media Institute Crédito da Tradução: Pr. Wellington Mariano Agradeço ao meu nobre amigo, Pr Wellington Mariano que apesar de suas inúmeras tarefas no SBT, traduziu este texto para o amigo [Marcelo de Oliveira] e também por expressar uma grande contribuição para o reino de Deus e, uma prova incontestável [para os críticos] da Inerrância das Escrituras. Pr. Carlos Roberto
[1] Al-Ahram (Egito), 22 de setembro de 2009.
[2] Esse é o nome corânico da personagem bíblica Corá.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Kaká começa a montar time para enfrentar Ronaldo


Kaká está empenhado em ajudar a reconstruir a sede da igreja Renascer, da qual ele é fiel, e cujo teto desabou na cabeça das pessoas no início do ano, em São Paulo.
Para isso, Kaká vai formar um time de feras no futebol para enfrentar Ronaldo e sua trupe e arrecadar dinheiro para a igreja. No time de Kaká, ele tentará trazer nomes como Cristiano Ronaldo, Beckham, Seedorf e Pato.
Zidane é um dos que Ronaldo pretende convidar.
O jogo deve acontecer em dezembro. A Rede Gospel de Televisão, que é da Renascer, está organizando tudo.
O dinheiro dos ingressos vai para a reconstrução da igreja, que fica no bairro do Cambuci.

fonte: blog da Fabíola Reipert

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Que tipo de revolucionário foi Jesus?



Hermes Fernandes

Quando se fala de revolução, pensa-se em um levante popular, rebelando-se contra autoridades constituídas, depondo governos, provocando divisões, instigando o ódio e a revolta.

E não é por menos. Basta uma rápida verificada na História para constatar isso. Toda revolução política teve seus mortos, desaparecidos, desapossados de suas terras ou posições, etc.

Porém, ao falarmos de revolução, não estamos endossando tais coisas.

Na revolução proposta por Jesus, ninguém sai machucado, destruído. Aliás, a expectativa dos discípulos era de que Jesus promovesse um levante contra Roma e as autoridades judaicas que havia se promiscuído com o Império.

Mas Jesus propunha um tipo de revolução totalmente inversa ao que eles esperavam. Não uma revolução armada, mas uma revolução de amor. Existiria algo mais forte que o amor?

O Evangelho é, por si só, a mais subversiva mensagem jamais pregada.

Vejamos alguns exemplos de seu conteúdo subversivo e revolucionário.

Talvez o mais subversivo sermão pregado por Jesus tenha sido o que ficou conhecido como Sermão da Montanha.

Enquanto o senso comum acreditava que felizes eram os ricos arrogantes, Jesus afirma que felizes são os pobres de espírito. Se para eles felizes eram os que gargalhavam nos banquetes dos palácios, para Jesus, felizes eram os que choravam.

Neste sermão, o Mestre Galileu propõe uma ética totalmente inversa àquela disseminada pelos mestres da época.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo: Não resistais ao homem mau. Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser demandar contigo e tirar-te a túnica deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mt.5:38-41). Ora, se isso não é subversivo, o que é, então?

Não se trata apenas de pacifismo, mas de amor.
“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (vv.43-44).

Em momento algum, Jesus endossou o estilo de vida vigente à época. Seu compromisso não era com a manutenção do Status Quo, mas com a introdução de uma nova ordem de coisas, onde o ser humano teria mais importância do que as instituições e tradições. Onde o sábado fora feito para o bem-estar do homem, e não o homem para o sábado.

Ele denunciou através de Seus ensinamentos a inversão de valores predominante naquela sociedade. Desferiu um golpe fatal no espírito consumista, colocando a avareza como oponente de Deus.
“Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (v.24).

Em outras passagens, Ele demonstra que no Reino de Deus as coisas funcionam de maneira inversa ao mundo. No Reino quem quiser ser o maior, tem que ser o menor. Quem amar sua própria vida, acabará desperdiçando-a, mas quem se dispuser a gastá-la por amor de Cristo, a reencontrará.

Ora, não há nome mais próprio para isso que subversão.

Infelizmente, a igreja cristã tem se promiscuído com o mundo, trocando os valores eternos do reino pelas propostas indecorosas feitas por um sistema apodrecido. Pastores, em busca de fama e reconhecimento, vendem-se e negociam os votos de seu rebanho.

Cristãos ajustaram suas crenças às agendas políticas e ideológicas. A verdade foi trocada por um prato de lentilhas, e pior, lentilhas podres.

Se antes corríamos o risco de colocarmos vinho novo em odres velhos, hoje há muitos odres novos, estratégias, marketing, estruturas eclesiásticas para todo gosto. Porém, o vinho está em falta. Os odres estão vazios. As igrejas estão cheias de pessoas vazias.

Creio que assim como a Reforma só aconteceu porque a igreja redescobriu o conteúdo subversivo das epístolas paulinas, a Revolução acontecerá quando a igreja redescobrir o teor subversivo dos Evangelhos, principalmente do Sermão da Montanha.

Em vez de gastarmos nosso tempo pregando invencionices humanas, retornemos à mensagem do Reino e do Amor de Cristo. Em vez de uma nova Reforma Protestante, necessitamos sim é de uma Revolução Reinista, isto é, centrada no Reino, e não em estruturas denominacionais.

Do Blog Genizah

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O cara mais underground que eu conheço!

Por Márcio de Souza



Pensa bem, quem é o cara mais underground que você conhece? Jello Byafra do Dead Kennedys? João Gordo do ratos de porão? Antoine Lavey da Igreja de satanás? Esses caras são fichinha perto do cara mais underground que eu conheço. Esse camarada, andou por aí nos piores recantos e submundos que poderiam ser freqüentados, teve encontros com todo tipo de gente, é amigo de prostitutas, enfim, o cara era “sangue bom”.

Viveu de forma a causar inveja a muito aventureiro, conhece o ser humano como ninguém e domina as formas de pensar de todo tipo de grupo, sabe lidar com qualquer um. Mas sabe o que é mais maneiro nisso tudo: Ele jamais negociou seus valores. Todos os citados acima, se venderam pra alguma estrutura. Vejamos: Jollle Byafra, virou comentarista pop e político, João Gordo foi fazer programinhas na MTV, Antoine Lavey não passa de um impostor que compilou tudo que Aleyster Crowley escreveu. Mas esse camarada, o nazareno chamado Jesus, Nunca negociou seus valores e a Bíblia diz dele o seguinte: Jesus cristo é o mesmo ontem, hoje e será eternamente.

Nele não há variação de valores! Que sejamos imitadores dEle que não negociou a missão e não dos caras que se diziam os tais e se venderam por umas merrecas.

E no mais, tudo na mais santa paz!


***
Postado por Márcio de Souza, no Púlpito Cristão

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Vitória é Nossa - Sermão de Billy Graham



Billy Graham


Tradução de João Cruzué

Nosso maior inimigo é a morte. A morte implica em certo temor. A Bíblia diz que: "O aguilhão da morte é o pecado," e a partir do momento em que o primeiro casal sepultou seu filho em uma cova, as pessoas vêm temendo a morte. É o grande monstro misterioso cujos grandes dedos gelados fazem muitos se estremecerem aterrorizados.

O testemunho unânime da história é que a morte é inevitável. Gerações vêm e vão, e cada uma tem deitado seus mortos na tumba.

A Bíblia sempre relaciona a morte com o pecado. Ela diz que: "Como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim a morte infectou a todos os homens porquanto todos pecaram."

Estamos procurando prolongar a vida mediante fórmulas químicas nos laboratórios científicos de todo o mundo. Mas até que a ciência não pode encontrar uma solução para o problema da morte. Ainda assim, os cientistas descobriram um segredo que prolonga a vida terrena, ao mesmo tempo só conseguiriam êxito em estender nossos dias de tristeza e aflição.

Centenas de filósofos de todas as épocas têm procurado esquadrinhar mais e além do véu da morte. Suas especulações enchem volumes com respeito às possibilidades de vida além da sepultura.

A morte ronda entre ricos e pobres, eruditos e ignorantes. A morte não faz distinção de raça, cor nem credo. Suas sombras nos acercam dia e noite. Nunca sabemos quando chegará o momento temido.

Procuramos dissimular o desastre custeando um seguro de vida, e temos inventado outros mecanismos para tornar mais confortáveis nossos últimos dias; todavia sempre está presente a dura realidade da morte.

Muitos se perguntam: Há alguma esperança? Existe alguma porta de escape? Há uma possibilidade de imortalidade?

Não vou levá-los a um laboratório científico, nem à aula de um filósofo, nem ao consultório de um psicólogo. Em seu lugar, vou levá-lo à tumba vazia de José de Arimateia. Maria, Maria Madalena e Salomé tinham ido à tumba para ungir o corpo do Cristo crucificado. Elas ficaram surpresas ao ver a tumba vazia. Um anjo se colocou ao lado do sepulcro e lhes disse: "Buscais a Jesus nazareno? E logo adiantou: Ele ressuscitou, não está mais aqui."

Esta foi a maior notícia que o mundo jamais tinha ouvido. Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos, como havia prometido.

A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade primordial da fé cristã. Ela descansa na mesma raiz do Evangelho. Sem uma fé na ressurreição não pode haver salvação pessoal. A Bíblia diz: "Se confessares com tua boca que Jesus é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos, serás salvo." Temos que crer nisto ou nunca poderemos ser salvos.

Para muitas pessoas a ressurreição tem chegado a ser pouco mais que um símbolo consolador da imortalidade da alma. Porém, a ressurreição abarca muito mais que a perpetuidade da vida. Crer na imortalidade por si mesma poderia ser algo trágico e horrível. A Bíblia ensina que a fé deve ser acompanhada de uma segura convicção de que Deus uma existência eterna em sua presença gloriosa, através do conhecimento pessoal de seu Filho.

Começamos com o fato de que ao terceiro dia, Jesus Cristo havia ressuscitado dos mortos, saiu do sepulcro e apareceu aos desanimados e assombrados discípulos que haviam perdido toda a esperança de revê-lo. Sem nossa aceitação da realidade da ressurreição, essa celebração não é mais que uma ilusão. Como escreveu o apóstolo Paulo há muito tempo: "E se Cristo não ressuscitou, então é vã nossa pregação e vã também será a nossa fé"

Quando se contempla a ressurreição de Cristo como um feito histórico, o Domingo da Ressurreição se converte no dia dos dias e se deve reconhecer e celebrar como a maior vitória de todos os tempos.

A ressurreição foi, em um sentido, uma vitória suprema para a raça humana. Foi uma vitória sobre a morte: "Mas agora Cristo tem ressuscitado dos mortos; e foi feito as primícias dos que dormem." Sua ressurreição dos mortes é a garantia que também para nós a sepultura será aberta e que seremos também ressuscitados: Porque assim como em Adão todos morreram, também em Cristo todos serão vivificados."

A Ressurreição foi também uma vitória sobre o pecado: "O salário do pecado é a morte." O pecado de Adão no jardim do Éden teve como resultado a culpa, a condenação e a separação da presença de Deus. De fato, ali também se deu a gloriosa promessa de que apareceria a semente da mulher, e que Deus poria inimizade entre sua semente (Cristo) e a serpente (Satanás).

No conflito resultante, a semente da mulher seria ferida no calcanhar, porém a troca feriria a cabeça da serpente, infligindo-lhe uma chaga mortal. Isto se cumpriu e manifestado abertamente na ressurreição de Cristo.

A ressurreição também nos dá vitória sobre as dúvidas. Parece que há milhares de cristãos escravos das dúvidas. Não quero dizer que tais pessoas duvidam da existência de Deus ou das verdades bíblicas. Podemos aceitar tudo isso enquanto seguimos duvidando em nossa relação pessoa com o Deus em quem professamos crer. Algumas pessoas têm dúvidas quanto ao perdão de seus pecados, outras duvidam que sua esperança de ir ao céu, e ainda outras desconfiam de sua própria experiência interior.

Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma série de assombrosas afirmações e promessas a seus discípulos, que podem ter lhes parecido inacreditáveis enquanto ele estava no sepulcro. Jesus lhes havia dito: "Eu vim para que tenham vida... todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente." Porém agora ele que havia feito essas promessas estava morto, e o sepulcro estava fechado sobre aquele que havia prometido vida eterna a todos os que creram nele. SE ele não tivesse ressuscitado, teríamos motivos suficientes para duvidar da validade de suas promessas.

Mas quando ele saiu do sepulcro, todas suas promessas e suas palavras saíram com ele e hoje vivem em gloriosa vitalidade, poder e autoridade.

A ressurreição é também uma garantia da vitória sobre nossos temores. Os temores são íntimos aliados das dúvidas. O presidente da faculdade de história de uma de nossas grandes universidades uma vez me confidenciou esta opinião: "Nós temos nos convertido em uma nação de covardes." Não aceitei sua declaração, porém ele arguiu que muitas pessoas têm se mostrado resistentes a seguir um curso não se trata de algo popular. Inclusive se estamos convencidos de que algo é correto, procuramos não nos comprometer porque ficamos com temor. Se as probabilidades nos favorecem, nos colocamos a seu favor, porém se implica em algum risco em defender o que é correto, procuramos nos colocar a salvo.

Você que tem medo da morte, medo de perder a saúde ou de perder os amigos, examine as palavras de Paulo: "Porque Deus não nos tem dado um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de domínio próprio." Deus nos tem dado uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. Este e outras passagens similares assinalam o fato de que nenhum cristão tem razão alguma perante os olhos da vontade de Deus; "Se Deus é por nós, quem será contra nós.

O poder do Espírito Santo levantou o corpo de Cristo dentre os mortos. Esse mesmo Espírito Santo, agora operando em nós, pode nos livrar dos poderes da ansiedade e do temor, e fazer com que nos regozijemos na segura e gloriosa esperança que ele tem preparado para nós.

A ressurreição nos garante a vitória em nosso dia a dia. A vitória que Cristo conquistou para nós quando ressuscitou do sepulcro pode ser vista em nossa vida diária. Pode ser manifesta em nós e por meio de nós em todo lugar, e em toda circunstância pelo seu poder ressuscitador para a glória de Deus.

Podemos estar conscientes cada dia de seu poder vitorioso operando em nós, por nós e por meio de nós para sua glória. Podemos exclamar como o apóstolo Paulo: "Mas graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo".

Se você fizer este compromisso com Cristo hoje, por favor, conte-nos a respeito.


cruzue@gmail.


Fonte: http://www.billygraham.org/

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Catolicismo Romano e a intercessão pelos mortos



Renato Vargens


A Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.

Para os católicos romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44. Entretanto, nós protestantes, não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e sim as doutrinas das Sagradas Escrituras.

Ora, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).

Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.


***
Fonte: Blog do Renato Vargens

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ex-paquito faz trabalho humanitário no ‘pior lugar do mundo’

Alexandre Canhoni, que foi o paquito Xand, vive há oito anos no Níger.
País com o pior IDH do planeta 'não tem nada', contou em entrevista ao G1.

Daniel Buarque
Do G1, em São Paulo


Alexandre Canhoni, o ex-paquito Xand, e crianças que ajuda em trabalho humanitário no Níger (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)


O objetivo de Alexandre Canhoni era ajudar as pessoas que vivem no pior lugar do mundo. Depois de ter atuado na TV como paquito do "Xou da Xuxa" e de ter deixado a carreira musical de lado para se tornar evangélico, ele tinha se decidido a viajar para algum lugar como Iraque, Paquistão, Serra Leoa, países em conflito em que a população sofria, e fazer trabalho humanitário. Foi quando ouviu falar do Níger, último colocado do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, pela primeira vez. “Perguntei o que tinha por lá, e me disseram que ‘nada’”, contou, em entrevista ao G1, por telefone. Então, ele decidiu se mudar para Niamey, capital do país africano com a pior qualidade de vida do mundo, onde vive há oito anos.

“O país não tinha realmente nada”, contou. “Só agora chegaram detectores de metais no aeroporto, a previsão é de que chegue cartão de crédito daqui a cinco anos, há apenas três restaurantes e a cultura muçulmana é bem radical. Não tem cinema, são pouquíssimas as televisões, que normalmente têm uso comunitário e o que mais passa são programas religiosos islâmicos”, disse. Na capital, segundo ele, que hoje tem 38 anos, há algumas avenidas de asfalto e dois lugares com internet, como lan houses. A energia elétrica vem da Nigéria e muitas vezes falta. “Uma vez ficamos dois dias sem energia elétrica e perdemos muita comida que tínhamos em nossa geladeira.”



Localizado no oeste africano, logo abaixo do deserto do Saara (parte do território fica no deserto), o Níger ficou em 182º lugar no ranking de qualidade de vida, com IDH de 0,34, pior que o do Afeganistão, palco de uma ação militar comandada pelos Estados Unidos. A população de 15,3 milhões de nigerinos tem uma expectativa de vida de apenas 52 anos, e apenas 28% deles são alfabetizados. Trata-se de um dos países mais pobres do mundo, com Produto Interno Bruto per capita anual de apenas US$ 700 (cerca de R$ 1.200) (o do Brasil é de US$ 10.200, quase R$ 17.500, segundo a mesma fonte, a CIA).



Apesar da pobreza, segundo Canhoni, há também pessoas muito ricas no país, que vivem da exploração de urânio e petróleo e que chegam a serviço de multinacionais que, segundo Canhoni, não ajudam no desenvolvimento local. O problema é que há um abismo entre os ricos e os pobres, sem uma classe média, e o preço das coisas à venda é muito alto. “Um litro de leite nos dois únicos mercados custa o equivalente a R$ 6, um quilo de tomate pode chegar a R$ 25. Quanto mais pobre é o país, mais caras são as coisas. Não adianta levar dinheiro e a gente leva do Brasil o máximo de coisa que a gente pode. As pessoas são ou muito pobres ou muito ricas. Vivemos em um dos melhores bairros, mas em frente a nossa casa há barracos em que vivem muitas pessoas que ajudamos. É um contraste muito pior de que o tradicional de prédio de luxo e favela, que se vê no Brasil”, disse.

Segundo ele, os empregos são raríssimos. As pessoas normalmente trabalham como guardas na frente da casa de estrangeiros e ganhando muito pouco, que dá no máximo para comer. Alguns oferecem serviços de turismo, também, levando as pessoas para conhecer o deserto do Saara. “Gostaríamos de incentivar a formação de emprego atraindo empresas para lá, e com algo como uma central de reciclagem de lixo.”

Brasileiros e ajuda

Canhoni é um dos criadores do grupo Ministério Guerreiros de Deus, que diz ser uma ONG aberta à participação de todos que queiram ajudar a população em dificuldade, não apenas uma instituição religiosa. No apoio que oferece à população carente, ele trabalha a nutrição e a formação de crianças e mulheres, sempre com trabalho religioso e leitura de mensagens bíblicas, contou. Esse tipo de ação em um país majoritariamente muçulmano (80%, segundo a CIA), faz com que sejam alvo de ataques e ameaças. “Chegaram a apedrejar nossa casa”, contou.



Visite o site do grupo Guerreiros de Deus


O grupo mora na capital, em uma casa alugada. Comprar imóvel por lá é muito caro, segundo ele. A casa é usada como moradia e abriga projetos de nutrição, aulas de músicas, marcenaria, cultos e atividades esportivas. O grupo também ensina mulheres a costurar, pintar e fazer artesanato. Canhoni disse que há também uma série de grupos internacionais que fazem projetos humanitários também. “Alguns só distribuem comidas, outras traduzem a Bíblia, mas somos pioneiros em dar uma apoio total de alimentação, lazer e formação de crianças carentes”, disse.

Entre as pessoas que atuam no trabalho humanitário, ele disse haver nove brasileiros. O país não tem uma representação oficial do Itamaraty, e a embaixada que cuida das relações com o Níger fica localizada na Nigéria – a região tem registro de 270 brasileiros entre os dois países, além de Burkina Faso. “Temos um conselho brasileiro de missionários no Níger. Sentimos falta de uma representação do Brasil, que está se tornando conhecido pelo nosso trabalho. Eles têm visto nossa bandeira, nossa cultura, mas falta representação oficial", disse.

Coisas boas no pior lugar

Em um país sem “nada”, Canhoni disse ver o lado positivo nas pessoas, os nigerinos, que são receptivos e buscam melhorar um pouco sua vida. “Elas são pobres, não têm muita expectativa, mas são boas, se aproximam dos estrangeiros, buscam sair dessa situação horrível em que se encontram.” Pela pobreza, a corrupção é evidente, e maior de que no Brasil, segundo ele. “Mas não tem problemas de roubo como no Brasil. A lei islâmica é muito rigorosa, então é raro ver as pessoas fazerem isso. Elas têm uma consciência de não pegar o que não é delas, mesmo com toda a pobreza. As pessoas param para rezar, deixam o dinheiro de lado, mas não ocorre roubo.”

Canhoni conta que quem está no Níger para trabalhar com ajuda humanitária acaba não tendo tempo livre para lazer, então não sente falta disso. “Desde as 7h da manhã estamos ajudando eles, e trabalhamos até a noite.” Depois de oito anos ivendo assim, ele diz que sua expectativa é ficar lá até que o país saia da lista dos dez últimos países do mundo. “Ainda queremos montar escolas, centros esportivos, continuar desenvolvendo este trabalho para ajudar na vida difícil deles.”

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Como a Bíblia pode ser infalível se ela foi escrita por humanos falíveis? Mas, se ela não é infalível, como podemos aceitá-la como a verdade literal?

Não há nenhuma razão pela qual a Bíblia, um livro escrito por seres humanos falíveis, não possa ser infalível. Afinal de contas, mesmos seres humanos falíveis podem fazer coisas certas algumas vezes, e em especial se forem supervisionados por Alguém que é infalível.


Os cristãos não afirmam que os homens que escreveram os livros da Bíblia estavam sempre certos em tudo que disseram ou fizeram. Nós simplesmente acreditamos que a Bíblia está certa quando ela afirma que Deus guiou estes homens em sua tarefa de escrever as Escrituras de modo que o resultado é um livro infalível. O apóstolo Pedro indubitavelmente disse muitas coisas erradas durante sua vida, mas Deus não permitiu que ele cometesse nenhum erro quando ele escreveu suas duas epístolas.

2 Timóteo 3:16 contém a afirmação clássica de que a Bíblia foi produzida por Deus e não por homens:

Toda Escritura é inspirada por Deus, e é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça.

Ryrie explica o conceito de inspiração:

A supervisão divina sobre os autores humanos de modo que, usando suas personalidades individuais, eles compuseram e registraram sem erro a revelação de Deus ao homem nas palavras dos autógrafos originais. (Charles Ryrie, A Survey of Bible Doctrine. Chicago: Moody Press, 1927, p. 38)

Nós não sabemos exatamente como Deus trabalhou para cumprir o seu propósito de nos prover com uma Bíblia totalmente acurada. Mas 2 Pedro 1:21 nos fornece algum esclarecimento:

Nenhuma profecia jamais foi dada por vontade humana, mas homens santos, movidos pelo Espírito Santo, falaram de Deus.

A palavra “movidos” que aparece neste versículo é também usada em Atos 27:15 para descrever a grande tempestade que tirou o navio em que o apóstolo Paulo se encontrava de seu curso no Mediterrâneo. As pessoas no navio podiam passar o tempo como desejassem, seja trabalhando ou se lamentando, mas a tempestade é que determinaria seu destino final. Similarmente, Deus guiou os escritores bíblicos para produzir exatamente a mensagem que ele desejava.

Como posso ter certeza de que a Bíblia está falando a verdade?


Mais informações:

Kenneth Boa, God, I Don't Understand (Wheaton: Victor Books, 1971).
Henry Thiessen, Lectures in Systematic Theology, rev. ed. (Grand Rapids: Eerdmans, 1979).

Autor: Dr. John Bechtle


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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Você sabe quem caiu?



Renato Vargens


É possível que ao ler a frase na ilustração deste artigo, você tenha sido instigado a saber quem foi a pessoa que caiu em pecado. Na verdade, o fato de desejar ler esta matéria talvez esteja relacionado ao desejo de saber algo que ninguém sabe. Isto porque, à vontade em descobrir os dramas, quedas e dilemas das pessoas através das fofocas é algo inerente há natureza humana.

Segundo um estudo elaborado pela empresa de segurança McAfee os sites de fofoca são mais populares que os pornográficos.

Fofocar é desqualificar a vida alheia. Por favor, pare e pense: O que lhe é acrescentado através da fofoca? Para que falar aos quatro cantos que fulano é murmurador, que beltrano está endividado, que sicrana é invejosa ou que o irmão fulano de tal caiu? Ora, meu amigo, afirmo categoricamente que fofocar além de ser um grande desperdício de tempo, não contribui em nada para nosso bem-estar mental e espiritual, principalmente se o conteúdo da fofoca comprometer a vida pessoal, familiar e profissional da vítima.

Há pouco alguém me procurou com uma grande bomba dizendo: Pr. Renato você já soube da última do meio gospel? Soube quem caiu? Naquele instante fiquei incomodado com o prazer do irmão em espalhar a quantos pudesse a derrota de alguém. O fato em questão me fez lembrar a história das três peneiras:

"Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:- Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém!

Você não imagina o que me contaram a respeito de...Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?- Peneiras? Que peneiras?

- Sim. A primeira, Augustus, é a da VERDADE. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?

- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!

- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira.

Vamos então para a segunda peneira: a BONDADE.

O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Não, Sócrates! Absolutamente, não!

- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira.V

Vamos agora para a terceira peneira: a NECESSIDADE.

Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?

- Não, Sócrates.. Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.

E Sócrates sorrindo concluiu:

- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!

Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:

Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas."


E você tem vocação para fofoqueiro?