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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Arqueologia Bíblica - Visão Geral


Olá! Como todos sabem eu sou apaixonado por arqueologia e toda quinta-feira a partir de hoje, vou publicar um artigo relacionado a Arqueologia Bíblica. Hoje inicio com um texto mais genério discursando sobre o tema. Boa leitura!

Dentro da ciência da arqueologia, que rapidamente se desenvolve, o estudo especial da "Arqueologia Bíblica" seleciona aquele material remanescente da Palestina e países limítrofes que se relaciona com o período bíblico e sua narrariva. Esse material inclui o resto de edifícios, artes, inscrições, e qualquer artefato que ajude a compreender a história, a vida e os costumes dos hebreus e daqueles povos que, à semelhança dos egípcios, fenícios, sírios, assírios e babilônios, entraram em contato com eles e puderam influenciá-los. O interesse pelos lugares e tempos mencionados na Bíblia proveu o incentivo inicial para muitas das primeiras escavações, e o quadro lato do pano de fundo histórico, religioso e ético da Bíblia, atualmente possuído devido às descobertas arqueológicas muito tem contribuído para explicar, ilustrar e, algumas vezes, corroborar as declarações bíblicas e contradizer teorias insuficientes baseadas nos fatos.

As limitações da arqueologia se devem à vasta extensão de tempo e de área que ela cobre. Nenhum local bíblico já foi, e provavelmente nunca poderá ser completamente escavado. Somente em anos recentes é que métodos exatos de estratificação e registro têm permitido comparações detalhadas entre os diversos locais. Além disso, a carência de inscrições da própria Palestina significa que um discernimento direto extra-bíblico quanto aos pensamentos e a vida de seus povos primitivos, é raro. Visto que a arqueologia, ramo da história, trata primariamente dos materiais, nunca poderá testar tão grandes verdades bíblicas como a existência e atividade redentora de Deus e de Cristo, a Palavra em forma de carne.

Na Palestina (e tomemos esse termo para incluir os modernos estados de Israel e Jordânia), tem sido empregada numa técnica arqueológica especial. Flinders Petrie, em 1890, desenvolvel um sistema de tomada de informes em sequência, em Tell el-Hesi, mediante o qual diferentes níveis de ocupação podem ser distinguidos mediante a cerâmica característica e outros critérios notáveis (arquitetura, selos, etc.) encontrados nos diferentes níveis (vide figura abaixo).



Esse sistema de estratigrafia e tipologia tem sido subsequentemente melhorado pelas escavações seguintes, especialmente as efetuadas em Gibeá, Beit Mirsim, Samaria, Laquis, Jericó e Hazor, e mediante comparações com outras localidades do Oriente Próximo. O resultante índice da cerâmica e a cronologia dos achados é notavelmente exato, desde o quarto milênio A.C., enquanto que entre os séculos XII e XVII A.C., a cerâmica pode ser datada dentro de limites estreitos. Datas antes disso, incluindo aquelas vindas pelo teste do carbono-14, ainda~são apenas comparativas.

Fonte: W.F. Albright, The Archeology of Palestine, 1960; Archeology and the Religion of Israel, 1956; A.G. Barois, Manuel d'Archéologie Biblique, I-II, 1939; I.J Franken, Outline of Palestinian Archeology, 1961;  G.L. Harding, The Antiquities of Jordan, 1959; K. Kenyon, Archeology in the Holy Land, 1960; G. E. Wright, Biblical Archeology in Israel (1948-1958), 1960.

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