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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

As 7 Igrejas da Ásia - Sardes

Uma cidade da província romana da Ásia, a oeste do que atualmente é a Turquia Asiática. Era capital do antigo reino da Lídia, o maior dos poderes estrangeiros que os gregos encontraram durante sua primitiva colonização da Ásia Menor. Sua antiga prosperidade, especialmente sob Croeso, tornou-se lendária por causa da sua riqueza; esta se derivava em parte do ouro de aluvião do Pactolos, um ribeiro que atravessava a cidade. A cidade original era uma cidadela-fortaleza quase inexpugnável, elevando-se bem acima do largo vale do Hermo, e quase inteiramente cercada por penhascos cortados de precipícios compostos de rochas traiçoeiramente frouxas.

Sua posição como centro da supremacia lídia, sob Croeso, terminou abruptamente quando Ciro, rei da Pérsia, cercou a cidade e conquistou a cidadela (549 A.C.), aparentemente escalando os penhascos e entrando em um ponto fracamente defendido sob a proteção da escuridão. As mesmas táticas levaram novamente à queda da cidade em 214 A.C., quando foi capturada por Antíoco, o Grande. Embora a mesma ficasse numa importante rota comercial, no vale do Hermo, sob o domínio romano jamais recuperou a espetacular proeminência que havia tido em séculos anteriores. Em 26 D.C., seu pedido de ser-lhe dada a honra de servir de sede de um templo imperial foi rejeitado em favor de sua rival, Esmirna. Atualmente existe apenas uma pequena vila (Sarte) perto do sítio da antiga cidade.

A carta ao 'anjo da igreja em Sardes' (Ap 3:1-6) sugere que a primitiva comunidade cristã ali existente estava embuída do mesmo espírito da cidade, repousando em sua reputação passada mas sem qualquer grande realização no presente, e falhando , conforme a cidade falhara por duas vezes, por não aprender do passado, e por não ter atitude de vigilância. O simbolo das 'vestiduras' pode em parte ser uma alusão ao comércio principal da cidade, que era o fabrico de vestes de lã e tinturaria. (Vd W. M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 1904, capítulos xxv, xxvi).

E.M.B.G.
J. D. Douglas - O Novo Dicionário da Bíblia.

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