Sua posição como centro da supremacia lídia, sob Croeso, terminou abruptamente quando Ciro, rei da Pérsia, cercou a cidade e conquistou a cidadela (549 A.C.), aparentemente escalando os penhascos e entrando em um ponto fracamente defendido sob a proteção da escuridão. As mesmas táticas levaram novamente à queda da cidade em 214 A.C., quando foi capturada por Antíoco, o Grande. Embora a mesma ficasse numa importante rota comercial, no vale do Hermo, sob o domínio romano jamais recuperou a espetacular proeminência que havia tido em séculos anteriores. Em 26 D.C., seu pedido de ser-lhe dada a honra de servir de sede de um templo imperial foi rejeitado em favor de sua rival, Esmirna. Atualmente existe apenas uma pequena vila (Sarte) perto do sítio da antiga cidade.
A carta ao 'anjo da igreja em Sardes' (Ap 3:1-6) sugere que a primitiva comunidade cristã ali existente estava embuída do mesmo espírito da cidade, repousando em sua reputação passada mas sem qualquer grande realização no presente, e falhando , conforme a cidade falhara por duas vezes, por não aprender do passado, e por não ter atitude de vigilância. O simbolo das 'vestiduras' pode em parte ser uma alusão ao comércio principal da cidade, que era o fabrico de vestes de lã e tinturaria. (Vd W. M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 1904, capítulos xxv, xxvi).
E.M.B.G.
J. D. Douglas - O Novo Dicionário da Bíblia.
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