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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

As 7 Igrejas da Ásia - Esmirna

Uma Cidade da província romana da Ásia, na praia do mar Egeu, dentro da atual Turquia Asiática. Havia uma colônia grega nas proximidades desde tempos antiquíssimos, mas foi capturada e destruída pelos lídios mais ou menos no fim do século VII A.C., e virtualmente deixou de existir até que foi fundada novamente em sua atual localização por Lisímaco, no começo do terceiro século A.C. Desenvolveu-se até tornar-se uma das mais prósperas cidades da Ásia Menor.





Era o porto natural de antiga rota comercial que atravessava o vale do Hermo, e seu interior era muito fértil. Esmirna já era fiel aliada de Roma muito antes que o poder dos romanos se tivesse tornado supremo no Mediterrâneo oriental. Sob o império era famosa por seu esplendor e pela magnificência de seus edifícios públicos. Atualmente (chamada Izmir) é a maior cidade da Turquia Asiática.




O Evangelho provavelmente chegou em Esmirna desde data bem recuada, presumivelmente tendo vindo de Éfeso (At 19:10). O 'anjo da igreja em Esmirna' foi quem recebeu a segunda (Ap 2:8-11) das cartas às 'sete igrejas' que ficavam na Ásia. Tal como em outras cidades comerciais, a igreja encontrou oposição da parte dos judeus (Ap 2:9; cf. 3:9). A descrição de Cristo, como alguém que estivera morto mas revivera (vers. 8) pode fazer alusão ao ressurgimento da cidade com nova prosperidade, depois de longo período de obscuridade. A 'coroa da vida' (vers. 10) pode ter sido frase usada para fazer contraste com a coroa dada aos vitoriosos nos jogos, ou possivelmente com o punhado de ótimos edifícios que coroavam certa colina, e que era conhecido como 'a coroa de Esmirna'. O apelo à fidelidade (vers. 10), é uma exortação à igreja para que cumprisse, da maneira mais profunda possível, a reputação histórica da cidade. Isso foi exemplificado com a coragem com que o idoso presbítero Policarpo recusou-se a retratar-se; foi ali martirizado em c. de 155/156 D.C. (Vd W. M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 1904, capítulos xix e xx).

E.M.B.G
O Novo Dicionário da Bíblia, J. D. Douglas.
Fotos: Domínio Público - Internet.

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