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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Somos mais de 42 milhões. O que os evangélicos fazem?

Ou o que fazer com os evangélicos? Logo depois da divulgação do Censo 2000, por ocasião do 2º Congresso Brasileiro de Evangelização (CBE2), realizado em Belo Horizonte, em outubro de 2003, ficamos de boca aberta com a “multidão” de evangélicos.
Agora, os evangélicos somam mais de 42 milhões. Estamos melhor ou pior? Confira algumas frases recolhidas no CBE, entre elas a do conhecido pastor Russell Shedd:

A partir da segunda metade da década de 80, uma influência vinda do Atlântico Norte chegou até nós com tanta força e fúria que, em vez de enriquecer e ampliar nossos horizontes musicais, ditou formas e tons para os artistas da terra. Era o movimento gospel. Desde então, tudo tornou-se gospel. A maioria dos músicos mudou de som e de proposta. Os poucos que resisitiam bravios perderam seu espaço. Outros foram cantar noutros quintais. Creio que foi uma perda irreparável para o resgate da arte cristã no Brasil.

Carlinhos Veiga, pastor da Igreja Presbiteriana de Brasília e músico



Somos 25 milhões de evangélicos no Brasil. Onde está o poder dessa multidão?

Russell Shedd, escritor e conferencista



Todas as tentativas de criar um Tratado de Tordesilhas que circunscreva o campo dos evangélicos em contrapartida com outros campos, como o dos católicos, fundamentalistas, neopentecostais etc., fracassam como fracassou a de 1493. O alistamento de crenças aceitáveis e não-aceitáveis rapidamente descamba para o fundamentalismo e seu conseqüente “militarismo” repressor.

Orivaldo Pimentel Lopes Júnior, pastor da Igreja Batista Viva e professor de sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte



A primeira missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A primeira missão da Igreja é morrer: perder os valores da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se desglorificar para glorificar ao seu Senhor.

Ronaldo Lidório, doutor em antropologia cultural pela Royal London University, ex-missionário entre os Konkombas, em Gana, atualmente na Amazônia



Parece que a mentalidade capitalista influencia os nossos projetos de evangelização nacional muito mais do que imaginamos!

Sérgio Ribeiro, diretor da JUVEP



Pronunciamentos feitos durante o 2º Congresso Brasileiro de Evangelização (CBE2), realizado em Belo Horizonte, no final de outubro de 2003.

Fonte: Ultimato

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