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quarta-feira, 31 de março de 2010
As Seis Vestes de Jesus
Há algum tempo visitei o Wartburg, o castelo onde Lutero traduziu a Bíblia. Há muitas coisas interessantes para ver ali – além da sala onde Lutero trabalhou. Por exemplo, nas paredes há retratos de todo tipo. Chama a atenção que as mulheres se apresentam em seus melhores trajes. E os homens usam vestimentas ricamente enfeitadas com medalhas, ou então magníficos uniformes ou armaduras. As pessoas faziam-se retratar em toda a sua dignidade, principesca ou real.
Diz o ditado popular: “O hábito faz o monge”. De fato, muitas vezes as roupas dizem algo a respeito do caráter de uma pessoa, suas idiossincrasias ou preferências. É bem verdade que há pessoas ricas e influentes que se vestem de forma simples, mesmo que os tecidos que usam sejam muito caros. Assim, uma simples olhada de relance realmente pode dar uma impressão errada.
As estrelas e celebridades da nossa época normalmente não poupam esforços nem dinheiro a fim de se apresentarem com as melhores e mais chamativas roupas, apenas para continuarem in e para que se fale delas.
Como o Senhor Jesus, o Rei dos reis e Senhor do senhores, estava vestido no dia de Sua morte (crucificação)? Ele usou seis vestimentas diferentes. Em minha opinião, Deus quer nos transmitir uma mensagem por meio delas. Vamos analisá-las uma a uma.
A roupa resplandecente
As estrelas e celebridades da nossa época normalmente não poupam esforços nem dinheiro a fim de se apresentarem com as melhores e mais chamativas roupas, apenas para continuarem in e para que se fale delas.
Quando Pôncio Pilatos descobriu que Jesus era da Galiléia, e que Herodes, cujo domínio incluía a Galiléia, estava em Jerusalém naquele momento, ele enviou o Senhor até Herodes (Lc 23.6-7). Fazia tempo que este desejava ver um sinal milagroso realizado por Jesus. Mas como o Senhor não respondeu às suas perguntas (v.9) nem realizou milagres, o aparente interesse por Jesus imediatamente se transformou em zombaria e gozação: “E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a enviá-lo a Pilatos” (v.11, RC). Outras traduções chamam esta roupa de “manto esplêndido”, “manto branco” ou “manto real”.
É óbvio que Herodes queria usar isso para expor a reivindicação da realeza de Jesus ao deboche público. Pois, pouco antes Jesus tinha respondido à pergunta de Pilatos: “És tu o rei dos judeus?” com “Tu o dizes” (v.3). Todo o Sinédrio reunido naquele lugar tinha escutado essas palavras, e os mesmos homens agora acusavam Jesus diante de Herodes, com certeza também pela Sua reivindicação de ser o Rei dos judeus (cf. Lc 23.3,10).
Com esta roupa resplandecente que Herodes tinha mandado que vestissem em Jesus, ele O tinha exposto à zombaria das pessoas. Elas zombavam dEle por causa daquilo que Jesus realmente era: o Rei dos judeus; a verdade absoluta e comprovada a respeito de Jesus foi debochada.
Algo muito parecido acontece hoje: inúmeras publicações sobre Jesus arrastam a verdade a respeito de Sua Pessoa na lama. Nenhuma outra religião é tão vilipendiada quanto o verdadeiro cristianismo, pois a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo que ela prega é a verdade. Por trás disso está o pai da mentira, o diabo (Jo 8.44), que combate essa verdade com todos os meios de que dispõe.
Inúmeras publicações sobre Jesus arrastam a verdade a respeito de Sua Pessoa na lama. Nenhuma outra religião é tão vilipendiada quanto o verdadeiro cristianismo.
A roupa resplandecente colocada sobre Jesus também significa que o Senhor tomou sobre si todos os pecados, mesmo aqueles que o ser humano tanto gosta de usar, mas que não o fazem feliz: roupas maravilhosas, esplêndidas, e jóias preciosas. Os homens gostam de se apresentar com elas, mas, na maioria das vezes, por baixo só estão escondidos egoísmo, orgulho e uma ambição ilimitada.
A “roupa resplandecente” dos homens tenciona esconder a sua miséria e natureza pecaminosa, o “manto branco” precisa ocultar a hipocrisia, o “manto esplêndido” tenta neutralizar o mau cheiro da debilidade humana e o “manto real” procura testemunhar imortalidade, mesmo que o ser humano seja totalmente mortal.
Jesus vestiu, tomou sobre si e carregou tudo isso. Agora Ele transforma qualquer pessoa que crê nEle em “rei e sacerdote” (cf. Ap 1.5-6).
O manto escarlate
Depois que Pilatos tinha mandado açoitar Jesus (Mt 27.26), o texto continua: “Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate” (vv. 27-28). Outras traduções falam em “manto de púrpura”, “capa de soldado púrpura” ou “manto vermelho”. Tratava-se de uma capa vermelha do tipo usado por soldados. Foi uma capa dessas que colocaram nos ombros de Jesus.
Sem saber, em seu deboche e zombaria os soldados fizeram algo cujo significado mais profundo indica o motivo do sacrifício de Jesus. Afinal, o “manto vermelho” ou “escarlate” nos lembra todo aquele sangue derramado sobre a terra, as incontáveis guerras e as muitas vítimas inocentes. Ele proclama que o homem não se entende com seu próximo, que há apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violência, poder desmedido e injustiça, assassinatos e homicídios e o espírito assassino inventivo da humanidade. Ele nos lembra as grandes guerras (entre os povos) e as pequenas guerras (nas famílias, entre vizinhos, etc.).
O “manto escarlate” do soldado representa ódio e vingança, retaliação, busca por poder e exercício da tirania. Mas ele também expressa que o homem não vale nada para os outros homens. Esse “manto vermelho do soldado” deveria estar sempre diante dos nossos olhos.
O “manto vermelho” proclama que o homem não se entende com seu próximo, que há apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violência, poder desmedido e injustiça, assassinatos e homicídios e o espírito assassino inventivo da humanidade.
Jesus quis tomar nossa culpa sobre si de forma voluntária, e fez isso de forma conseqüente. Essa era a Sua missão, a Sua tarefa. Jesus tomou sobre si a culpa de todas as discórdias do relacionamento humano, todo ódio e todo assassinato: esta é a verdade ilustrada pelo “manto vermelho do soldado”, que Ele permitiu que fosse colocado em Seus ombros.
Suas próprias roupas
“E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado” (Mt 27.31, ACF).
As roupas de Jesus eram feitas por mãos de homem, para serem usadas por homens; eram de material terreno. Jesus usou essas roupas durante a Sua vida.
Sendo Deus, Ele vestiu essa “roupa” para se tornar completamente homem. Ele praticamente “vestiu nossa pele” e assumiu humanidade completa.
E como Jesus usou essas roupas feitas por homens, elas também realizaram milagres. Uma mulher tocou a bainha da Sua roupa e imediatamente ficou curada (Mc 5.25ss.).
As roupas de Jesus indicam que Ele se tornou homem, e nos ensinam que Ele quer tornar a nossa humanidade completa. E quando nós O convidamos a preencher nossa humanidade, Cristo, a esperança da glória (Cl 1.27), vive em nós.
Suas roupas se transformaram em símbolo da redenção, pois quatro soldados as tomaram e dividiram entre si (Jo 19.23). As roupas de um condenado à cruz eram despojos dos carrascos. Assim, as roupas de Jesus, crucificado vicariamente pela nossa culpa, transformaram-se em “vestes de salvação” para nós (Is 61.10).
Tiraram dele a “capa” e “vestiram-lhe as suas vestes”. Jesus não era nem como Herodes (manto esplêndido) nem como os soldados (capa). Ele os usou e depois foi despido delas. Mas Ele continuou sendo verdadeiro homem.
A túnica
“Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá – para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados” (Jo 19.23-24).
A túnica de Jesus não tinha costuras. O sacerdócio de Jesus é indivisível, não há nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade.
O texto diz expressamente que essa túnica tinha sido tecida sem usar qualquer costura. As roupas do sumo sacerdote também eram feitas dessa forma: “Farás também a sobrepeliz da estola sacerdotal toda de estofo azul. No meio dela, haverá uma abertura para a cabeça; será debruada essa abertura, como a abertura de uma saia de malha, para que não se rompa” (Êx 28.31-32). A diferença estava no fato de que o sumo sacerdote usava essa peça por cima de todas as outras, e Jesus a usava por baixo. Isso também tem um significado mais profundo: Jesus Cristo é o verdadeiro Sumo Sacerdote, ainda ocultado. Ele veio ao mundo como Filho de Deus e revelou-se como Messias de Israel em Seus atos. Mas era preciso que também ficasse claro que Ele era mais que isso: o eterno Sumo Sacerdote de Seu povo. No fim de Sua vida ficou claro qual era o Seu destino inicial.
O povo celebrou-O como Filho de Davi, louvou-O como Messias e grande Profeta. Contavam com a vitória sobre os romanos e o estabelecimento de um reino messiânico. Mas eles não perceberam que primeiro Jesus teria de morrer pelos pecados dos homens, como o Cordeiro de Deus. Podemos chegar a Ele, o Senhor crucificado e ressuscitado, com toda a nossa culpa. Ele intercede por nós, é nosso Advogado diante do Pai celeste: Seu sacrifício vale perante Deus. Jesus é tudo de que nós precisamos!
A túnica de Jesus não tinha costuras. O sacerdócio de Jesus é indivisível, não há nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade. Seu sacerdócio não pode ser dividido com Maria, outra assim chamada mediadora, nem com os sacerdotes eclesiásticos, nem com o papa nem com nenhuma outra religião. Somente Ele é o eterno e verdadeiro Sumo Sacerdote, o único Mediador entre Deus e os homens (cf. 1 Tm 2.5-6).
O pano
Como Jesus fora despido de Suas roupas e de Sua túnica, Ele ficou dependurado na cruz coberto apenas por um pano. Estava praticamente nu. O Salmo 22.17-18 O descreve desta forma: “Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes”. Hermann Menge traduziu a última parte do versículo 17 desta forma: “...mas eles olham para mim e se deleitam com a visão”.
A nudez retrata pecado e vergonha. Ela personifica o pecado original. Desde Adão todos nós nascemos em pecado, por isso chegamos ao mundo nus. Em Gênesis 3.7 lemos: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”. Adão disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (v.10). E Deus respondeu: “Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (v.11).
O primeiro Adão pegou o fruto proibido da árvore, e tornou-se o pecador cuja iniqüidade pesa sobre todos os homens.
O último Adão foi pendurado num madeiro e “feito pecado” (2 Co 5.21). Jesus tomou sobre si a culpa original do pecado a fim de eliminar a culpa do homem. Quem crê em Jesus não tem somente o perdão de seus pecados, mas também do pecado original, no qual todos nós nascemos.
Os lençóis
“Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (de linho) com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro” (Jo 19.40).
O linho era usado nas vestes sacerdotais (Lv 6.10). Também os tapetes, toalhas e cortinas do tabernáculo eram feitos de linho (Êx 26.1,31,36; cf. também 1 Cr 15.27).
Era costume que os judeus mortos fossem sepultados enrolados em lençóis de linho. Jesus foi “sepultado” como um verdadeiro judeu.
Mais tarde, quando Jesus ressuscitou, o texto diz: “Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte” (Jo 20.6-7).
Em minha opinião, os lençóis nos lembram as obras da lei, o sacerdócio do Antigo Testamento, o tabernáculo, as leis e prescrições, as obras e os esforços dos judeus que seguiam a lei.
Jesus foi colocado no túmulo envolto em linho, mas na Sua ressurreição Ele deixou os lençóis para trás. Ele cumpriu a lei de forma completa. Ele é o cumprimento da lei (Mt 5.17). Nele qualquer pessoa que Lhe pertença é tornada completa.
Aplicação pessoal
Jesus usou o manto esplêndido de Herodes, o orgulho e a soberba da humanidade sem Deus. O Senhor permitiu que Lhe colocassem o manto vermelho dos soldados, o ódio abismal e a brutalidade do ser humano. Jesus usou Suas próprias roupas: Ele se tornou completamente homem. Ele usou uma túnica sem costuras: Ele é o verdadeiro Sumo Sacerdote. Na cruz Ele foi coberto somente com um pano. Jesus levou não somente os pecados, mas o pecado original. Na morte o Senhor usou os lençóis de linho, depois despidos na ressurreição. Jesus é o cumprimento da lei.
Agora toda pessoa renascida é chamada a despir o velho homem e vestir o novo homem em Cristo: “...[despojai-vos] do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e [renovai-vos] no espírito do vosso entendimento, e [revesti-vos] do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.22-24). “...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13.14). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2007.
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Páscoa
terça-feira, 30 de março de 2010
Atitude Infalível
"Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).
"A maior preocupação do diabo é impedir que os cristãos orem. Ele não teme o estudo sem oração, nem a obra sem oração e nem a religião sem oração. Ele ri de nosso trabalho, zomba de nossa sabedoria, mas, treme quando oramos." (Samuel Chadwick)
"Eu preferiria ensinar um homem a orar do que dez homens a pregar." (Charles Spurgeon)
"O homem que conseguir mobilizar um cristão a ir a igreja para orar fará a maior contribuição para a história da
evangelização do mundo." (Andrew Murray)
Este é o grande segredo de uma vida espiritual abundante e vitoriosa -- a oração. Não somos fortes porque não oramos, não somos perseverantes porque não oramos, não realizamos
nossos sonhos porque não oramos, sentimo-nos solitários porque não oramos, nossa vida está repleta de frustrações e decepções porque não oramos. O Senhor nos prometeu grandes
coisas e todas elas continuam à nossa disposição, mas, por que não as recebemos? Porque não oramos como devíamos.
Quantas vezes já ouvimos alguém dizer: "A oração move a mão de Deus"? Quantas vezes já lemos o versículo: "Tudo que pedirdes, em oração, crendo, recebereis"? Quantas vezes refletimos na palavra: "Pedi e vos será dado"? E, se sabemos de tudo isso, por que continuamos vazios e sem direção? Por que não abandonamos, ainda, a indiferença e a incredulidade? Por que não partimos, com ousadia e coragem, em direção aos obstáculos em nossa frente com a mesma determinação de Davi: "Eu vencerei, na força do Senhor"?
Se queremos ter uma vida melhor, mais abençoada e mais vitoriosa, precisamos gastar mais tempo diante do Senhor, para buscar Sua direção, Sua graça e Sua unção. Se orarmos muito, teremos muito poder e, se orarmos pouco ou nada, continuaremos apagados e sem vigor espiritual.
Você tem orado para conhecer a vontade de Deus em tudo o que faz?
Paulo Barbosa
Um cego na Internet
Tel/Brasil: 31 3712-2248
Tel/USA: 321-234-1386
tprobert@terra.com.br
Ministério Para Refletir - 12 anos de vitórias!
www.ministeriopararefletir.com
"A maior preocupação do diabo é impedir que os cristãos orem. Ele não teme o estudo sem oração, nem a obra sem oração e nem a religião sem oração. Ele ri de nosso trabalho, zomba de nossa sabedoria, mas, treme quando oramos." (Samuel Chadwick)
"Eu preferiria ensinar um homem a orar do que dez homens a pregar." (Charles Spurgeon)
"O homem que conseguir mobilizar um cristão a ir a igreja para orar fará a maior contribuição para a história da
evangelização do mundo." (Andrew Murray)
Este é o grande segredo de uma vida espiritual abundante e vitoriosa -- a oração. Não somos fortes porque não oramos, não somos perseverantes porque não oramos, não realizamos
nossos sonhos porque não oramos, sentimo-nos solitários porque não oramos, nossa vida está repleta de frustrações e decepções porque não oramos. O Senhor nos prometeu grandes
coisas e todas elas continuam à nossa disposição, mas, por que não as recebemos? Porque não oramos como devíamos.
Quantas vezes já ouvimos alguém dizer: "A oração move a mão de Deus"? Quantas vezes já lemos o versículo: "Tudo que pedirdes, em oração, crendo, recebereis"? Quantas vezes refletimos na palavra: "Pedi e vos será dado"? E, se sabemos de tudo isso, por que continuamos vazios e sem direção? Por que não abandonamos, ainda, a indiferença e a incredulidade? Por que não partimos, com ousadia e coragem, em direção aos obstáculos em nossa frente com a mesma determinação de Davi: "Eu vencerei, na força do Senhor"?
Se queremos ter uma vida melhor, mais abençoada e mais vitoriosa, precisamos gastar mais tempo diante do Senhor, para buscar Sua direção, Sua graça e Sua unção. Se orarmos muito, teremos muito poder e, se orarmos pouco ou nada, continuaremos apagados e sem vigor espiritual.
Você tem orado para conhecer a vontade de Deus em tudo o que faz?
Paulo Barbosa
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segunda-feira, 29 de março de 2010
A Música Secular e a doutrina da Graça Comum
Por Leonardo Gonçalves
Um texto do amigo Renato Vargens sobre música secular e a graça comum suscitou um debate intenso esta semana. Ao que vemos, quando o assunto é a música secular, as opiniões evangélicas estão bastante divididas. Ao meu ver, há três grupos de crentes debatendo:
1. Os que não ouvem qualquer tipo de música secular e atribuem qualquer manifestação musical nao-evangélica ao demônio;
2. Os que ouvem todo tipo de música secular, mesmo aquelas letras que são ofensivas à fé crista.
3. Por último, aqueles que são seletivos quanto ao que ouvem, e que não vêem a música secular como arte profana, fazendo separação entre boa música e música ruim.
Particularmente, fico com a terceira opção. Ouço boa música brasileira, curto alguns sucessos internacionais, admiro os ritmos regionais e amo o folclore e a cultura popular. Também ouço boa música composta por cristãos, e reconheço que há muita gente inspirada também no âmbito evangélico. Detesto aquilo que desonra a Deus, mas enxergo a mão de Deus nas linhas dos poetas seculares, porquanto entendo que Deus deu ao homem uma medida de "graça comum", mediante a qual a criatura - embora caída - é capaz de dedicar-se à belas artes e inspirar bons sentimentos.
Em suma, nem tudo que é secular, é profano. Do mesmo modo, nem tudo que tem o selo "gospel", é santo.
Lembremos que a matemática é uma ciência secular, mas isso não põe em dúvida as verdades aritméticas.
Para ilustrar a questão, desejo postar duas músicas da banda Legião Urbana, muito criticada no tópico do Renato por ser uma banda de letras ofensivas à fé. Não nego que haja letras da Legião que afrontem o cristianismo, mas nem por isso deixo de reconhecer as boas e inspirativas letras destes compositores seculares.
Assista e tire suas próprias conclusões:
Um texto do amigo Renato Vargens sobre música secular e a graça comum suscitou um debate intenso esta semana. Ao que vemos, quando o assunto é a música secular, as opiniões evangélicas estão bastante divididas. Ao meu ver, há três grupos de crentes debatendo:
1. Os que não ouvem qualquer tipo de música secular e atribuem qualquer manifestação musical nao-evangélica ao demônio;
2. Os que ouvem todo tipo de música secular, mesmo aquelas letras que são ofensivas à fé crista.
3. Por último, aqueles que são seletivos quanto ao que ouvem, e que não vêem a música secular como arte profana, fazendo separação entre boa música e música ruim.
Particularmente, fico com a terceira opção. Ouço boa música brasileira, curto alguns sucessos internacionais, admiro os ritmos regionais e amo o folclore e a cultura popular. Também ouço boa música composta por cristãos, e reconheço que há muita gente inspirada também no âmbito evangélico. Detesto aquilo que desonra a Deus, mas enxergo a mão de Deus nas linhas dos poetas seculares, porquanto entendo que Deus deu ao homem uma medida de "graça comum", mediante a qual a criatura - embora caída - é capaz de dedicar-se à belas artes e inspirar bons sentimentos.
Em suma, nem tudo que é secular, é profano. Do mesmo modo, nem tudo que tem o selo "gospel", é santo.
Lembremos que a matemática é uma ciência secular, mas isso não põe em dúvida as verdades aritméticas.
Para ilustrar a questão, desejo postar duas músicas da banda Legião Urbana, muito criticada no tópico do Renato por ser uma banda de letras ofensivas à fé. Não nego que haja letras da Legião que afrontem o cristianismo, mas nem por isso deixo de reconhecer as boas e inspirativas letras destes compositores seculares.
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sexta-feira, 26 de março de 2010
Sexo virtual: entre e desfrute!
Por Márcio de Souza
É impressionante o número de cristãos sinceros que são atingidos pela febre digital de consumo de sexo. Já perdi a conta de quantos relatos ouvi e de quantas pessoas tiveram sua vida sexual destruída por conta disso. Tudo começa como uma diversão, olha um site aqui, vê um filme ali, até que se entra em salas de bate papo e se começa a assumir uma outra identidade, a de prostituto(a) virtual.
As pessoas começam a liberar seus instintos mais primitivos e colocar para fora suas fantasias mais bizarras. Quando você para pra olhar ao redor, não sobrou mais nada, virou vício, e o camarada está trocando uma boa noite de amor com sua mulher por um momento de masturbação em frente ao monitor.
Deus pode e quer mudar esse quadro na sua vida, Ele tem poder para isso. Mas é necessário entrega total dos pontos, colocar as cartas na mesa e assumir o fundo do poço. Só assim, arrependendo-se dia a dia das práticas sexuais virtuais é que alcançaremos a libertação total. Se por um acaso, você recair, saiba que você tem um advogado no céu junto ao pai, Jesus Cristo, o justo! Não desista, ore apesar da vergonha, não aceite a culpa que o diabo quer impor a você, apenas prossiga, Deus tem a cura para esse vício!
E no mais, tudo na mais santa paz!
***
Postou Márcio de Souza, no Púlpito Cristão
É impressionante o número de cristãos sinceros que são atingidos pela febre digital de consumo de sexo. Já perdi a conta de quantos relatos ouvi e de quantas pessoas tiveram sua vida sexual destruída por conta disso. Tudo começa como uma diversão, olha um site aqui, vê um filme ali, até que se entra em salas de bate papo e se começa a assumir uma outra identidade, a de prostituto(a) virtual.
As pessoas começam a liberar seus instintos mais primitivos e colocar para fora suas fantasias mais bizarras. Quando você para pra olhar ao redor, não sobrou mais nada, virou vício, e o camarada está trocando uma boa noite de amor com sua mulher por um momento de masturbação em frente ao monitor.
Deus pode e quer mudar esse quadro na sua vida, Ele tem poder para isso. Mas é necessário entrega total dos pontos, colocar as cartas na mesa e assumir o fundo do poço. Só assim, arrependendo-se dia a dia das práticas sexuais virtuais é que alcançaremos a libertação total. Se por um acaso, você recair, saiba que você tem um advogado no céu junto ao pai, Jesus Cristo, o justo! Não desista, ore apesar da vergonha, não aceite a culpa que o diabo quer impor a você, apenas prossiga, Deus tem a cura para esse vício!
E no mais, tudo na mais santa paz!
***
Postou Márcio de Souza, no Púlpito Cristão
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quinta-feira, 25 de março de 2010
Marcha para Jesus 2010 - 1ª chamada
Por Vera Siqueira
Já estamos em contagem regressiva (literalmente, vide www.igospel.com.br) para mais uma edição da Marcha para Jesus em São Paulo. Será no dia 3 de junho de 2010, quinta-feira, feriado católico de Corpus Christi (será uma alfinetada gospel, uma vez que o "feriado" da Marcha para Jesus foi sancionado pelo presidente Lula para ocorrer 60 dias depois da Páscoa, ou seja, nesse ano no sábado 5 de junho?).
A Marcha para Jesus foi patenteada pelos líderes da Igreja Renascer em Cristo, e reúne líderes de outras denominações, com total predominância, nos trios elétricos, de bispos e pastores da própria denominação. Tem o objetivo oficial de evangelizar a cidade e profetizar bênçãos sobre ela, porém fica implícito o desejo de mostrar poder e soberania denominacional, fortalecer teologias espúrias como a da prosperidade (assumida pela maioria das denominações que participam do evento, que muitas vezes tosquiam suas ovelhas vergonhosamente em busca de mais poder terreno), além de servir de palanque para os candidatos a políticos gospel. Esse ano, aliás, é ano de eleições no Brasil.
Na última edição da Marcha para Gezuiz (escrevo assim por entender que Jesus não compactua com ambição humana, com teologia da prosperidade, com heresias sutilmente adentradas na Igreja, e que é um outro, o tal de Gezuiz, que realmente é glorificado nessa marcha), um grupo de apenas 8 pessoas fez um protesto silencioso, apenas estendendo faixas onde se dizia: "Voltemos ao Evangelho puro e simples. O $how tem que parar", e estendendo versículos bíblicos em suas camisetas. Isso deveria passar totalmente despercebido, afinal, em tese, estávamos em meio a cristãos que marchavam por Cristo, ou seja, pela divulgação de Suas boas-novas, do Seu Evangelho, e versículos bíblicos como o estampado (1 Tm 6:3-10) deveriam ser vistos como um exemplo a ser seguido. Porém, essa simples manifestação cristã foi alvo de repúdio e até atos brandos de violência por boa parte da multidão, instigada pelos líderes "gospel", o que prova que a tal marcha, de Jesus, não tem quase nada a não ser o nome.
Como imagens falam mais do que palavras, assista ao vídeo Duas Marchas, produzido por Pablo Silva:
Ainda - e sempre! - queremos a volta da igreja brasileira ao Evangelho puro e simples de Jesus, a quem dizemos seguir. A Igreja verdadeira, infelizmente, está muito distante do que vemos por aí, e a volta de Cristo está próxima, Sua noiva precisa se ataviar. Por isso, em 3 de Junho de 2010 estaremos novamente lá, mesmo que apenas 8 (o Paulo, o Diogo, o Vitor Cid, o Laudinei, o Pablo, o Júlio, a Mayara e eu - meu parto está previsto para 11 de junho, mas espero em Deus que o baby não se apresse), empunhando novamente faixas que proclamem simplesmente o Evangelho e a verdadeira conversão dos corações a Cristo, distanciando-nos de Mamom, Gezuiz e cia. Não queremos brigas, lutas, novamente não retribuiremos a possíveis manifestações contrárias, pois queremos apenas espelhar a Cristo e, assim, talvez tirar outros corações do engano religioso no qual se encontram. Quem é de Jesus não se escandaliza com Suas Palavras, mas quem é de Gezuiz as rechaça firmemente, pois essas vão contra seu propósito de juntar tesouros na terra e não no céu.
Porém, poderemos ser mais do que 8 no dia 03 de junho de 2010.
Quem mais se habilita a caminhar nessa Marcha?
Fonte: [ Uma estrangeira no mundo ]
Via: [ Púlpito Cristão ]
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