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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Evento: Segunda de Louvor e Institudo de Verão!


Olá pessoal! Hoje se inica "Segunda de Louvor" às 20hs na Batista Central de Osasco: http://www.batistacentralosasco.com.br/

E no final do mês Instituto de Verão no CELC Barueri (ver cartaz)

Maiores informações:

Vamos participa,

Luciano Ferrari

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

No silêncio uma catedral


fonte: Karapuça [via CANTO DO JO]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Por que Paulo não condenou a escravidão?




Daniel Grubba

A carta de Paulo à Filemom é a mais curta e mais pessoal das cartas paulinas. São apenas 335 palavras em grego, e também a única amostra de correspondência particular de Paulo que foi preservada. Tornou-se conhecida como “a carta da cortesia”, pois nela Paulo intervém com delicadeza e tato em favor do escravo Onésimo, que não somente fugiu, mas ainda furtou seu patrão Filemom. Esta pequena carta, como documento sócio-histórico, traz à tona o polêmico tema da escravidão. Portanto, nossa proposta é tentar responder a indagação sincera de muitos cristãos e não-cristãos: Por que Paulo não condenou a escravidão?

Deve ficar claro de antemão, que é muito difícil, com base nos poucos textos de Paulo que falam da escravidão especificamente, formar uma declaração definitiva e sistemática das opiniões de Paulo sobre o assunto. Temos algumas indicações em I Coríntios 7.20-22 e Filemom. Especificamente no que tange a carta a Filemom, J. D. Crossan esclarece que “não se trata de um tratado teórico sobre a escravidão em geral, mas de respostas práticas no tocante a um escravo particular”.

A escravidão, como instituição social, era muito comum no mundo greco-romano dos dias de Paulo. Alguns pesquisadores calculam que metade da população do Império Romano era constituída por escravos , outros, porém, estimam que nos séculos I e II d.C., de 85 a 90 por cento dos habitantes de Roma eram escravos ou de origem escrava. Devemos também considerar que os escravos do Império estavam longe de serem tratados como os escravos que eram trazidos nos navios negreiros (séc. XVIII). Devemos ter o cuidado para não generalizar. Pesquisadores apontam que no século I foram concedidos muitos direitos aos escravos, mudanças humanitárias foram incorporadas ao mundo romano e a vida dos escravos melhorou radicalmente. Por exemplo, eles podiam participar dos cultos religiosos como membro da família do dono, podiam casar-se, tinham permissão para juntar dinheiro e comprar a liberdade, e muitos exerciam funções dignas como, artesãos, artífices, arquitetos, médicos, administradores, filósofos, gramáticos, escritos e mestres.

A questão levantada por vezes é que o NT nunca condena a escravidão explicitamente e assim é defeituoso num ponto fundamental. Os críticos da Bíblia perguntam se Paulo não estaria aprovando a instituição da escravidão, uma vez que o apóstolo parece estar fornecendo a escravatura humana ao enviar de volta ao seu proprietário. O secularista Isaac Asimov escreveu:

"Contudo, enquanto Paulo intercede a favor do escravo Onésimo, que é agora irmão de Filemom segundo o cristianismo, não há nenhuma sugestão por parte de Paulo de que a escravidão fosse errada ou imoral como instituição. Na verdade, Paulo até aconselha os escravos a obedecerem a seus mestres. Portanto, apesar de alguns princípios inovadores, o cristianismo de modo algum foi uma doutrina de revolução social".

Russel Champlin responde a acusação de Isaac Asimov sobre a atitude de Paulo para com a escravatura:

"É inútil a posição que o próprio se opunha a escravidão, mas guardou silêncio. Antes, ele nunca mostrou a intenção de derrubar o sistema, e é provável que não se sentisse compelido a fazê-lo. Provavelmente compartilhava da atitude de que deveria usar de maior humanidade com os escravos, de usaram filósofos como Aristóteles, Zeno, Epicuro e Sêneca. Além disso, lebremo-nos da cultura dos hebreus, de que Paulo fazia parte, onde havia uma atitude mais humana para com os escravos".

Champlin aborda um ponto interessante. A escravidão no mundo antigo, principalmente entre os hebreus, estava longe de ser como a escravidão desumanizante exercida sobre os índios e negros nos séculos passados. Podemos notar com muita clareza que o Antigo Testamento defendia os direitos civis do escravo, e o protegia contra as crueldades de seus senhores (Alguns exemplos: Ex 21.7-11; Ex 21.26-27; Dt 23.15; Lv 25.42,43). Porém esta análise da escravidão no AT não responde a pergunta: Por que Paulo não defendeu a alforria imediata de todo escravo?

Hendriksen responde dizendo que “tal revolução repentina de toda economia romana teria resultado em miséria indescritível para muitos escravos que dependiam de seus senhores para viver, e teria colocado um obstáculo intransponível à propagação da fé cristã.” Além do mais, se a igreja tivesse iniciado uma revolução imediata contra as estruturas escravagistas, o evangelho não teria se difundido como aconteceu na igreja primitiva. O tempo não estava maduro para a solução de questões tão difíceis.

Devemos ter em mente que algo mais revolucionário estava acontecendo, do que simplesmente proclamar a alforria imediata dos escravos. Quando Paulo pede a Filemom que recebe a Onésimo como um irmão amado, algo absolutamente impensável e inacreditável acontece: Paulo passa a declarar em alto e bom som que no cristianismo “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”; isto é, todos são iguais perante o Criador. Está claro nas cartas paulinas que a conversão a Cristo derrubou todas as barreiras sociais, raciais e econômicas. A igreja como um todo deve se caracterizar por virtudes como amor, perdão, igualdade e solidariedade. O apologista Norman Geisler nos ajuda a compreender o dilema que estamos tratanto:

"Olhando com maior cuidado o texto de Filemom, vemos que Paulo não estava favorecendo a escravidão, mas na verdade a estava combatendo, pois instou Filemom [...] a tratá-lo como um “irmão caríssimo”. Assim ao enfatizar a inerente igualdade de todos os seres humanos, tanto por criação como por redenção, a Bíblia estabeleceu os reais princípios morais que foram usados para acabar com a escravidão e para restabelecer a dignidade e a liberdade de todas as pessoas, de toda cor ou grupo étnico".

Estamos diante de uma verdadeira revolução, porém, revolução não-armada; trata-se de uma revolução pacífica, uma revolução no coração das pessoas que compõe a comunidade cristã. Gosto da citação Hendriksen quando ele diz que:

"O que Paulo ensina [...] é que o amor vindo de ambos os lados (senhores e escravos), é a única solução. Este amor é a resposta de Deus para com seus filhos, seja este filho preto ou branco, escravo ou livre. É este amor de Deus que derrete a crueldade transformando-a em bondade e, assim fazendo-o, transforma déspotas em patrões bondosos, escravos em servos serviçais, e a todos os que aceitam, em irmãos em Cristo".

Vemos claramente na carta de Paulo à Filemom que o elo entre senhor e escravo foi quebrado por um breve tempo entre fuga e retorno. Mas o elo entre os dois, como irmãos em Cristo, nunca seria rompido, nem aqui nem no porvir. E este foi o grande desígnio de Deus, seu maravilhoso plano.

Fonte: Genizah

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Princípios Bíblicos sobre Finanças

Dinheiro: tema muito importante a ser discutido e foi um dos artigos mais lidos no Instituto Jetro e gostaria de compartilhar com vocês. Aproveitem!!!



De: Rodolfo Garcia Montosa
Publicado em 15.01.2009

Falar sobre finanças parece ser algo muito pouco espiritual. Acontece, entretanto, que, na prática, não podemos ignorar o fato de que lidamos com esse assunto todos os dias.

Existem 1.565 versículos que falam em dinheiro. Curiosamente, dos 107 versículos do sermão do monte 28 se referem a dinheiro. Além disso, Jesus se referiu ao dinheiro (ou riqueza) em 13 parábolas. Isso mostra como a Bíblia trata desse assunto com expressividade.

O Senhorio de Deus é sobre absolutamente todas as coisas, inclusive sobre as riquezas e os recursos. Ele tem todo o poder e autoridade sobre tudo e todos. O profeta Ageu escreveu que o Senhor dos Exércitos disse: "minha é a prata e meu é o ouro" (Ageu 2.8). Desde os tempos de Moisés havia a compreensão que "é Ele que te dá força para adquirires riquezas..." (Deuteronômio 8.18)

Vamos apontar alguns princípios bíblicos sobre finanças e citar referências selecionadas para fundamentar esses princípios. Comentários adicionais se fazem desnecessários. Abra seu coração e deixe o Espírito de Deus revelar em sua vida a aplicação de cada princípio desses para não cair na insensatez.

Em relação a você mesmo

1. Viva do seu trabalho - Efésios 4.28: "Aquele que furtava, não furtes mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir o necessitado". - Salmo 128.2: "Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás e tudo te irá bem". - 1 Tessalonicenses 4.10-12: "Contudo, vos exortamos, irmãos, a progredirdes cada vez mais e a diligenciardes por viver tranqüilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos, de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar".

2. Não viva à custa dos outros - 2 Tessalonicenses 3.7-8,10,12: "...pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão a custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós ...Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma...A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão..."

3. Planeje seus gastos - planejar vem antes de gastar! - Lucas 14.28: "Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?"

4. Invista no que é necessário - Isaías 55.2: "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares".

5. Contente-se com o que tem - 1 Timóteo 6.6-8: "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com o que vestir, estejamos contentes".

6. Não tenha apego ao dinheiro - 1 Timóteo 6.9-10: "Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores".

7. Não seja servo do dinheiro - Mateus 6.24: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de se aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza".

Em relação à família


8. Cuide de sua família - 1 Timóteo 5.8: "Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente".

9. Guarde para seus filhos - 2 Coríntios 12.14: "Eis que pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado, pois não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos". Provérbios 13.22a: "O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos".

Em relação a Deus

10. Reconheça que tudo vem dele - 1 Crônicas 29.14: "Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos".

11. Honre-o com seus bens - Provérbios 3.9-10: "Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda, e se encherão fartamente os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares".

12. Mantenha uma posição de fé e confiança - Mateus 6.25ss: "Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?... O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso".

Em relação aos outros

13. Nunca fique devendo nada a ninguém - Romanos 13.7-8: "Pagai a todos o que lhes é devido: a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor". Provérbios 22.7b: "O que toma emprestado é servo do que empresta".

14. Seja fiel com compromissos assumidos - 1 Coríntios 4.1-2: "Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel".

15. Pague os impostos e tributos devidamente - Romanos 13.6-7: "Por este motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhe é devido; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra".

16. Seja fiel com a propriedade do outro - Lucas 16.12: "Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?"

17. Muito cuidado ao ser fiador de alguém - Provérbios 11.15: "Quem ficar como fiador de qualquer um acabará chorando. Será melhor não se comprometer".

18. Seja generoso em dar e repartir - 1 Timóteo 6.18: "Mande que façam o bem, que sejam ricos em boas ações, que sejam generosos e estejam prontos para repartir com os outros aquilo que eles têm".
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site http://www.institutojetro.com/ e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Encontrado Muro de Neemias!

Olá Pessoal! Estou de volta após um período de festas e férias!!! Com muita energia e disposição para este ano de 2010. Desejo à todos um excelente ano o ano todo com Jesus!

E retorno trazendo uma matéria muito interessante sobre arqueologia bíblica, ciência que eu amo tanto... Porque recentemente foi encontrado o muro que Neemias construiu. Vamos lá?


Ruínas de uma muralha da época do profeta Neemias foram descobertas em uma escavação arqueológica na antiga cidade de Jerusalém de Davi, reforçando recentes afirmações de que o palácio do rei Davi foi encontrado no local, afirmou uma arqueóloga israelense.

A parte do muro de Neemias de 2.500 anos, localizado fora da porta do monturo e os muros da Cidade Velha em frente ao Monte das Oliveiras, foi datado a partir de cerâmicas encontradas durante uma escavação recente no local, disse a arqueóloga da Universidade Hebraica Dra. Eilat Mazar .

A arqueóloga, reconhecida internacionalmente pela sua escavação recente que pode ter descoberto o palácio do rei bíblico Davi, foi capaz de datar o muro à Neemias como resultado de uma escavação realizada debaixo de uma torre próxima, que foi previamente datado o período dos Hasmoneus (142-37 aC), mas a que surge agora foi construído séculos anteriores.


Como resultado da escavação, tanto na seção de 30m do muro e uma parte de 6x3m da torre anteriormente descoberta, foram datados do século V aC, com base nas cerâmicas encontradas durante a escavação sob a torre, disse ela.
Dezenas de bolhas, pontas de seta e selos da época também foram descobertos durante as escavações.

"Essa descoberta abre um novo capítulo na história de Jerusalém", disse Mazar. "Até agora, nunca tivemos uma tal riqueza de achados arqueológicos do período de Neemias".

Neemias, que viveu durante o período em que Judá era uma província do Império Persa, chegou a Jerusalém como governador, em 445 aC, com a permissão do rei persa, determinado a reconstruir e restaurar a cidade desolada depois da destruição do Primeiro Templo pelos babilônios um século antes, em 586 aC.

Os persas haviam conquistado o império babilônico que havia destruído Jerusalém e levado a maioria dos habitantes de Judá para o cativeiro no atual Iraque.

A Bíblia relata que, apesar da resistência dos vizinhos hostis que tinham ocupado a área em torno de Jerusalém, na ausência dos judeus, a muro inteiro foi concluído em um rápido período de 52 dias.

A torre no local encontra-se na parte de trás das paredes do palácio de Mazar descobertas no local há dois anos, indicando que o palácio deve ter sido construído primeiro e reforça a tese de que o local era de fato o palácio do rei Davi, disse ela.

As escavações de três anos esttá sendo patrocinada pelo Centro de Salém, um instituto de pesquisas conservador de Jerusalém, onde Mazar atua como pesquisadora sênior e a ala direita da Fundação Cidade de Davi, que promove a colonização judaica em toda Jerusalém Oriental.

Fonte: http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1195546753493&pagename=JPArticle%2FShowFull