Por Márcio de Souza
Pensa bem, quem é o cara mais underground que você conhece? Jello Byafra do Dead Kennedys? João Gordo do ratos de porão? Antoine Lavey da Igreja de satanás? Esses caras são fichinha perto do cara mais underground que eu conheço. Esse camarada, andou por aí nos piores recantos e submundos que poderiam ser freqüentados, teve encontros com todo tipo de gente, é amigo de prostitutas, enfim, o cara era “sangue bom”.
Viveu de forma a causar inveja a muito aventureiro, conhece o ser humano como ninguém e domina as formas de pensar de todo tipo de grupo, sabe lidar com qualquer um. Mas sabe o que é mais maneiro nisso tudo: Ele jamais negociou seus valores. Todos os citados acima, se venderam pra alguma estrutura. Vejamos: Jollle Byafra, virou comentarista pop e político, João Gordo foi fazer programinhas na MTV, Antoine Lavey não passa de um impostor que compilou tudo que Aleyster Crowley escreveu. Mas esse camarada, o nazareno chamado Jesus, Nunca negociou seus valores e a Bíblia diz dele o seguinte: Jesus cristo é o mesmo ontem, hoje e será eternamente.
Nele não há variação de valores! Que sejamos imitadores dEle que não negociou a missão e não dos caras que se diziam os tais e se venderam por umas merrecas.
E no mais, tudo na mais santa paz!
***
Postado por Márcio de Souza, no Púlpito Cristão
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A Vitória é Nossa - Sermão de Billy Graham
Tradução de João Cruzué
Nosso maior inimigo é a morte. A morte implica em certo temor. A Bíblia diz que: "O aguilhão da morte é o pecado," e a partir do momento em que o primeiro casal sepultou seu filho em uma cova, as pessoas vêm temendo a morte. É o grande monstro misterioso cujos grandes dedos gelados fazem muitos se estremecerem aterrorizados.
O testemunho unânime da história é que a morte é inevitável. Gerações vêm e vão, e cada uma tem deitado seus mortos na tumba.
A Bíblia sempre relaciona a morte com o pecado. Ela diz que: "Como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim a morte infectou a todos os homens porquanto todos pecaram."
Estamos procurando prolongar a vida mediante fórmulas químicas nos laboratórios científicos de todo o mundo. Mas até que a ciência não pode encontrar uma solução para o problema da morte. Ainda assim, os cientistas descobriram um segredo que prolonga a vida terrena, ao mesmo tempo só conseguiriam êxito em estender nossos dias de tristeza e aflição.
Centenas de filósofos de todas as épocas têm procurado esquadrinhar mais e além do véu da morte. Suas especulações enchem volumes com respeito às possibilidades de vida além da sepultura.
A morte ronda entre ricos e pobres, eruditos e ignorantes. A morte não faz distinção de raça, cor nem credo. Suas sombras nos acercam dia e noite. Nunca sabemos quando chegará o momento temido.
Procuramos dissimular o desastre custeando um seguro de vida, e temos inventado outros mecanismos para tornar mais confortáveis nossos últimos dias; todavia sempre está presente a dura realidade da morte.
Muitos se perguntam: Há alguma esperança? Existe alguma porta de escape? Há uma possibilidade de imortalidade?
Não vou levá-los a um laboratório científico, nem à aula de um filósofo, nem ao consultório de um psicólogo. Em seu lugar, vou levá-lo à tumba vazia de José de Arimateia. Maria, Maria Madalena e Salomé tinham ido à tumba para ungir o corpo do Cristo crucificado. Elas ficaram surpresas ao ver a tumba vazia. Um anjo se colocou ao lado do sepulcro e lhes disse: "Buscais a Jesus nazareno? E logo adiantou: Ele ressuscitou, não está mais aqui."
Esta foi a maior notícia que o mundo jamais tinha ouvido. Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos, como havia prometido.
A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade primordial da fé cristã. Ela descansa na mesma raiz do Evangelho. Sem uma fé na ressurreição não pode haver salvação pessoal. A Bíblia diz: "Se confessares com tua boca que Jesus é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos, serás salvo." Temos que crer nisto ou nunca poderemos ser salvos.
Para muitas pessoas a ressurreição tem chegado a ser pouco mais que um símbolo consolador da imortalidade da alma. Porém, a ressurreição abarca muito mais que a perpetuidade da vida. Crer na imortalidade por si mesma poderia ser algo trágico e horrível. A Bíblia ensina que a fé deve ser acompanhada de uma segura convicção de que Deus uma existência eterna em sua presença gloriosa, através do conhecimento pessoal de seu Filho.
Começamos com o fato de que ao terceiro dia, Jesus Cristo havia ressuscitado dos mortos, saiu do sepulcro e apareceu aos desanimados e assombrados discípulos que haviam perdido toda a esperança de revê-lo. Sem nossa aceitação da realidade da ressurreição, essa celebração não é mais que uma ilusão. Como escreveu o apóstolo Paulo há muito tempo: "E se Cristo não ressuscitou, então é vã nossa pregação e vã também será a nossa fé"
Quando se contempla a ressurreição de Cristo como um feito histórico, o Domingo da Ressurreição se converte no dia dos dias e se deve reconhecer e celebrar como a maior vitória de todos os tempos.
A ressurreição foi, em um sentido, uma vitória suprema para a raça humana. Foi uma vitória sobre a morte: "Mas agora Cristo tem ressuscitado dos mortos; e foi feito as primícias dos que dormem." Sua ressurreição dos mortes é a garantia que também para nós a sepultura será aberta e que seremos também ressuscitados: Porque assim como em Adão todos morreram, também em Cristo todos serão vivificados."
A Ressurreição foi também uma vitória sobre o pecado: "O salário do pecado é a morte." O pecado de Adão no jardim do Éden teve como resultado a culpa, a condenação e a separação da presença de Deus. De fato, ali também se deu a gloriosa promessa de que apareceria a semente da mulher, e que Deus poria inimizade entre sua semente (Cristo) e a serpente (Satanás).
No conflito resultante, a semente da mulher seria ferida no calcanhar, porém a troca feriria a cabeça da serpente, infligindo-lhe uma chaga mortal. Isto se cumpriu e manifestado abertamente na ressurreição de Cristo.
A ressurreição também nos dá vitória sobre as dúvidas. Parece que há milhares de cristãos escravos das dúvidas. Não quero dizer que tais pessoas duvidam da existência de Deus ou das verdades bíblicas. Podemos aceitar tudo isso enquanto seguimos duvidando em nossa relação pessoa com o Deus em quem professamos crer. Algumas pessoas têm dúvidas quanto ao perdão de seus pecados, outras duvidam que sua esperança de ir ao céu, e ainda outras desconfiam de sua própria experiência interior.
Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma série de assombrosas afirmações e promessas a seus discípulos, que podem ter lhes parecido inacreditáveis enquanto ele estava no sepulcro. Jesus lhes havia dito: "Eu vim para que tenham vida... todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente." Porém agora ele que havia feito essas promessas estava morto, e o sepulcro estava fechado sobre aquele que havia prometido vida eterna a todos os que creram nele. SE ele não tivesse ressuscitado, teríamos motivos suficientes para duvidar da validade de suas promessas.
Mas quando ele saiu do sepulcro, todas suas promessas e suas palavras saíram com ele e hoje vivem em gloriosa vitalidade, poder e autoridade.
A ressurreição é também uma garantia da vitória sobre nossos temores. Os temores são íntimos aliados das dúvidas. O presidente da faculdade de história de uma de nossas grandes universidades uma vez me confidenciou esta opinião: "Nós temos nos convertido em uma nação de covardes." Não aceitei sua declaração, porém ele arguiu que muitas pessoas têm se mostrado resistentes a seguir um curso não se trata de algo popular. Inclusive se estamos convencidos de que algo é correto, procuramos não nos comprometer porque ficamos com temor. Se as probabilidades nos favorecem, nos colocamos a seu favor, porém se implica em algum risco em defender o que é correto, procuramos nos colocar a salvo.
Você que tem medo da morte, medo de perder a saúde ou de perder os amigos, examine as palavras de Paulo: "Porque Deus não nos tem dado um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de domínio próprio." Deus nos tem dado uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. Este e outras passagens similares assinalam o fato de que nenhum cristão tem razão alguma perante os olhos da vontade de Deus; "Se Deus é por nós, quem será contra nós.
O poder do Espírito Santo levantou o corpo de Cristo dentre os mortos. Esse mesmo Espírito Santo, agora operando em nós, pode nos livrar dos poderes da ansiedade e do temor, e fazer com que nos regozijemos na segura e gloriosa esperança que ele tem preparado para nós.
A ressurreição nos garante a vitória em nosso dia a dia. A vitória que Cristo conquistou para nós quando ressuscitou do sepulcro pode ser vista em nossa vida diária. Pode ser manifesta em nós e por meio de nós em todo lugar, e em toda circunstância pelo seu poder ressuscitador para a glória de Deus.
Podemos estar conscientes cada dia de seu poder vitorioso operando em nós, por nós e por meio de nós para sua glória. Podemos exclamar como o apóstolo Paulo: "Mas graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo".
Se você fizer este compromisso com Cristo hoje, por favor, conte-nos a respeito.
cruzue@gmail.
Fonte: http://www.billygraham.org/
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
O Catolicismo Romano e a intercessão pelos mortos
Renato Vargens
A Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.
Para os católicos romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44. Entretanto, nós protestantes, não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e sim as doutrinas das Sagradas Escrituras.
Ora, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).
Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.
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Fonte: Blog do Renato Vargens
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terça-feira, 27 de outubro de 2009
Ex-paquito faz trabalho humanitário no ‘pior lugar do mundo’
Alexandre Canhoni, que foi o paquito Xand, vive há oito anos no Níger.
País com o pior IDH do planeta 'não tem nada', contou em entrevista ao G1.
Daniel Buarque
Do G1, em São Paulo
O objetivo de Alexandre Canhoni era ajudar as pessoas que vivem no pior lugar do mundo. Depois de ter atuado na TV como paquito do "Xou da Xuxa" e de ter deixado a carreira musical de lado para se tornar evangélico, ele tinha se decidido a viajar para algum lugar como Iraque, Paquistão, Serra Leoa, países em conflito em que a população sofria, e fazer trabalho humanitário. Foi quando ouviu falar do Níger, último colocado do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, pela primeira vez. “Perguntei o que tinha por lá, e me disseram que ‘nada’”, contou, em entrevista ao G1, por telefone. Então, ele decidiu se mudar para Niamey, capital do país africano com a pior qualidade de vida do mundo, onde vive há oito anos.
“O país não tinha realmente nada”, contou. “Só agora chegaram detectores de metais no aeroporto, a previsão é de que chegue cartão de crédito daqui a cinco anos, há apenas três restaurantes e a cultura muçulmana é bem radical. Não tem cinema, são pouquíssimas as televisões, que normalmente têm uso comunitário e o que mais passa são programas religiosos islâmicos”, disse. Na capital, segundo ele, que hoje tem 38 anos, há algumas avenidas de asfalto e dois lugares com internet, como lan houses. A energia elétrica vem da Nigéria e muitas vezes falta. “Uma vez ficamos dois dias sem energia elétrica e perdemos muita comida que tínhamos em nossa geladeira.”
Localizado no oeste africano, logo abaixo do deserto do Saara (parte do território fica no deserto), o Níger ficou em 182º lugar no ranking de qualidade de vida, com IDH de 0,34, pior que o do Afeganistão, palco de uma ação militar comandada pelos Estados Unidos. A população de 15,3 milhões de nigerinos tem uma expectativa de vida de apenas 52 anos, e apenas 28% deles são alfabetizados. Trata-se de um dos países mais pobres do mundo, com Produto Interno Bruto per capita anual de apenas US$ 700 (cerca de R$ 1.200) (o do Brasil é de US$ 10.200, quase R$ 17.500, segundo a mesma fonte, a CIA).
Apesar da pobreza, segundo Canhoni, há também pessoas muito ricas no país, que vivem da exploração de urânio e petróleo e que chegam a serviço de multinacionais que, segundo Canhoni, não ajudam no desenvolvimento local. O problema é que há um abismo entre os ricos e os pobres, sem uma classe média, e o preço das coisas à venda é muito alto. “Um litro de leite nos dois únicos mercados custa o equivalente a R$ 6, um quilo de tomate pode chegar a R$ 25. Quanto mais pobre é o país, mais caras são as coisas. Não adianta levar dinheiro e a gente leva do Brasil o máximo de coisa que a gente pode. As pessoas são ou muito pobres ou muito ricas. Vivemos em um dos melhores bairros, mas em frente a nossa casa há barracos em que vivem muitas pessoas que ajudamos. É um contraste muito pior de que o tradicional de prédio de luxo e favela, que se vê no Brasil”, disse.
Segundo ele, os empregos são raríssimos. As pessoas normalmente trabalham como guardas na frente da casa de estrangeiros e ganhando muito pouco, que dá no máximo para comer. Alguns oferecem serviços de turismo, também, levando as pessoas para conhecer o deserto do Saara. “Gostaríamos de incentivar a formação de emprego atraindo empresas para lá, e com algo como uma central de reciclagem de lixo.”
Brasileiros e ajuda
Canhoni é um dos criadores do grupo Ministério Guerreiros de Deus, que diz ser uma ONG aberta à participação de todos que queiram ajudar a população em dificuldade, não apenas uma instituição religiosa. No apoio que oferece à população carente, ele trabalha a nutrição e a formação de crianças e mulheres, sempre com trabalho religioso e leitura de mensagens bíblicas, contou. Esse tipo de ação em um país majoritariamente muçulmano (80%, segundo a CIA), faz com que sejam alvo de ataques e ameaças. “Chegaram a apedrejar nossa casa”, contou.
Visite o site do grupo Guerreiros de Deus
O grupo mora na capital, em uma casa alugada. Comprar imóvel por lá é muito caro, segundo ele. A casa é usada como moradia e abriga projetos de nutrição, aulas de músicas, marcenaria, cultos e atividades esportivas. O grupo também ensina mulheres a costurar, pintar e fazer artesanato. Canhoni disse que há também uma série de grupos internacionais que fazem projetos humanitários também. “Alguns só distribuem comidas, outras traduzem a Bíblia, mas somos pioneiros em dar uma apoio total de alimentação, lazer e formação de crianças carentes”, disse.
Entre as pessoas que atuam no trabalho humanitário, ele disse haver nove brasileiros. O país não tem uma representação oficial do Itamaraty, e a embaixada que cuida das relações com o Níger fica localizada na Nigéria – a região tem registro de 270 brasileiros entre os dois países, além de Burkina Faso. “Temos um conselho brasileiro de missionários no Níger. Sentimos falta de uma representação do Brasil, que está se tornando conhecido pelo nosso trabalho. Eles têm visto nossa bandeira, nossa cultura, mas falta representação oficial", disse.
Coisas boas no pior lugar
Em um país sem “nada”, Canhoni disse ver o lado positivo nas pessoas, os nigerinos, que são receptivos e buscam melhorar um pouco sua vida. “Elas são pobres, não têm muita expectativa, mas são boas, se aproximam dos estrangeiros, buscam sair dessa situação horrível em que se encontram.” Pela pobreza, a corrupção é evidente, e maior de que no Brasil, segundo ele. “Mas não tem problemas de roubo como no Brasil. A lei islâmica é muito rigorosa, então é raro ver as pessoas fazerem isso. Elas têm uma consciência de não pegar o que não é delas, mesmo com toda a pobreza. As pessoas param para rezar, deixam o dinheiro de lado, mas não ocorre roubo.”
Canhoni conta que quem está no Níger para trabalhar com ajuda humanitária acaba não tendo tempo livre para lazer, então não sente falta disso. “Desde as 7h da manhã estamos ajudando eles, e trabalhamos até a noite.” Depois de oito anos ivendo assim, ele diz que sua expectativa é ficar lá até que o país saia da lista dos dez últimos países do mundo. “Ainda queremos montar escolas, centros esportivos, continuar desenvolvendo este trabalho para ajudar na vida difícil deles.”
País com o pior IDH do planeta 'não tem nada', contou em entrevista ao G1.
Daniel Buarque
Do G1, em São Paulo
Alexandre Canhoni, o ex-paquito Xand, e crianças que ajuda em trabalho humanitário no Níger (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
O objetivo de Alexandre Canhoni era ajudar as pessoas que vivem no pior lugar do mundo. Depois de ter atuado na TV como paquito do "Xou da Xuxa" e de ter deixado a carreira musical de lado para se tornar evangélico, ele tinha se decidido a viajar para algum lugar como Iraque, Paquistão, Serra Leoa, países em conflito em que a população sofria, e fazer trabalho humanitário. Foi quando ouviu falar do Níger, último colocado do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, pela primeira vez. “Perguntei o que tinha por lá, e me disseram que ‘nada’”, contou, em entrevista ao G1, por telefone. Então, ele decidiu se mudar para Niamey, capital do país africano com a pior qualidade de vida do mundo, onde vive há oito anos.
“O país não tinha realmente nada”, contou. “Só agora chegaram detectores de metais no aeroporto, a previsão é de que chegue cartão de crédito daqui a cinco anos, há apenas três restaurantes e a cultura muçulmana é bem radical. Não tem cinema, são pouquíssimas as televisões, que normalmente têm uso comunitário e o que mais passa são programas religiosos islâmicos”, disse. Na capital, segundo ele, que hoje tem 38 anos, há algumas avenidas de asfalto e dois lugares com internet, como lan houses. A energia elétrica vem da Nigéria e muitas vezes falta. “Uma vez ficamos dois dias sem energia elétrica e perdemos muita comida que tínhamos em nossa geladeira.”
Localizado no oeste africano, logo abaixo do deserto do Saara (parte do território fica no deserto), o Níger ficou em 182º lugar no ranking de qualidade de vida, com IDH de 0,34, pior que o do Afeganistão, palco de uma ação militar comandada pelos Estados Unidos. A população de 15,3 milhões de nigerinos tem uma expectativa de vida de apenas 52 anos, e apenas 28% deles são alfabetizados. Trata-se de um dos países mais pobres do mundo, com Produto Interno Bruto per capita anual de apenas US$ 700 (cerca de R$ 1.200) (o do Brasil é de US$ 10.200, quase R$ 17.500, segundo a mesma fonte, a CIA).
Apesar da pobreza, segundo Canhoni, há também pessoas muito ricas no país, que vivem da exploração de urânio e petróleo e que chegam a serviço de multinacionais que, segundo Canhoni, não ajudam no desenvolvimento local. O problema é que há um abismo entre os ricos e os pobres, sem uma classe média, e o preço das coisas à venda é muito alto. “Um litro de leite nos dois únicos mercados custa o equivalente a R$ 6, um quilo de tomate pode chegar a R$ 25. Quanto mais pobre é o país, mais caras são as coisas. Não adianta levar dinheiro e a gente leva do Brasil o máximo de coisa que a gente pode. As pessoas são ou muito pobres ou muito ricas. Vivemos em um dos melhores bairros, mas em frente a nossa casa há barracos em que vivem muitas pessoas que ajudamos. É um contraste muito pior de que o tradicional de prédio de luxo e favela, que se vê no Brasil”, disse.
Segundo ele, os empregos são raríssimos. As pessoas normalmente trabalham como guardas na frente da casa de estrangeiros e ganhando muito pouco, que dá no máximo para comer. Alguns oferecem serviços de turismo, também, levando as pessoas para conhecer o deserto do Saara. “Gostaríamos de incentivar a formação de emprego atraindo empresas para lá, e com algo como uma central de reciclagem de lixo.”
Brasileiros e ajuda
Canhoni é um dos criadores do grupo Ministério Guerreiros de Deus, que diz ser uma ONG aberta à participação de todos que queiram ajudar a população em dificuldade, não apenas uma instituição religiosa. No apoio que oferece à população carente, ele trabalha a nutrição e a formação de crianças e mulheres, sempre com trabalho religioso e leitura de mensagens bíblicas, contou. Esse tipo de ação em um país majoritariamente muçulmano (80%, segundo a CIA), faz com que sejam alvo de ataques e ameaças. “Chegaram a apedrejar nossa casa”, contou.
Visite o site do grupo Guerreiros de Deus
O grupo mora na capital, em uma casa alugada. Comprar imóvel por lá é muito caro, segundo ele. A casa é usada como moradia e abriga projetos de nutrição, aulas de músicas, marcenaria, cultos e atividades esportivas. O grupo também ensina mulheres a costurar, pintar e fazer artesanato. Canhoni disse que há também uma série de grupos internacionais que fazem projetos humanitários também. “Alguns só distribuem comidas, outras traduzem a Bíblia, mas somos pioneiros em dar uma apoio total de alimentação, lazer e formação de crianças carentes”, disse.
Entre as pessoas que atuam no trabalho humanitário, ele disse haver nove brasileiros. O país não tem uma representação oficial do Itamaraty, e a embaixada que cuida das relações com o Níger fica localizada na Nigéria – a região tem registro de 270 brasileiros entre os dois países, além de Burkina Faso. “Temos um conselho brasileiro de missionários no Níger. Sentimos falta de uma representação do Brasil, que está se tornando conhecido pelo nosso trabalho. Eles têm visto nossa bandeira, nossa cultura, mas falta representação oficial", disse.
Coisas boas no pior lugar
Em um país sem “nada”, Canhoni disse ver o lado positivo nas pessoas, os nigerinos, que são receptivos e buscam melhorar um pouco sua vida. “Elas são pobres, não têm muita expectativa, mas são boas, se aproximam dos estrangeiros, buscam sair dessa situação horrível em que se encontram.” Pela pobreza, a corrupção é evidente, e maior de que no Brasil, segundo ele. “Mas não tem problemas de roubo como no Brasil. A lei islâmica é muito rigorosa, então é raro ver as pessoas fazerem isso. Elas têm uma consciência de não pegar o que não é delas, mesmo com toda a pobreza. As pessoas param para rezar, deixam o dinheiro de lado, mas não ocorre roubo.”
Canhoni conta que quem está no Níger para trabalhar com ajuda humanitária acaba não tendo tempo livre para lazer, então não sente falta disso. “Desde as 7h da manhã estamos ajudando eles, e trabalhamos até a noite.” Depois de oito anos ivendo assim, ele diz que sua expectativa é ficar lá até que o país saia da lista dos dez últimos países do mundo. “Ainda queremos montar escolas, centros esportivos, continuar desenvolvendo este trabalho para ajudar na vida difícil deles.”
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Como a Bíblia pode ser infalível se ela foi escrita por humanos falíveis? Mas, se ela não é infalível, como podemos aceitá-la como a verdade literal?
Não há nenhuma razão pela qual a Bíblia, um livro escrito por seres humanos falíveis, não possa ser infalível. Afinal de contas, mesmos seres humanos falíveis podem fazer coisas certas algumas vezes, e em especial se forem supervisionados por Alguém que é infalível.
Os cristãos não afirmam que os homens que escreveram os livros da Bíblia estavam sempre certos em tudo que disseram ou fizeram. Nós simplesmente acreditamos que a Bíblia está certa quando ela afirma que Deus guiou estes homens em sua tarefa de escrever as Escrituras de modo que o resultado é um livro infalível. O apóstolo Pedro indubitavelmente disse muitas coisas erradas durante sua vida, mas Deus não permitiu que ele cometesse nenhum erro quando ele escreveu suas duas epístolas.
2 Timóteo 3:16 contém a afirmação clássica de que a Bíblia foi produzida por Deus e não por homens:
Toda Escritura é inspirada por Deus, e é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça.
Ryrie explica o conceito de inspiração:
A supervisão divina sobre os autores humanos de modo que, usando suas personalidades individuais, eles compuseram e registraram sem erro a revelação de Deus ao homem nas palavras dos autógrafos originais. (Charles Ryrie, A Survey of Bible Doctrine. Chicago: Moody Press, 1927, p. 38)
Nós não sabemos exatamente como Deus trabalhou para cumprir o seu propósito de nos prover com uma Bíblia totalmente acurada. Mas 2 Pedro 1:21 nos fornece algum esclarecimento:
Nenhuma profecia jamais foi dada por vontade humana, mas homens santos, movidos pelo Espírito Santo, falaram de Deus.
A palavra “movidos” que aparece neste versículo é também usada em Atos 27:15 para descrever a grande tempestade que tirou o navio em que o apóstolo Paulo se encontrava de seu curso no Mediterrâneo. As pessoas no navio podiam passar o tempo como desejassem, seja trabalhando ou se lamentando, mas a tempestade é que determinaria seu destino final. Similarmente, Deus guiou os escritores bíblicos para produzir exatamente a mensagem que ele desejava.
Como posso ter certeza de que a Bíblia está falando a verdade?
Mais informações:
Kenneth Boa, God, I Don't Understand (Wheaton: Victor Books, 1971).
Henry Thiessen, Lectures in Systematic Theology, rev. ed. (Grand Rapids: Eerdmans, 1979).
Autor: Dr. John Bechtle
Copyright © 1996, Eden Communications, Todos os direitos reservados - exceto como notado na página “Usos e Copyright” que granjeia aos usuários da ChristianAnswers.Net direitos generosos de usarem esta página em suas casas, em seu testemunho pessoal, em suas escolas e igrejas.
http://www.christiananswers.net/
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Os cristãos não afirmam que os homens que escreveram os livros da Bíblia estavam sempre certos em tudo que disseram ou fizeram. Nós simplesmente acreditamos que a Bíblia está certa quando ela afirma que Deus guiou estes homens em sua tarefa de escrever as Escrituras de modo que o resultado é um livro infalível. O apóstolo Pedro indubitavelmente disse muitas coisas erradas durante sua vida, mas Deus não permitiu que ele cometesse nenhum erro quando ele escreveu suas duas epístolas.
2 Timóteo 3:16 contém a afirmação clássica de que a Bíblia foi produzida por Deus e não por homens:
Toda Escritura é inspirada por Deus, e é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça.
Ryrie explica o conceito de inspiração:
A supervisão divina sobre os autores humanos de modo que, usando suas personalidades individuais, eles compuseram e registraram sem erro a revelação de Deus ao homem nas palavras dos autógrafos originais. (Charles Ryrie, A Survey of Bible Doctrine. Chicago: Moody Press, 1927, p. 38)
Nós não sabemos exatamente como Deus trabalhou para cumprir o seu propósito de nos prover com uma Bíblia totalmente acurada. Mas 2 Pedro 1:21 nos fornece algum esclarecimento:
Nenhuma profecia jamais foi dada por vontade humana, mas homens santos, movidos pelo Espírito Santo, falaram de Deus.
A palavra “movidos” que aparece neste versículo é também usada em Atos 27:15 para descrever a grande tempestade que tirou o navio em que o apóstolo Paulo se encontrava de seu curso no Mediterrâneo. As pessoas no navio podiam passar o tempo como desejassem, seja trabalhando ou se lamentando, mas a tempestade é que determinaria seu destino final. Similarmente, Deus guiou os escritores bíblicos para produzir exatamente a mensagem que ele desejava.
Como posso ter certeza de que a Bíblia está falando a verdade?
Mais informações:
Kenneth Boa, God, I Don't Understand (Wheaton: Victor Books, 1971).
Henry Thiessen, Lectures in Systematic Theology, rev. ed. (Grand Rapids: Eerdmans, 1979).
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