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sexta-feira, 9 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Livro de Eli

Por: Angélica Fernandes de Oliveira Vitalino

Uma rara crítica cristã

É muito bom poder fazer opções entre os filmes em cartaz... Sim, porque na maioria das vezes, nós, cristãos, não temos esse privilégio. Filmes carregados de misticismo e mentiras maliciosas lotam as telas e não são adequados aos cristãos.

Estreou esta semana o filme “O Livro de Eli” protagonizado por ninguém menos que nosso irmão Denzel Washington. A trama do filme é despretenciosa e simples, porém agrada ao paladar cristão: Eli é um andarilho solitário que pretende levar o último dos exemplares de uma Bíblia ao oeste americano. O cenário é uma terra desolada por uma guerra – que o filme não se presta a contar os detalhes – em um cenário futurista.

A filmagem realizada no deserto mexicano permitiu uma fotografia azulada quase monocromática, mundo perceptivelmente arrasado pela falta de mordomia humana. Em todo o percurso do filme, Eli salta com textos bíblicos que deixam a trama ainda mais densa e familiar.

A história é cheia de metáforas bastante compreensíveis para aqueles familiarizados com a Palavra. A começar pela destreza notável do personagem em lidar com uma espada afiadíssima que porta, maior responsável pelas fortes cenas de violência esquartejante: “cortante e penetrante” (Hb 4.12). A analogia é clara.

Também a maldade humana é cruelmente revelada – homens agindo quase que irracionalmente revelam uma ‘involução moral’ –, teoria pouco aceita nesses atuais dias, entretanto apregoada na Palavra em 2 Timóteo 3.1-2: “ Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem…”.

Um outro aspecto que nos chama a atenção é o fato de o vilão déspota Carnegie (Gary Oldman) ter uma real obsessão pelo livro, alegando que este o dará poderes de manipulação e sedução de massa, fazendo menção aos falsos profetas do seio eclesiástico da última geração na Terra : “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo” (2 Co 11.13). O antagonista detém o poder sobre sua terra porque possui acesso a água, extremamente escassa nesse cenário futurista. A água, essencial à vida, é ainda mais desejada por Carnegie, o que mostra o poder valioso que o livro tem.

É inspirador o fato do cuidado sobrenatural na vida de Eli que, por trinta longos anos, é o guardião desse livro. Salvo o lado hiperbólico e ficcional, comuns aos filmes de aventura, o protagonista é milagrosamente salvo de ataques de canibais e mercenários e conservado em vida. Tudo sob incríveis efeitos sonoros. Ele anda com um destino certo – o oeste – e também é precisa a sua missão (Isaías 46.3-4: “Vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e sois levados desde a madre e até a velhice, eu serei o mesmo, e ainda até as cãs eu vos carregarei; eu vos fiz, e eu vos levarei”).

É óbvio, também, o enaltecimento da Palavra, que a todo custo é preservada por Eli. A visão grandiosa e gloriosa de que ela trará salvação é explícita e faz com que a glória de todas as bibliotecas, quando comparadas a este único livro, diante de seus ensinamentos eternos, seja desprezível e vã.

A lição do sacrifício de Eli em função de algo que realmente vale a pena é clara. Eli, com todos os perigos desfavoráveis de sua missão, é um lutador diligente e treinado com técnicas de defesa e sobrevivência. A correlação entre o esforço do personagem e o andar cristão de hoje pode ser assim feita: o convite ao combate do bom combate, não sendo possível aos cristãos evitar tal conflito. Uma guerra prevista no tão comentado livro, que exige estratégia e perseverança. Uma guerra de jubiloso fim com vitória prometida àqueles que corajosa e sacrificialmente se entregam aos planos de Deus.


• Angélica Fernandes de Oliveira Vitalino tem formação acadêmica em Letras e Teologia, é professora e psicopedagoga e membro da Igreja Cristã Eterna Aliança em Parnamirim/RN.
Fonte: [ Ultimato ]
Via: [Bereianos]

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pastores presos nas ferragens de acidente louvam à Deus com hinos e levam os bombeiros às làgrimas.

Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica.


Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II , na Serra.


Os veículos - cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey - bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.


Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica - Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão - de uma empresa de cerveja - não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.


Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.


O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.


Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.


A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.


O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.


O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.


As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!


Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!


Minh'alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!


E quando Cristo,
Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei
Morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei, meu Rei,
Meu Deus de ti!
Aos poucos suas vozes foram silenciando- se para sempre.


As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão .


Notícia disponível no O Galileo


Postou Zé Luís no Genizah, confessando que os olhos marejaram ao ler o artigo

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Take 6 cantando Cordeiro de Deus ao vivo nesta Páscoa

O grupo vocal Take 6 mandou bem nesta Páscoa com este hino. Confiram, somente vozes!
Ae Heber, essa é pra você que curte esse tipo de música hein...