Vem agora a segunda parte do intervalo entre a sexta e a sétima trombetas. Não podemos, porém, esquecer que a ênfase é a urgência da proclamação. O evangelho que pregamos tem regime de urgência urgentíssima, não pode ser retardado, demorado. É a necessidade de arrependimento, de conversão, porque Cristo em breve vem. E o verso 6 do capítulo 10 declara, "Já não haverá demora".
Os versículos 3 a 6 deste capítulo dão um retrato da Igreja de Cristo na figura de duas testemunhas, que representam também a totalidade da Igreja, a do Antigo Testamento e a do Novo Testamento. Como são descritas essas duas testemunhas?
¨ "Vestidas de pano de saco", símbolo de humildade e arrependimento (v. 3b);
¨ expelindo fogo pela boca se alguém pretender causar-lhes dano; é figura do poder do evangelho (v. 5a);
¨ tendo autoridade sobre o céu para impedir as chuvas durante a sua pregação, como agente do Todo-Poderoso (v. 6a);
¨ tendo autoridade sobre as águas para convertê-las em sangue, confirmando sua condição de agência do reino de Deus (v. 6b).
Discute-se muito sobre quem seriam as duas testemunhas. Há quem afirme que são Moisés e Elias, até porque ambos exerceram a autoridade de realizar sinais: descer fogo do céu, transformar água em sangue, ou impedir que chovesse.
A verdade é que não é fácil ser testemunha do evangelho de Cristo, razão porque os versos 7 a 9 mencionam que são mortas e expostas à curiosidade do povo. A oposição ao evangelho sempre haverá, pois, "a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará" (v.7). Porém, diz a Escritura Sagrada que Deus não permitirá que nossa alma veja a corrupção, e, deste modo, a gloriosa ressurreição vai acontecer, e o arrebatamento nos levará ao Senhor, como declaram os versos 11 em diante: "... um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, ... e as duas testemunhas ouviram...: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem..."
Não podemos deixar de dizer agora: Glória a Deus! A vitória é dEle que não deixará que nossos corpos vejam a corrupção, e seremos arrebatados como as duas testemunhas o foram. Passou o segundo "ai!"
Walter Santos Baptista, Pastor da Igreja Batista Sião em Salvador, BA
E-Mail: wsbaptista@click21.com.br
Pesquisar no Símbolo do Peixe
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Os 7 Selos, as 7 Trombetas e as 7 Taças

Os primeiros quatro dos sete selos são conhecidos como os quatro calaveiros do Apocalipse. O primeiro selo apresenta o anticristo (Apocalipse 6:1-2). O segundo selo causa grandes guerras (Apocalipse 6:3-4). O terceiro dos sete selos causa fome (Apocalipse 6:5-6). O quarto selo causa pragas, mais fome e mais guerras (Apocalipse 6:7-8).
O quinto selo nos diz daqueles que serão martirizados por sua fé em Cristo durante o fim dos tempos (Apocalipse 6:9-11). Deus escuta o seu clamor por justiça e vai livrá-los na Sua hora certa – na forma do sexto selo, assim como com os julgamentos das trombetas e taças. Quando o sexto dos sete selos é quebrado, um terremoto devastador acontece, causando grande revolta e devastação terrível – juntamente com fenômenos astronômicos incomuns (Apocalipse 6:12-14). Aqueles que sobrevivem estão corretos por clamar: “E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Apocalipse 6:16-17).

A quarta das sete trombetas causam o sol e a lua a se escurecerem (Apocalipse 8:12). A quinta trombeta resulta em uma praga de “gafanhotos demoníacos” que atacam e torturam a humanidade (Apocalipse 9:1-11). A sexta trombeta libera um exército demoníaco que mata um terço da humanidade (Apocalipse 9:12-21). A sétima trombeta evoca os sete anjos com as sete taças da ira de Deus (Apocalipse 11:15-19; 15:1-8)

Apocalipse 16:5-7 declara: “E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores. E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.”
Fonte: http://www.gotquestions.org/
terça-feira, 18 de novembro de 2008
As 7 Igrejas da Ásia - Laodicéia
Este é o último post da série "As 7 Igrejas da Ásia" e estou muito próximo agora para estar junto com a lição da EBD. No meu próximo post já irei falar sobre o tema da aula de domingo passado. Bom proveito do material e parabéns professores da EBD da PIB Jandira pelo excelente trabalho realizado!

(Sobre as figuras 2 e 3 - Antigos tubos de água, no local de Laodicéia. Os tubos eram feitos com blocos cúbicos de pedra, aproximadamente com 90 cm de

Ficando na rota natural de inúmeros viajantes e comerciantes, Laodicéia foi atingida pelo Evangelho em data bem recuada, provavelmente quando Paulo estava morando em Éfeso (At 19:10), e talvez por intermédio de Epafras (Cl 4:12, 13).

Bibliografia. W. M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 1904.
J. D. Douglas (O Novo Dicionário da Bíblia)
Fotos de domínio público na internet.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
As 7 Igrejas da Ásia - Filadélfia


M.J.S.R.
J.D. Douglas (O Novo Dicionário da Bíblia)
Marcadores:
As 7 Igrejas da Ásia,
Filadélfia
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
As 7 Igrejas da Ásia - Sardes



E.M.B.G.
J. D. Douglas - O Novo Dicionário da Bíblia.
De que modo descobertas arqueológicas ajudaram a mostrar a confiabilidade da Bíblia?
Ao longo dos anos, muito criticismo tem sido levantado quanto à confiabilidade histórica da Bíblia. Estes criticismos são usualmente baseados na falta de evidência de fontes externas confirmando o registro bíblico. E sendo a Bíblia um livro religioso, muitos eruditos tomam a posição de que ela é parcial e não é confiável a menos que haja evidência externa confirmando-a. Em outras palavras, a Bíblia é culpada até que ela seja provada inocente, e a falta de evidências externas colocam o registro bíblico em dúvida.
Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:

- A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra "tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.
- Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.
- Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.
As 7 Igrejas da Ásia - Tiatira



(Vd W. M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 1904, capítulos xxiii, xxiv)
M.J.S.R.
J.D. Douglas - O Novo Dicionário da Bíblia.
Assinar:
Postagens (Atom)