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domingo, 17 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
A origem do Natal
Materia produzida por Flavio Siqueira. Aproveitem:
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
As greves, o Mensalão e o Facebook
Por: José Aparecido dos Santos (Cido)
A
era da informação nos permite saber de quase tudo o que acontece no mundo com
uma velocidade sem precedentes na história humana. Tudo isto através do que lemos
e vemos nas redes sociais, blogs, jornais, revistas, tv, mensagens de celular, e
até do que ouvimos sem querer, ou querendo
- como acontece na maioria das vezes –, das conversas dos outros nos trens e
ônibus. Por outro lado, este sem número de informações também produz confusão,
quando não apatia nas pessoas diante de tantas novas. Especificamente sobre o
cenário político, são tantos escândalos e denúncias que o cidadão reage, de
forma confusa em seus sentimentos e opiniões, não conseguindo, na maioria das
vezes, estabelecer qualquer relação com seu cotidiano. Éassustador, mas convenhamos,
quem vai conseguir pensar que tenha algo a ver o voto de um Ministro do Supremo
Tribunal Federal, que faz as vezes de advogado de defesa de um réu acusado de
inúmeros crimes contra o patrimônio público, com o angustiante atraso em
liberar o corpo de um ente querido seu, por parte dos funcionários do IML que
estão em greve.
No
dia 2 de agosto teve início no STF o julgamento de uma série de pessoas
acusadas de fazerem parte de um enorme Esquema de compra de votos de
parlamentares durante
o governo Lula. O ministro Ricardo Lewandowski votou pela absolvição de João
Paulo Cunha, ex-deputado (PT SP), candidato a prefeito nas eleições municipais
em Osasco. Lewandowski foi indicado pelo ex-presidente Lula. Além de não ser
grande surpresa tal posição, ainda teremos votos de outros ministros
intimamente ligados ao Partido dos Trabalhadores, entre eles Dias Toffoli que
já foi advogado do partido e diretamente ligado a José Dirceu, acusado de ser o
mentor do esquema. Mas o que teria a ver a onda de greve deflagada em vários
setores, o corpo preso no IML, o voto do ministro e meu perfil no Facebook? Muito,
muito mesmo.
Um
dia após o voto o ministro declarou: “Eu acho que o juiz não deve ter medo das
críticas”, referindo –se às críticas de alguns setores da imprensa mas,
principalmente, à enxurrada de manifestações que se deram através da internet.
Isto demonstra que muita gente está prestando atenção no que está acontecendo.
Que muitos conseguem processar estas informações e se manifestam repudiando e
questionado a posição de determinadas autoridades. Situação pouco comum, até
então. É justamente aí que entram em cena os assessores de palco, responsáveis
por direcionar os holofotes em um outro sentido.
Não
é novidade para ninguém que as lideranças sindicais estão ligadas ao Partido
dos Trabalhadores. Foram inúmeros os movimentos grevistas no último mês, em
vários setores, gerando um verdadeiro caos à medida em que o momento mais
crítico do julgamento vai se aproximando. Aeroportos, Anvisa, polícia civil, servidores,
professores e tantos quantos forem necessários para que a atenção do cidadão se
volte, se não para as novas notícias, para os problemas que lhe afetam
diretamente. No final, novamente quem paga as contas é o cidadão. Nos sentimos impotentes quando
em 2006 o crime organizado parou São Paulo em ataques contra a PM, em
retaliação à decisão do governo do estado de desmoronar a articulação da facção
criminosa colocando seus líderes em presídios de segurança máxima. Novamente
nos encontramos em uma situação muito parecida, em que supostos líderes de um
dos maiores esquemas de currupção já denunciado na história do nosso país,
correm o risco de serem punidos, um pequeno risco, diga-se de passagem, se
considerarmos o retrospecto de tais julgamentos em nosso país e, principalmente
o compromentimento político e ideológico daqueles que os julgam. Nos vemos
novamente reféns de outro movimento criminoso, que estabelece o caos, não mais
em um estado, mas em todo o país. Exercendo pressão sobre as autoridades,
tentando influenciar no julgamento, a despeito das reivindicações dos
trabalhadores, que se tornam meras moedas de troca nas mesas de negociação.
Em uma investigação criminosa considera-se o modus operandi, ou seja, a forma de agir
do criminoso ou do grupo, para que se possa estabelecer sua relação com outros
possíveis crimes. Penso que isto não deveria ser descartado, tamanha a
semelhança na forma de agir dos dois grupos acima citados. Estabelece-se o caos
e o terror sobre a população na tentativa de determinar as decisões das
autoridades no que diz respeito ao julgamento e tratamento dados aos seus
líderes.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Não quero mais ser Evangélico
Postado por
Equipe Consciência e Fé
Mais um desabafo de alguém que ama a pureza e simplicidade do evangelho, e que por isso cansou de todo esse universo em-vão-gélico. Narrado por Ed René Kivitz. Escute e tire suas próprias conclusões.
(Texto escrito)
Ser
evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e
pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de
membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento
histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado,
controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de
ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no
risco de ser grosseiro.
Não
quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa
notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque,
segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra
especializada ou por 'profissionais da fé'. Voltemos à consciência de
que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de
doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de
que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é
relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o
Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma
leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura
bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios,
no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.
Chega dessa 'diabose'! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome 'meu', mas, o pronome 'nosso'.
Para que os títulos: 'pastor', 'reverendo', 'bispo', 'apóstolo', o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, 'onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei' de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao 'instruí-vos uns aos outros' (Cl 3. 16).
Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: 'Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. '(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras 'todo o Evangelho ao homem... a todos os homens'. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que 'acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos', sem adulterar a mensagem.
Chega dessa 'diabose'! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome 'meu', mas, o pronome 'nosso'.
Para que os títulos: 'pastor', 'reverendo', 'bispo', 'apóstolo', o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, 'onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei' de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao 'instruí-vos uns aos outros' (Cl 3. 16).
Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: 'Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. '(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras 'todo o Evangelho ao homem... a todos os homens'. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que 'acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos', sem adulterar a mensagem.
Fonte: Publicado em 23 de junho de 2003 no site da Rede Sepal, de autoria do Pastor Ariovaldo Ramos.
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